BARCELONA - Espanha - parte 2/4
El Cap de Barcelona - Passeig de Colon -
Era uma escultura do americano Roy Lichtenstein, também produzida para as Olimpíadas de 1992, uma obra surrealista que retratava a cabeça de uma mulher, decorada como um mosaico de azulejos. Lichtenstein procurou criar um estilo similar ao que Antoni Gaudí usava em suas obras.
El Peix – Passeio Marítimo de Barceloneta -
Era uma obra famosa de Frank Gehry, arquiteto canadense que o desenvolvera por conta dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. A escultura tinha 35 m de altura e 54 m de comprimento e era feita com uma trama de aço inoxidável que se parecia com as escamas de um peixe, cujo aspecto variava de acordo com a intensidade e a direção dos raios do sol. Era considerado também um dos ícones da cidade.
Fonte de Montjuic – Plaza de Charles Buïgas, 1 -
Também chamada de Fonte Mágica, fora inaugurada em 1929, durante a Exposição Internacional de Barcelona. Suas águas proporcionavam um lindo espetáculo, que combinado com música e coreografia da própria água era um evento muito procurado e admirado pelos turistas. As apresentações eram denominadas de ”música e cor” e ocorriam em diferentes dias e horários, dependendo da época do ano. As apresentações duravam 15 minutos com 15 de intervalo. Por este motivo, era possível assistir a um novo espetáculo a cada 30 minutos. Não era cobrado ingresso.
Fortaleza de Montjuic e Parque Olímpico - Ctra. de Montjuïc, 66 -
No topo do Parque de Montjuïc existia uma Fortaleza, símbolo da repressão e palco das batalhas vivenciadas por Barcelona. Sua localização privilegiada permitia ver toda a cidade. O Castelo tinha estilo do século XVIII, quando foi remodelado em decorrência dos estragos da Guerra da Sucessão. Para chegar ao topo era possível ir a pé ou pelo teleférico. Na descida a sugestão era seguir à pé pela encosta do Castelo, onde ficava o Museu da Fundação Miró – com obras do famoso artista catalão Joan Miró, e o Passeio Olímpico, com seus enormes ginásios e o Estádio Lluys Companys, o Complexo esportivo e a Pira Olímpica original.
Mercat da Barceloneta - Praça. do Poeta Boscà, 1 -
Fora construído em 1884 e totalmente reformado em 2007 pelo arquiteto Josep Miàs, com um projeto vencedor de prêmios. Era relativamente pequeno e tinha bancas de vários tipos. Um de seus acessos tinha placas memoriais que lembram os atentados que atingiram a região, como na Guerra Civil Espanhola, cujos bombardeios atingiram o bairro e o próprio mercado, deixando a área destruída.
Mercado da Boqueria – Calle La Rambla, 91 – Cidade Velha -
O Mercado de San José, mais conhecido como La Boquería, fundado em 1586 era um mercado municipal central, localizado em Las Ramblas.O colorido Mercado era um labirinto de mais de 2.500 metros quadrados ao longo do qual existiam mais de 300 barracas que ofereciam todos os tipos de produtos típicos da gastronomia local. Se quiser fazer um tour para conhecer o melhor da gastronomia de Barcelona, visite o Mercado Boquería e o Mercado de Santa Caterina. Para chegar use o Metro Licei – linha 3.
Mercado do Born – bairro da Ribera -
Era uma das principais construções de ferro da Catalunha, além de ser a maior praça coberta de toda a Europa e de ter marcado o início do modernismo na arquitetura catalã. De formato retangular, foi desenhado pelo mesmo arquiteto do Parc de la Ciutadella, sendo construído entre 1874 e 1878. Atualmente servia como museu, com ruínas incríveis que mostravam exatamente como era a vida dos locais, no século XVIII.
