BARCELONA - A terra de Gaudi e da Sagrada Família - Espanha - Parte1/4

Exigências para entrar na Europa
A partir de 12 de outubro de 2025, os 29 países que compõem o Espaço Schengen, incluindo destinos turísticos muito procurados por brasileiros, como França, Alemanha, Espanha, Portugal e Itália, deixarão de carimbar Passaportes de viajantes isentos de visto, como é o caso do Brasil. A mudança marcará o início da operação do Sistema de Entrada e Saída (EES), que passará a registrar digitalmente as entradas e saídas de estrangeiros por meio de biometria, com coleta de foto facial e impressões digitais. Na primeira viagem à Europa após a implantação, o visitante precisará realizar o cadastro biométrico no Posto de Imigração. Já nas viagens seguintes, o processo será mais rápido, uma vez que os dados ficarão armazenados no sistema.
O objetivo, segundo as autoridades europeias, será reforçar a segurança e controlar o tempo de permanência, que para brasileiros continua limitado a 90 dias sem visto. Além do EES, a Europa se prepara para adotar outra mudança importante. A partir de 2026, entrará em vigor a autorização de viagem ETIAS, que deverá ser solicitada online antes do embarque. O procedimento terá custo de 7 Euros e será obrigatório mesmo para viajantes que não precisam de visto.
O ETIAS - European Travel Information and Authorisation System — Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem) será uma autorização eletrônica obrigatória para viajantes isentos de visto, que desejam entrar em países do Espaço Schengen. Ele não será um Visto, mas uma pré autorização de viagem, semelhante ao sistema ESTA, usado pelos Estados Unidos. O objetivo será reforçar a segurança e identificar possíveis riscos antes do embarque, permitindo que as autoridades europeias façam uma triagem prévia dos visitantes. A pergunta agora será: o que eles irão fazer com os milhares de muçulmanos que IMVADIRAM a Europa com a complacência das autoridades ?
Atrações históricas e turísticas
A Cataluña nunca aceitara o fato de ter se ligado à Espanha, no final da Guerra da Sucessão Espanhola. Desde então, o povo catalão continuava tentando se separar do restante do País. A Cataluña tinha um idioma próprio – o catalão. Muitos acreditavam que esta região não pertencia à Espanha – pelo menos sentimentalmente. Por isso tinham sempre em mente que buscavam a sua independência, separando-se da Espanha, e que por isso nem sempre se mostravam receptivos para com os visitantes.
Barcelona fora eleita em 2022 a terceira cidade mais bonita do mundo, em promoção realizada pela OMA uma plataforma de Corretores Imobiliários, da Inglaterra.
Barcelona contra o AirBnb: Chega de turistas !
Protestos registrados recentemente em Barcelona, chamavam atenção para o impacto do turismo nos custos de moradia. Em julho de 2024, milhares de espanhóis saíram às ruas para protestar contra o excesso de turismo na cidade. Os manifestantes chegaram a usar revólveres de brinquedo para jogar água em visitantes sentados em Cafés, lembrando a intensidade da manifestação ao Business Insider. Essa manifestação fora o ápice de anos de crescimento no número de visitantes à cidade e do aumento nos custos de moradia e outros serviços. Recentemente, o Prefeito de Barcelona declarara que os aluguéis e os preços dos imóveis disparados eram o maior problema de seu governo.
As atrações turísticas e históricas
A Sagrada Família - Calle de Mallorca, 401 - entrada pela Calle de La Marina -
Era um dos lugares mais lindos e curiosos que existe na Europa. Sua estrutura desafiava qualquer engenheiro e arquiteto. As curvas, as formas, os desenhos eram absurdamente incríveis. A Sagrada Família começara a ser construída em 1882, pelo arquiteto Francisco de Paula del Villar y Lozano. No ano seguinte, longe de estar pronta, Antoni Gaudí assumira as obras. O projeto feito por ele era tão grandioso e complicado, que até hoje ainda não estava concluído. Havia mais de cem anos ainda estava em obras. Quando ficar pronta, será a maior igreja católica do mundo. A Catedral possuía três fachadas: da Paixão, a sudoeste; da Glória, a sudeste; e do Nascimento - a mais impressionante de todas, a Nordeste.
Na fachada, a quantidade de detalhes era tão grande que chegava a ser surreal. Por dentro, mantinha a aparência fantástica de seu exterior. Em seu interior era ainda mais fantástica, por causa da iluminação mágica dos vitrais. Na nave principal, havia diversas referências às formas da natureza: as colunas que sustentavam o teto, por exemplo, tinham o formato de troncos de árvore. A construção estava demorando tanto, principalmente por dois motivos. O primeiro era o projeto super ambicioso de Gaudí, que projetara a igreja com dimensões gigantescas e com muitos detalhes. O segundo era que a igreja era subsidiada por doações e pela cobrança de ingressos. A visita com áudio guia custava 30 Euros. Para chegar, use os Metrôs linhas L2 e L5, Estação Sagrada Família. O ingresso normal custava em torno de 20 Euros. A visitação abria por volta das 9.00h e encerrava no final da tarde.
Aquário - Porto Velho - Moll d'Espanya -
Sua estrutura era gigantesca. Eram vários tanques e centenas de espécies de peixes e tubarões. Aqui a grande novidade era que se poderia nadar com os tubarões. Poderia ser um dos momentos mais inesquecíveis de sua viagem e de sua vida! Mas essa aventura só aconteceria depois de desembolsar 300 Euros. Acesse: ww.aquariumbcn.com
Arco do Triunfo -
Fora construído em 1888 como porta de entrada para a Exposição Universal, não para celebrar vitórias militares. Ou seja, como um símbolo de progresso, modernidade e abertura ao mundo. Fora projetado pelo arquiteto Josep Vilaseca i Casanovas e tinha uma decoração escultórica que exaltava as artes, a indústria, a agricultura e o comércio.
Bairro Gótico -
Era uma cidade moderna, que ainda reservava um cantinho de sua história para agradar e surpreender o visitante. Circulando pelo bairro conhecerá casas antigas, ruas estreitas, igrejas góticas farão se sentir no final do século XIX, quando muralhas ainda cercavam o lugar. Pertencia ao Distrito de Cidade Velha e levava o nome pelo estilo arquitetônico empregado na maioria de suas construções. A cidade existia desde a antiguidade e, nos primeiros séculos pertencia ao Império Romano, quando era denominada Barcino e vestígios desse período podiam ser encontrados neste bairro, como a muralha que cercava a cidade. Mais tarde, Barcelona fora tomada pelos mouros, como eram conhecidos os muçulmanos que dominaram a Península Ibérica. Em seguida se libertara dos mouros e passara a fazer parte do Império Carolíngio. Na época, Barcelona era governada por um Conde, daí o nome de Cidade Condal, pelo qual Barcelona ainda hoje também era conhecida.
O bairro era um dos principais conjuntos da arquitetura medieval na Europa. Suas ruas estreitas e labirínticas surpreendiam pela arquitetura, com casas, palácios, praças e igrejas de grande beleza. Aqui ficava a Igreja de Santa Maria do Pino, construída em estilo gótico, por volta de 1350. De aparência exótica, não possuía torre e sua fachada apresentava um desenho retangular, onde os únicos adornos eram a grande porta e um vitral. Outros pontos de interesse no bairro eram: o Museu de História de Barcelona, a Praça Real, a Praça de San Jaime e a Catedral de Barcelona. Entre suas atrações, destacavam-se: Catedral de Barcelona, Praça Sant Jaume, Praça del Rei, Praça do Pi e Moll d’Espanya. Programe uma manhã ou uma tarde, para se perder nesse labirinto medieval. Mas cuidado! Evite frequentar durante a noite. Não era recomendável.
Barceloneta
Era um bairro bastante popular situado à beira mar, com um peculiar formato triangular, era um ambiente tranquilo, com praia, porto e muita história. Construído no século XVIII, o projeto fora do Conde e engenheiro Prosper Verboom, com o intuito de receber os moradores de La Ribera, cujas casas foram demolidas por ordem de Felipe V, para a construção da Citadella. O Passeio Marítimo da Barceloneta ficava ao lado do mar e seguia de Barceloneta ao Porto Olímpico. Alguns pontos de interesse eram: Passeig Marítim de la Barceloneta, Peixe de Frank Gehry, Escultura El Cap de Barcelona e o Mercado de La Barceloneta. O charme dessas construções, a aparência pitoresca das ruas e o clima de vilarejo transformaram La Barceloneta numa região de grande fluxo de turistas. Os restaurantes eram vários e bons, a maioria servindo pratos da culinária mediterrânea: o Terrazza Ravello (Praça Pau Villa) e o Can Solé (Rua San Carles) serviam deliciosos pratos tradicionais em ambientes charmosos.