Moll d’Espanya – Rambla marítima -
Era um cais conectado ao Moll de la Fusta, por uma passarela com formato de onda, chamada de Rambla del Mar, que girava para permitir a entrada de barcos na Marina, que ficava na parte anterior. Atrás do cais ficava o Shopping Maremàgnun, que também era um Complexo de Alimentação e entretenimento, mas a maior atração era o L`Aquarium, com um túnel de 80 metros por onde podiam ser vistos tubarões e inúmeros peixes.
Parque da Ciutadella - Passeig de Picasso, 21 -
Era uma mistura perfeita entre jardins e arquitetura, era o parque mais antigo da cidade, e também um dos pontos turísticos mais visitados. Seus jardins foram inspirados nos jardins franceses, mantendo seu aspecto mediterrâneo. No parque, estavam alguns prédios históricos de grande beleza, como o Parlamento da Catalunha e a Igreja Castrense e contava com várias estátuas, algumas verdadeiras obras primas de escultura. A principal atração do parque era a Cascata Monumental, um grande trabalho escultórico de autoria de Josep Fontserè. Nessa cascata havia diversas esculturas de grande beleza, que ficavam ainda mais belas com os jatos de água. Outra atração do parque era o lago, onde era possível andar de barco. Estava localizado ao lado de El Born, ainda na região da Cidade Velha.
Praça de Espanha e Museu de Arte da Catalunha
Construída para atender a Exposição Internacional de 1929, era uma das maiores e mais importantes praças catalãs. Abrigava o Shopping Las Arenas – que era uma antiga arena de touradas; a Fonte Mágica de Montjüic, com o Pavilhão Alemão da Feira Universal de 1929 – que conta com a linda casa modernista construída pelo arquiteto alemão Mies van der Rohe, e as torres Campaniles, inspiradas no Campanário veneziano de São Marcos. Aqui ficava o prédio do Palácio Nacional de Montjüic, que abrigava o Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC), considerado como detentor da mais completa coleção de arte românica do mundo.
Praça do Pi -
Era pequena, mas repleta de antigos e bons restaurantes, bares e antiquários. O nome viera de um bosque de pinheiros que rodeava a região e onde ainda existia um grande pinheiro no meio da praça, em frente a Basílica de Santa Maria del Pi.
Praça de São Jaime -
Era destaque entre as principais praças de Barcelona, onde estavam o Palácio da Generalidade da Catalunha (sede da Presidência da Generalidade da Catalunha) e a Casa da Cidade de Barcelona. Seu aspecto atual existia desde 1823, quando o local passou por uma remodelação, com destaque para a construção da nova fachada da Casa da Cidade. O nome da praça vinha da Igreja Paroquial de São Jaime, que ocupava o local na época medieval.
Praça do Rei
Contava com edificações da Realeza, que remonavta à Idade Média. O principal prédio era o Palau Real Major, de estilo gótico, que abrigava os Condes catalães até o século XV e tinha uma grande torre, e na parte interna tinha belos salões que mereciam uma visita.
Torre Glòries – Avenida Diagonal com Calle Badajoz -
Era um dos arranha-céus mais importantes e representativos de Barcelona, um vistoso prédio instalado no novo distrito tecnológico de Barcelona, que passara a formar parte da paisagem urbana da cidade, especialmente durante a noite, quando sua fachada se enchia de luz e cores. O curioso prédio, inaugurado em 2005, contava com 34 andares e um total de 145 metros de altura, o que fazia dele um dos mais altos da cidade. Com uma característica em forma de bala (ou de pepino), era composto por 25.000 metros cúbicos de concreto e 250.00 quilos de aço. A Torre Glòries contava com mais de 50.000 metros quadrados de área útil, dos quais a maior parte funciona como escritório. Contava com mais de 4.500 dispositivos luminosos que projetavam imagens em toda a fachada. Apesar de ter sido alvo de controvérsia depois da sua construção, hoje em dia se tornara um dos ícones turísticos e culturais de Barcelona e os tours que percorriam a cidade costumavam incluí-lo em suas visitas.