Basilica de Santa Maria do Mar - Praça de Santa Maria, 1 -
Fora construída no século XIV, quando a região era um povoado de pescadores. Sua fachada era composta de uma linda porta, um vitral acima e duas estreitas torres. Possuía um desenho relativamente simples, mas de grande beleza. Em seu interior, chamava a atenção a pouca quantidade de elementos. Diferentemente de outras igrejas góticas, aqui não se via a profusão de estátuas e outros objetos decorativos. Era considerado um exemplo perfeito do estilo gótico, que se desenvolvera nessa região da Espanha. A entrada era gratuita.
Caller de Cotoners --
Situada no coração do Bairro Gótico, era uma rua que conquistava por sua atmosfera criativa e pelo capricho das pequenas lojas. Entre as fachadas históricas, encontravam-se ateliers de artesãos locais, onde o bom gosto se traduzia em peças de joalharia contemporânea, cerâmica, artigos de design e objetos feitos à mão com identidade própria. bem vincada. Passear por lá era descobrir uma Barcelona mais intimista e autêntica, longe das grandes cadeias comerciais.
Calle Petritxol -
Era uma das ruas mais antigas de Barcelona. As suas origens remontavam ao século XIV, quando era conhecido como Carreró dels Orfebres. No século XV, a rua adquirira o nome atual devido a um moinho de pedra denominado Petrixol, que existia nas proximidades. Esta estreita rua peatonal fora o lar de muitos residentes notáveis ao longo da história, incluindo artistas como Joan Miró e Ramon Casas, que aqui mantinham seus ateliês. Também era famosa por ser a primeira rua de Barcelona onde fora instalada iluminação elétrica, em 1881. Continuava sendo um centro animado cheio de Galerias de arte, lojas tradicionais que vendem produtos locais, como cerâmica ou têxteis, Cafés que oferecem deliciosos doces e chocolate quente, tornando-se uma parada essencial para qualquer visitante que explore o Bairro Gótico de Barcelona. Não perca as lindas placas de cerâmica azul que adornavam alguns prédios desta rua histórica.
Camp Nou - Calle d'Arístides Maillol, 12 -
Era um dos lugares mais interessantes. Ainda mais em dia de jogo! O Camp Nou era o famoso estádio do Club de Futbol Barcelona e precisava ser incluído em qualquer roteiro, mesmo por quem não fosse apaixonado por futebol. A vista do campo todo iluminado era incrível! Na hora que tocava o famoso hino da Champions League e o Barcelona entrava em campo, era de arrepiar! Caso não consiga assistir a uma partida, não deixe de visitar o Camp Nou. Aqui encontraria um museu contando a história do futebol catalão e ainda poderia fazer uma visita guiada pelo estádio. Dava para chegar vindo de Metrô, que era rápido e seguro.
Casa Amatler - Passagem de Gràcia, 41 -
Saindo da Praça da Catalunha, rumo ao noroeste, estava o Paseo de Gracia, outra importante rua da cidade, uma verdadeira Galeria de Arquitetura, concentrando alguns dos prédios mais bonitos, e alguns contribuíam para a fama de Barcelona. O primeiro prédio de destaque era a Casa Amatler, de autoria de Josep Puig i Cadafalch. Antoni Amatller, um rico empresário de Barcelona, comprara a casa que na época não tinha nada demais, e pedira a Puig i Cadafalch para reformá-la e embelezá-la. O prédio possuía influências do estilo gótico e uma espécie de pináculo em forma de degraus, instalado no alto. Os vitrais e as gárgulas também produziam um ar medieval à casa. Características do Oriente Médio também estavam presentes, como o formato das janelas. O interior preservava algumas características originais, mas boa parte dos móveis e da decoração que foram removidos do local. Hoje, a casa sediava a Fundação Amatller, um Instituto Cultural para preservação da arte catalã. A entrada custava 15 euros.
Casa Battló - Passeio de Gracia, 43-
Este era um dos pontos turísticos mais procurados e que trazia a assinatura de Gaudí. Era conhecida como a casa das máscaras ou a casa dos ossos. Ganhara esses nomes pela semelhança de alguns elementos decorativos da fachada, com máscaras e ossos humanos. A obra era para ser mais um prédio comum, com vários apartamentos, mas se tornara hoje um imenso museu. Na calçada, as pessoas tiravam fotos e ficavam observando a genialidade de Antonius Gaudí Cornet, mas o melhor estava em seu interior. Era um prédio modernista de estilo catalão, também idealizado por Gaudí.
O projeto fora encomendado por Josep Batlló i Casanovas, nome forte do setor têxtil, que havia pedido a Gaudí para demolir o prédio, mas fora convencido de passar por uma remodelação. Quando a Casa Batlló estava quase pronta, seu dono recebera o patriarca Milà, seu sócio, para uma visita. Milà tinha planos de construir um prédio particular, quando se deparara com o maior nome da atualidade: Gaudí, que fora escolhido para a construção da Casa Millá, também conhecida como La Pedrera, cuja construção ocorrera de 1906 a 1912.
Casa Milá – Passagem de Gràcia, 92 -
Um pouco mais à frente, ainda no Paseo de Gracia, ficava outra obra de Gaudí: a Casa Milà, que fora construída por volta de 1910, um pouco depois da Casa Batlló, época em que Gaudí estava inspirado pelas formas da natureza. A fachada era repleta de curvas, como se a construção estivesse se movimentando. No alto, era coberta por um telhado, também repleto de curvas. Um dos destaques eram suas sacadas, com lindas balaustradas de ferro formando desenhos incríveis. Na obra, o arquiteto usara o estilo art nouveau, que era comum na França e o remodelara, criando uma nova versão do estilo. As obras de Gaudí, cada coluna ou cada janela, por menores que fossem, assumiam uma grande importância. Tudo era ornamentado, cada parte recebia um tratamento especial, e tudo parecia se harmonizar com o resto da estrutura. A entrada custava 25 Euros.
Casa Padellàs – Clariana - Praça do Rei, 11 -
Era a casa do Museu de História de Barcelona (MUHBA), ideal para quem quisesse conhecer detalhes históricos interessantes sobre a região, principalmente sobre o período de domínio romano.
Casa Vicens - Carrer de les Carolines, 20-26 -
Primeira casa projetada por Gaudí, fora construída no período de 1883 a 1888, prenunciando o estilo inconfundível do artista, sua excentricidade e sua imaginação. Inspirada na arquitetura do Oriente Médio, tinha a fachada quase toda recoberta de mosaicos em cores, chamando a atenção de longe. O interior também tinha muita influência oriental, com azulejos e mosaicos incríveis. A parte mais interessante era a cobertura, onde havia um espaço aberto, que funcionava como um Mirante. Na cobertura, havia uma série de elementos ornamentais interessantes, como as colunas e torres, que pareciam ter saído de um mundo mágico. A entrada custava 20 Euros. Para chegar use o Ônibus – 22, 24, 27 e D40.
Castelo de Montjuic - Carretera de Montjuïc, 66 –
Instalado na montanha de Montjuïc, tivera sua construção iniciada em 1653, quando então Rei Felipe IV, desejara construir uma Fortaleza militar para a cidade, e assim proteger as entradas ao norte e ao leste da cidade. Cerca de meio século depois, o Castell testemunhara um dos momentos mais marcantes de toda a história da Catalunha: a Guerra de Sucessão Espanhola, de 1702 à 1714. O dia 11 de setembro de 2014 marcara o marco final da guerra, já que as tropas Bourbônicas conseguiram derrubar a última linha de resistência à ocupação francesa na Espanha, mais precisamente em Castilla e o Castell de Montjuïc fora tomado. o século XIX, entre os anos de 1833 e 1843, a Espanha fora palco da Revolução Liberal.