Onde comer e beber
As comidas típicas Catalã
Arròs caldoso
Quem quiser ir além da paella, poderia experimentar um arròs caldoso, um prato elaborado com arroz, que poderia ser preparado com verduras e legumes, com carne, frango, ou peixe, ou ainda, com frutos do mar. Não era parecido com um risoto, pois era servido com mais caldo, parecendo mais com uma sopa. Aliás, o próprio nome confirma que era caldoso.
Arròs negro
Ainda no território do arroz, utilizavam para seu preparo o mesmo recipiente da paella. O prato levava basicamente arroz branco, lula, sépia (uma espécie de lula grande e branca) e camarões pequenos, tudo preparado com caldo de peixe, condimentos e tinta de lula, que dava a cor característica e nome ao prato.
Bacalao a la Llauna
Era preparado com a parte mais volumosa do bacalhau seco, previamente dessalgado e cozido, que depois era passado na farinha e frito em azeite. Nesse mesmo azeite, eram fritas lâminas de alho com pimentão e vinho branco. Em seguida, a posta de bacalhau ia ao forno na companhia desse molho, além de alho cru fatiado e salsinha. Em Portugal era conhecido como bacalhau à lata, frito com farinha de trigo e acompanhado de um molho de tomate, feito com pimentão doce, alho e salsinha picada.
Bomba La Barceloneta
Dentre as inúmeras propostas de tapas que encontramos pela cidade, havia uma que se destacava: a Bomba de La Barceloneta. Criada no antigo Bairro dos Pescadores, era composta por uma bola de batata, recheada com carne moída e coberta com um molho apimentado. Um dos lugares que melhor serviam a bomba era a Fábrica Moritz -
Butifarra amb Mongetes - ( linguiça com feijão branco )
Era um embutido típico da Catalunha, em formato de linguiça, elaborada com carne de porco moída e especiarias, servida com acompanhamento de feijão branco ( mongetes). Considerada durante muito tempo uma comida humilde, hoje a butifarra protagonizava um autêntico renascer catalão. Alguns restaurantes especializados faziam apresentações gourmet do tradicional alimento catalão.
Escalivada
Era outra delícia tipicamente catalã, elaborada com pimentão vermelho, berinjela e cebola, previamente assados na brasa e temperados com azeite de oliva e alho. Podia ser servida em um bom pedaço de pão tostado, untado no azeite de oliva, ou como acompanhamento de um prato principal de carnes ou peixes. Normalmente era servida como uma espécie de entrada.
Fideuá
Era semelhante a uma paella, preparada com camarões, caranguejo, frango, tomate e pimentão, a Fideuá se diferencia pelo uso de um macarrão especial (com furinho central e em forma de semicírculo) em vez de arroz. Na hora de ir à mesa, esse típico prato catalão era servido acompanhado de molho aioli.
Gambas de Pallamós
Eram os melhores camarões da Costa Brava, da Catalunha, eram grandes e vermelhos que tinham um sabor muito especial, sendo preparados na chapa eram levados ainda quentes à mesa.
Paella de frutos do mar
Por conta da presença do mar Mediterrâneo, esta paella era preparada com frutos do mar. A paella era, seguramente, a comida espanhola mais conhecida no mundo. Sua popularidade fazia com que fosse encontrada em praticamente todos os restaurante e em qualquer região da Espanha. Era considerado um prato tradicional de Valência, a base de arroz fervido e carne de frango e coelho. A sua fama internacional, como prato típico espanhol, crescera durante o século XX, com a ajuda do cinema e das propagandas turísticas. Era fácil encontrar restaurantes oferecendo paellas por todas as ruas da cidade. Muitos ofereciam paellas congeladas e mal preparadas, o que fazia o turista reclamar deste prato tradicional.
Crema Catalana
Era a sobremesa catalã mais famosa, elaborada com leite, gemas, açúcar, amido, raspas de limão e rama de canela. Por cima da receita ia uma cobertura de caramelo, feita com açúcar cristal, passado pelo fogo do maçarico culinário. A Granja Dulcinea, era um dos locais que melhor serviam a crema.
Bares & Cervejarias
Bar Boca Chica - Fica na Passatge de la Concepció, 12 -
Estava localizado em uma das áreas mais turísticas da cidade, na Passatge Concepció, entre o Passeig de Gràcia e a Rambla Catalunya. O ambiente era bonito, chique e antigo, com a decoração com sofás de veludo, espelhos e uma iluminação toda especial criando um clima único. O bar estava junto ao restaurante Boca Grande, um lugar bem prestigiado pelos moradores para jantar. Para chegar pegue o Metrô e desça na Estação Diagonal. Para curtir a noite, faça reserva no site do bar, com antecedência de pelo menos um dia.
Bar Dry Martini - Fica na Calle Aribau, 162 – 166 -
Era considerado o melhor de Barcelona, como também era um dos bares mais clássicos da Espanha. Localizado na região de Eixample Esquerra, próximo à Diagonal, fora aberto em 1978 e a fama do bar remontava à habilidade do barman de preparar os coquetéis. Na parte dos fundos, havia um restaurante, o Speakeasy com comida ótima e que deveria ser acompanhada por um vinho tempranilo ou pínot noir. Funcionava de segunda a sexta das 13.00 as 16.00h e das 20.00 as 2.00h. No sábado abria das 20.00h até a meia noite.
Bares na Plaza Reial
O melhor lugar para quem gosta de bares, era a Plaza Reial, que ficava próxima de Las Ramblas. ÉErauma praça em formato quadrado, com vários bares em volta, com mesas do lado de fora do e que todas as noites ficavam cheios de gente de todas as idades. Muitos começavam a noite por aqui, para depois ir para uma das baladas em Las Ramblas, que ficava ao lado.
Bitácora – Calle Balboa, 1 – Barceloneta -
Era recomendado para os que buscavam um bar de tapas bom e barato. Situado a poucos passos da praia da Barceloneta, era um local descontraído e com cara de boteco, onde se podia experimentar deliciosos petiscos, bebidas tradicionais e também se divertir com a animação de seus frequentadores, a maioria de jovens locais. Quem gostasse de frutos do mar, não deixe de experimentar as lulas da casa - o famoso calamari - e as pimentas Piquillo, recheadas com bacalhau e batata. As patatas bravas da casa também eram crocantes e deliciosas, e serviam de acompanhamento para as carnes. Abria diariamente para o brunch, almoço e jantar.
Cerveseria Catalana - Calle de Mallorca, 236 Metrô: L3 Passeig de Gràcia – Rambla de Catalunya -
Aqui eram servidas deliciosas tapas, com um ótimo cardápio de bebidas, bom ambiente e atendimento eram alguns dos ingredientes da fórmula de sucesso desta Cerveseria. Por conta da demanda, invariavelmente estava lotada, mas ainda assim valia a espera para um lugar no balcão para saborear as delícias que eles preparavam. Funcionava também para o café da manhã, almoço e jantar.
Coco Vail Beer Hall – Calle Aragó, 284 – Eixample -
Era um território para cervejeiros, com 24 torneiras de ceva com várias opções para acompanhar os petiscos em estilo norte-americano. Tinha várias Tvs espalhadas e focadas em eventos esportivos. Era um ambiente muito agradável, com ótima comida, boa musica e um atendimento correto.
El Casal – Plazza Victor Balaguer, 5 –
Com cara de lanchonete dos anos 80, era provável que o El Casal pasasse desapercebido para o visitante. Mas era onde, durante a semana, eram servidos menus de almoço bom e honestos, com qualidade e preços justos.
El Xampanyet - Carrer de Montcada, 22 -
Situado na Rua do Museu Picasso, uma das mais vibrantes do distrito El Born, o bar de tapas abriu as portas pela primeira vez em 1929. Desde então eram servidas no local uma série de delícias da gastronomia da Catalunha, além de uma grande variedade de bebidas, entre elas a Cava, o tradicional espumante espanhol. Era conhecido também como A Champanheria.