Em 1842, no dia 3 de dezembro, o Regente Baldomero Espartero castigara a cidade de Barcelona com mais de mil bombardeios, em represália ao descontentamento e revolta dos catalães contra o autoritarismo do então regime. O Castelo de Montjuïc fora utilizado como base de origem dos ataques. Em 1843, a cidade de Barcelona sofrera um novo bombardeio.
No século XX, durante o regime franquista, o local servira de Campo de Concentração: milhares de prisioneiros de origem catalã tiveram suas vidas abreviadas naquele local. Entre as vítimas, destacara-se Lluis Companys, que à época, era o Presidente da Generalitat de Catalunya. Para visitar as estruturas do Castelo era preciso comprar o Castelo Montjuïc Tickets, que custava por volta de 6 €. A tarifa reduzida custa 4 €, e jovens de até 16 anos de idade tinham entrada franca. Os visitantes que possuem o carnê Gaudir+BCN não pagam pela visita que estava aberto ao público diariamente das 10.00 às 20.00h.
Catedral - Praça da Seu -
Oficialmente conhecida como Catedral de la Santa Creu i Santa Eulàlia, era uma igreja gótica construída nos séculos XIII e XV. Era dedicada à Santa Cruz em que Jesus fora executado, e também à Santa Eulália, patrona da cidade. Conforme a história, Santa Eulália fora uma mártir da época romana, que se recusara a abandonar o cristianismo, proibido em um Estado pagão como o romano. Fora morta, sendo posta em um barril cheio de vidros e facas, que fora lançado colina abaixo, na rua que hoje era chamada de Baixada de Santa Eulália. Seus restos mortais se encontravam ali até hoje, na cripta da Catedral. No dia 12 de fevereiro o Festival de Santa Eulália ocorria na frente da igreja.
Colônia Güell
Situada a cerca de 20 km de Barcelona, era um tesouro menos conhecido da obra de Antoni Gaudí e uma visita que compensava a viagem. Criada como uma vila operária modelo pelo empresário Eusebi Güell, no final do século XIX, combinava habitação, serviços e espaços culturais para os trabalhadores da sua fábrica têxtil. O grande destaque era a cripta de Gaudi, uma obra-prima inacabada que servira como laboratório de ensaios para a futura Sagrada Família. Além da cripta, era possível percorrer as ruas tranquilas da vila operária, observar as casas dos trabalhadores, o teatro e a escola – todos concebidos num estilo modernista funcional mas cheio de detalhes. Ficava fora de mão, mas era uma daquelas obras onde se poderia ver a genialidade irreverente do arquiteto catalão.
El Born
Era uma região muito pequena e charmosa, que não chegava a ser considerado um bairro, composta por pequenas ruas e com uma paisagem que remetia aos tempos antigos. Apesar de ser bem menos turística do que o bairro Gótico, por exemplo, hospedar-se em El Born estava em alta. A região contava com ótimos restaurantes, bares e Cafés, além do fato de estar próxima do centro e da praia de Barceloneta. A diferença entre o Bairro Gótico e o El Born era que o Bairro Gótico era mais solene, tinha mais aquela cara de centro histórico, enquanto que o El Born era bastante festivo. Essa mudança no clima do bairro datava do século XX, quando a região se tornara um reduto boêmio, muito freqüentada por jovens e artistas em geral. Aqui se encontravam diversos restaurantes e bares, como o 7 Portes (Paseo d’Isabel II), La Casa de les Lettres (Praça Antonio Lopez), Cremat 11 (Rua Cremat Gran), La Carassa (Rua del Brosolí) e Mimo’s Born (Praça Jacint Reventós).
Escultura El Gat - Rambla del Raval -
Esta escultura de um gato se transformara em um dos símbolos de Barcelona e do bairro de Raval. A obra do colombiano Fernando Botero, fora comprada pelo Conselho da Cidade de Barcelona em 1987 e até o ano de 2003, era colocada em diferentes lugares, até encontrar seu destino atual, no final da Avenida Rambla del Raval.
Ferrari Land - Avinguda de l'Alcade Pere Molas - PortAventura World -
Funcionando desde junho de 2016, o novo Ferrari Land, o segundo parque temático da famosa grife de carros italianos, depois do Ferrari World, de Abu Dahbi, inaugurado em em 2010. O Parque ocupava uma área de 70 mil metros quadrados, e ficava anexo ao PortAventura, na cidade de Salou, a pouco mais de uma hora de carro de Barcelona. A ambientação que homenageava a Itália, apresentava réplicas do Coliseu de Roma e do Campanário de San Marcos, em Veneza.
A maior atração para os apreciadores de carros, eram os onze brinquedos, entre eles a montanha-russa mais alta e rápida da Europa, a Red Force, que ia de 0 a 180 km/h em apenas cinco segundos e lança os aventureiros a 112 metros de a altura. Para mais adrenalina, havia o Bounce-Back Tower, um elevador de 55 metros de altura, que imitava os movimentos dos pistões de um motor, e um circuito de 500 metros de comprimento onde era possível pilotar miniaturas das Ferrari clássicas. O parque também tinha simuladores de Fórmula 1 e oferecia aos visitantes a oportunidade de realizar um pit stop. O ingresso mais simples, que incluia visita de um dia ao Ferrari Land e a PortAventura Park, custava €60 para adultos (de 11 a 59 anos) e € 52 para crianças (dos 4 aos 10 anos) e o mesmo valor para maiores de 60).
Fundação Juan Miró - Parc de Montjuïc – Jardins de Laribal -
Era um dos maiores artistas do século XX e, junto com Salvador Dalí, era um dos máximos expoentes do surrealismo. Miró nascera em Barcelona e, para homenagear seu cidadão ilustre, em 1975 fora criada a Fundação Juan Miró, nas proximidades de Montjuic, e onde estavam expostas centenas de suas obras, entre pinturas, desenhos e esculturas. Também encontravam-se anotações do artista, esboços, projetos de obras e muitas informações sobre sua vida. A Fundação era mais que um museu, funcionando como um centro de pesquisas e de divulgação sobre a obra de Miró. A entrada custava 15 Euros.
Hospital de Santa Cruz e São Paulo - Sant Antoni Maria Claret, 167. -
O surpreendente e maravilhoso Complexo Hospitalar Santa Cruz e São Paulo fora criado no século XX por Lluis Domenech i Montaner e seu filho, com o aspecto de um pequeno povoado modernista, cuja função era a de contribuir com a cura dos pacientes com seu agradável ambiente. Seus impressionantes prédios revestidos de ladrilhos vermelhos foram dotados com o aspecto das casas de campo, rodeadas por um entorno encantador. Cada uma das especialidades do hospital contava com seu próprio prédio e todos estavam conectados por corredores subterrâneos. A visita guiada começava pelo Pavilhão de Sant Jordi, onde havia uma exposição sobre o passado, o presente e o futuro do hospital. A seguir viria o interior da igreja e diferentes pavilhões do hospital, enquanto se conheceria as curiosas histórias que se passaram que aconteceram aqui. Também ERA possível percorrer o recinto do hospital sem fazer uma visita guiada, embora desse modo não seja possível visitar alguns dos pavilhões nem os túneis.
De novembro a março: de segunda a domingo, das 10.00 às 1700h. De abril a outubro: De segunda a domingo, das 10.00 às 18.30h. Para visitas livres era cobrada uma taxa de 16 Euros e para visitas guiadas cobravam 20 Euros.
Para chegar: Metrô - Sant Pau - Dos de Maig, linha 5; Guinardó - Hospital de Sant Pau, linha 4. Ônibus: linhas H8, 19, 47, 117 e 192.
Igreja de Santa Maria do Mar - Praça de Santa Maria, 1 -
Era um templo em estilo gótico, situado no bairro de Ribera, próxima à Praça de Fossar de les Moreres. Construída entre 1329 e 1383, era conhecida como a Catedral do povo. No interior, saltavam à vista os vitrais coloridos que inundavam o espaço com luz natural, e também os arcos ogivais finamente esculpidos. Abrigava as lápides de Pedro de Coimbra e do Condestável de Portugal, além de ter acolhido o corpo do Rei de Aragão, entre 1463 e 1466.