Futballarium Barcelona – Carrer de Benavent, 7 – logo depois do portão 8 do Estádio Camp Nou -
Era o local ideal para assistir uma partida de futebol pela TV. Era um pub/restaurante temático, focado em futebol, com diversos canais de televisão que tramsmitiam desde a La Liga espanhola à Premier League inglesa. A comida era ótima e a recomendação era a sopa Goulash, um prato tipico húngaro, país de origem dos donos do restaurante
La Oveja Negra – Calle Sitges, 5 –
Era um autêntico bar com cara de bar! Oferecia um combo de cinco litros de sangria, com uma porção de patatas bravas. A primeira impressão era a de um bar escuro e meio sujo, mas ao entrar a gente mudava de idéia. Para agitar ainda mais os mais jovens, oferecia mesa de Sinuca e Pebolim. Costumava estar lotado e o detalhe era que não aceitavam cartões de crédito/débito, somente cash!
Mutis Bar - Fica na Diagonal, 438, fazendo esquina com a Calle Pau Claris.
Este era um bar que constava na lista dos 50 melhores bares do mundo. Era o lugar para se aproveitar a noite em um ambiente bonito, tradicional e muito badalado. A decoração era o máximo, com paredes forradas de veludo vermelho, móveis escuros, luz de penumbra, garçons super simpáticos e um excelente cardápio de bebidas. Estava instalado junto a outro bar preferido dos moradores de Barcelona, o Mut, que ficava no primeiro piso e possuia um ambiente incrível, onde as celebridades costumavam comparecer quando vinham a Barcelona. O horário do Mutis Bar, era de segunda a sexta das 12.30 as 00h. Avisando: não era fácil entrar, pois costuma estar sempre lotado!
Ocaña – Plaza Reial, 13/15 -
Com mesinhas voltadas para a bela Plaza Reial, e um cardápio repleto de delícias da gastronomia da Catalunha e bebidas variadas faziam, deste restaurante uma excelente pedida para os que buscavam um bom bar/restaurante a preços razoáveis. Serviam tapas com generosas porções de presunto Ibérico curado, carpaccio de pato com queijo que faziam a satisfação e a alegria de seus freqüentadores.
Pans & Company
Eram lanchonetes espalhadas pela cidade, e uma boa pedida para um café da manhã reforçado ou um lanche rápido durante o dia. No cardápio, apareciam sanduíches diversos preparados com pães fresquinhos e ingredientes deliciosos, saladas e bebidas diversas.
Quimet & Quimet – Calle Poeta Cabanyes, 25 -
Era um pequeno bar, informal e com apenas duas mesinhas para clientes, com prateleiras cheias de bebidas e, no balcão, uma grande mostra de ingredientes prontos para serem usados no preparo das famosas tapas. Havia queijos, carnes, frutos do mar, uma variedade que torna difícil escolher o melhor petisco da casa, para degustar in loco ou para levar.
Onde dormir
A cidade tinha uma grande oferta de hospedagem, com excelentes hotéis que, em razão da grande demanda, oferecem vantagens adicionais como o cancelamento de reserva até o dia anterior a data prevista para a hospedagem e também a não exigência de qualquer pagamento antecipado. Segundo informava o site Momono, eram nada menos do 5.962 meios de hospedagem oficialmente registrados. Para quem viajava sozinho ou até mesmo em pequenos grupos, havia uma boa oferta de albergues e hostels, com diárias que começavam em US$ 20,00, por pessoa. A melhor região para hospedagem em Barcelona era o Distrito de Eixample, uma área dividida em três bairros: Dreta de l’Eixample, Sant Antoni e o Sagrada Família. A região abrigava importantes pontos turísticos, como a Casa Batlló, La Pedrera e a famosa Sagrada Família, todas com a marca de Gaudí. A locação temporária, via aplicativos como o AirBnb, em 2022, estava proibida em Barcelona.