La Rambla -
Era o famoso calçadão que interligava a Praça da Cataluña ao mar. Era uma caminhada longa, cerca de uns 30 minutos. Ao longo da Rambla encontravam-se charmosos Cafés, restaurantes, confeitarias, mercadão, lojas de recuerdos e muitos artistas de rua demonstrando sua arte. Deixe para percorrer a Rambla no dia programado para conhecer a Praça Cataluña, já que uma estava ligada à outra. Quando andar por aqui fique esperto !.
Cuidado com os batedores de carteira. Os maiores mãos leves do mundo atuavam aqui em Barcelona e adoravam essa região da cidade. Eles se aproximavam, e você nem perceberia, e em poucos segundos desapareciam com a sua carteira. Por isso, nada de carregar carteiras nos bolsos e nem bolsas abertas. Procure não mostrar muito o dinheiro quando fizer compras e também esteja sempre atento ao celular. Só o volume da carteira ou do celular no bolso da calça, já chamava a atenção dos oportunistas. Era a chamada praga dos Carteiristas - Picket-pocket.
Loja de Natal Käthe Wohlfahrt - Carrer dels Banys Nous, 15 -
Ainda faltavam dias para o Natal, mas no coração de Barcelona já se poderia vivenciar o espírito natalino, na maior loja de Natal da Espanha. Com uma área de 300 metros quadrados decorada como uma vila natalina e mais de 6.300 itens à venda, Käthe Wohlfahrt era a empresa de decoração natalina mais famosa da Europa. Inspirados no mundo dos brinquedos tradicionais e na diversidade inesgotável da natureza, na sua oficina em Rothenburg (Alemanha), eram criados enfeites originais de Natal que representavam o espírito contemporâneo, juntamente com peças mais tradicionais que alegravam o espírito natalino das pessoas de bem.
La Xampanyeria - ( Can Paixano ) - Carrer de la Reina Cristina, 7 -
O nome parecia ser de um bar chique, Champanheria, mas tratava-se de um dos bares mais interessantes da Europa. Era um lugar simples e não oferecia nenhum conforto ou luxo, nem bancos, poltronas ou sofás. Aqui era todo mundo de pé, para se divertir e conhecer gente legal. As taças de espumante eram baratas, menos de um Euro e as tapas eram muito saborosas. Chegar era fácil: ficava próximo da praia, da Praça Cataluña, do Passeig de Gracia e das Ramblas. Anote o endereço: Para chegar de Metrô, pegue a L4 e desça na Estação Barceloneta e depois a Carrer de La Reina Cristina, 7.
Montjuic
Era uma colina situada na área central de Barcelona. A grande revitalização desse lugar acontecera em 1992, para as Olimpíadas. Aqui estavam algumas das atrações mais importantes da cidade. Ao final de tarde e começo da noite, acontecia o show da Fonte Mágica. Estavam por aqui: Plaza España, a Arena de Touros, o Parque Olímpico e a Fonte Mágica. Comece o seu roteiro pela parte baixa. Em frente ao Montjuïc ficava a Plaza de Espanha. Era uma praça com uma rotatória, no meio de uma grande Avenida, com uma escultura linda e gigantesca no centro. Ao lado da Plaza, estava a antiga Plaza de Touros. As touradas eram famosas na Espanha, mas estavam proibidas em Barcelona. Por isso o prédio, para não ser demolido, fora transformado num gigantesco Centro Comercial. Havia várias lojas – inclusive de marcas- e restaurantes. Aproveite e visite a loja do Futbol Club Barcelona.
Palácio da Música Catalã - Calle Palau da Música, 4-6 -
A ideia original era construir uma casa para apresentações musicais, mas o espaço roubara a cena e se tornara o espetáculo principal. Era considerado um dos teatros mais bonitos do mundo, e fora tombado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. O Palau de la Musica fora projetado por Lluís Domènech i Montaner e construído em 1908, num estilo único. Cheio de detalhes e decorações exóticas, o prédio tinha estrutura de ferro e muitos detalhes de vidro. O auditório principal tinha uma aparência completamente incomum para uma casa de espetáculos. Com uma mistura de art nouveau e modernismo, o auditório esbanjava criatividade e beleza. O teto era quase totalmente tomado por uma enorme claraboia, com vitrais coloridos. Quando iluminado pela luz do sol, o resultado era um espetáculo, mesmo quando o palco estivesse vazio. A visita com áudio guia custava 10 Euros.