Distrito de Eixample
El Eixample - Este vibrante bairro fora erguido em meados de 1860, depois da demolição das muralhas medievais. Aqui encontravam-se vários exemplares de construções modernistas e mais uma série de atrações imperdíveis! Era um bairro próximo da Praça Catalunha e com diversas opções de restaurantes. Entre os hotéis recomendados, estavam o Royal Passeig de Gracia e o Paseo de Gracia Bas Apartments, recomendado para grupos ou famílias.
Dreta de L’Eixample – O nome significava que esta área estava à direita do bairro de El Eixample. Era um dos melhores bairros para hospedagem, que abrigava grandes pontos turísticos da cidade, como a Casa Battló e La Pedrera. DEra um bairro central, sendo cercado por diversas linhas de Metrô e ônibus.
Bairro Gótico
Para quem procurasse uma área mais charmosa para se hospedar, este era o destino. Era cercado por construções históricas e ruas medievais, que lhe emprestavam uma atmosfera toda especial. Além do charme do bairro, contava com diversos pontos turísticos como a Catedral de Barcelona. A região também merecia destaque quando o assunto era transporte público, já que o bairro Gótico contava com três linhas de Metrô. Essa era uma região bem turística, cercada por uma variedade de excelentes hotéis de grandes redes e de administração familiar. Uma sugestão era o Petit Palace Boqueria Garden, com uma boa localização e preços normais.
Barceloneta
Para quem era chegado a uma praia, a sugestão era buscar a hospedagem na área de praia de Barceloneta. A região tinha uma infraestrutura turística muito boa, com bares, restaurantes e casas noturnas que proporcionavam uma atmosfera intensa e alegre. Uma sugestão econômica era o Hotel 54 Barceloneta.
El Born
Era uma região muito pequena e charmosa, que não chegava a ser considerado um bairro, composta por pequenas ruas e com uma paisagem que remetia aos tempos antigos. Apesar de ser bem menos turística do que o bairro Gótico, por exemplo, hospedar-se em El Born estava em alta. A região contava com ótimos restaurantes, bares e cafés, além do fato de estar próxima do centro e da praia de Barceloneta.
Sagrada Família -
Era o ponto turístico mais importante de Barcelona, a famosa igreja projetada por Gaudí, a Sagrada Família dava nome ao bairro. Mesmo sendo um pouco mais distante do centro, contava com duas estações de Metrô. O local era perfeito para quem buscava uma região mais tranquila, apesar dos arredores da igreja serem sempre muito movimentados. A hospedagem por aqui não era das mais em conta.
Sant Antoni -
Ainda que não fosse o bairro mais procurado pelos turistas, era recomendado para quem procurava uma área mais residencial. A região também era muito bem servida de bares e restaurantes, e cercada por estabelecimentos mais hipsters. Essa já era uma opção mais próxima do centro, possuindo uma variedade de hospedagens que iam desde hostels até hotéis cinco estrelas.
Vila de Gràcia
Para quem buscava hospedagem junto ou próximo de uma área com vida noturna movimentada, a Vila de Grácia era o destino. Era cheia de barzinhos, colados uns aos outros. O bairro era parte do distrito de Gràcia, e a Vila de Gràcia ficava na parte mais alta da área. A região estava próxima do belíssimo Parque Güell, de Gaudí, e do Bunkers del Carmel, famoso por proporcionar uma das vistas mais bonitas da cidade. Por ser um bairro um pouco mais afastado do centro, escolha uma acomodação que fique próxima do Metrô. Lembrando que a vida noturna animada também gerava barulho à noite, caso isso seja um incômodo, opte por ficar mais distante dos bares e da Praça do Sol, onde o agito acontecia.
Hotéis sugeridos
Hotel Condal – $$$ - Calle Boqueria, 23 - bairro Gótico –
Estava situado próximo das Ramblas e da Estação de Metrô Liceu, foi inaugurado em 1850 mas ainda pode ser considerado um hotel atualizado, oferecendo bons quartos com camas large, ar condicionado e aquecimento, banho privativo, Wi-Fi cortesia e um bom café da manhã. Tem serviço de Recepção 24 horas, quartos para famílias e para não fumantes, estacionamento e serviço de traslado in/out ao aeroporto.
Hotel Generator – $$$ - Carrer de Còrsega, 373 - Dreta de L`Example –
Estava localizado a 500 metros da Avenida Passeig de Gràcia. Este albergue oferece recepção 24 horas, armários individuais de cortesia e Wi-Fi gratuito nas áreas comuns. Os quartos privativos e os dormitórios possuem ar-condicionado, aquecimento, banho e roupas de cama. As toalhas devem ser alugadas direto na Recepção. O café da manhã era cobrado à parte.
Hotel Market - $$$ - Comte Borrell, 68 - Eixample –
Ficava em excelente localização, ao lado do Mercado San Antoni e a 10 minutos a pé da Galeria MACBA, a 200 metros da Estação de Metrô Sant Antoni e próximo do ponto do ônibus do Aeroporto. Os quartos eram modernos, com camas large, TV de tela plana, ar condicionado e banheiro privativo. Servia um excelente café da manhã.
Hotel Pullitzer – $$$$ - Calle Bergara, 8 – Eixample –
Era um hotel design, situado ao lado da Praça Catalunya, no centro de Barcelona, tem um terraço com jardim na cobertura e Wi-Fi de alta velocidade. Instalado num prédio do século XIX, oferece decoração moderna e elegante. Os quartos possuem comodidades para fazer chá e café, ar-condicionado, aquecedor térmico, TV de tela plana com canais via satélite e banheiro privativo com amenidades. Algumas unidades incluiam varanda privativa. Servia um ótimo café da manhã e dispunha de um restaurante gastronômico no terraço, um bar no saguão e uma biblioteca. Tinha equipe especializada para atendimento a crianças e serviço de creche.
Royal Passeig de Grácia – $$$$ - Passeig de Grácia, 84 –
Situado a 50 metros do La Pedrera e da Estação de Metrô Diagonal, dispunha de um belo bar no terraço com vista panorâmica. Os quartos modernos oferecem ar-condicionado, TV de tela plana, Wi-Fi gratuito e banheiro com chuveiro. O bairro de Gràcia ficava 5 minutos a pé e tem vários cafés de rua ao longo da arborizada Rambla de Catalunya, a 200 metros.
Onde não dormir
Estas duas eram áreas que sugerimos evitar para hospedagem quando visitar a capital da Catalunha: El Raval e Las Ramblas, que embora durante o dia fossem dois lugares mais turísticos cidade, à noite o ambiente era pouco recomendado, tanto pela movimentação e barulho quanto pela segurança.
El Raval
Estava localizado entre dois lugares bons para se hospedar, Sant Antoni e o Bairro Gótico. Estava na região histórica da cidade, bem localizado e próximo de diversas referências turísticas. Em regiões mais afastadas, era recomendável a tomar mais atenção e a ler as avaliações de hóspedes que já passaram por determinados centros hoteleiros. El Raval tinha uma boa energia, e era cheio de imigrantes, o que permitia que os turistas encontrassem bares e restaurantes de diversas nacionalidades, como asiáticos e até africanos. O lado negativo, era o fator segurança, principalmente à noite.
Las Ramblas
Aparecia na maioria dos roteiros turísticos, e esse era o único ponto que deixa essa região como uma das não recomendadas para hospedagem. Era muito movimentada, e um verdadeiro ponto turístico, que faz com suas ruas recebam muitos pedestres. Não era um bairro, mas um movimentado calçadão, que possuia cerca de 1 km de extensão e ligava o bairro Gótico ao El Raval. A região era excelente quando o assunto era facilidades para o deslocamento, mas não costumava ser muito agradável, pela grande quantidade de pessoas que buscavam hospedagem por aqui e acabavam com o fator tranquilidade.