Parque da Ciutadella -
Criado no mesmo contexto da Exposição Universal de 1888, fora projetado para transformar a antiga Cidadela Militar num grande parque público. Hoje em dia, era um lugar muito frequentado pelos residentes, para relaxar, fazer jogging ou caminhadas pelas bonitas trilhas.
Parque Guell -- Carrer d`Olot, 3 – norte do Distrito de Gracia -
Seu nome era uma homenagem a Eusebi Güell, um rico empresário apaixonado pelas obras de Gaudí e que fora seu principal mecenas. Embora a proposta original fosse a construção de um conjunto residencial de luxo, com o passar dos anos a ideia fora abandonada e em seu lugar fora construído um parque digno do cenário de um conto. A parte mais fotografada do era a entrada, com a Casa da Guarda e a Escadaria do Dragão. Era a parte mais característica do parque, e onde ficavam as principais construções. Daqui era possível registrar belas imagens. Essa parte era repleta de cor, luminosidade e de formas incríveis.
Em cima da Escadaria do Dragão, ficava a Sala das Cem Colunas que, a princípio, lembrava um templo grego. Gaudí dotara as colunas e o teto de detalhes coloridos, formas exóticas e ornamentação exuberante. Outra parte interessante do parque, era a Casa Museu Gaudí. Depois da Sagrada Família, o Parque Guell era a visita mais importante da cidade, sendo um dos pontos turísticos de Barcelona obrigatórios. A entrada custava 10 Euros. Para chegar use o Ônibus – linha 116. Metro, linha verde (L3), Estações Lesseps ou Vallcarca ou parada de ônibus na Travessera de Dalt (H6 e D40), eram 10 minutos a pé. Recomendamos o acesso tanto pela Avinguda del Santuari de Sant Josep de la Muntaya, com sistema de escadas automáticas, como pela Carrer Larrard.
Passeig de Gràcia -
A Avenida era enorme e ao longo estavam as maiores e mais famosas lojas do mundo: Gucci, Chanel, Louis Vuitton, Hermés, Dolce Gabbana, Valentino, Armani… estavam todos aqui. Também encontravam-se as Zara e H&M – marcas aqui consideradas populares. Na área estavam obras do mestre Gaudí, que eram paradas obrigatórias. Uma delas era a conhecida La Pedrera e a incrível Casa Batlló. Pela rua, estavam espalhadas reproduções de pinturas do Museu de Arte da Cataluña e na Passeig de Gracia havia bons Cafés e restaurantes e alguns bares especializados em tapas, que ficavam expostos no balcão e o cliente escolhia. Eram pequenos e normalmente custavam entre 1 a 4 Euros cada.
Poble Español -
Esse passeio poderia se feito no mesmo dia em que visitar o Parque Olímpico, pois ficavam muito próximos. Era uma espécie de parque temático. Os prédios representavam diferentes estilos arquitetônicos que ganharam destaque no país. Atualmente os prédios eram ocupados apenas por restaurantes e lojas de artesanato. Havia boa infraestrutura, com lanchonetes, lojinhas de lembranças e restaurantes. Era como se fosse uma pequena Vila da Espanha do passado.
Porto Velho -
Nem só de lugares antigos vivia Barcelona. A cidade também tinha lugares modernos. Era o caso do Porto Velho, que de velho só tinha a idade. Tratava-se da área do porto, que fora totalmente revitalizada, em 1992, para a realização das Olimpíadas. O lugar era muito agradável, principalmente no fim de tarde quando milhares de visitantes lotavam os bares e as mesas espalhadas pelo Porto, para aguardar a noite chegar. Aqui estavam Cassinos, cinemas, Shoppings, e bares badalados. Era aonde ficava o Aquário de Barcelona e museus, como o da História da Cataluña.
Praça da Catalunha -
Era a principal e maior praça da cidade. Eram cinco hectares de monumentos, árvores e com um grande chafariz. Situava-se bem na região central da cidade. No Natal ficava toda iluminada e até pistas de patinação no gêlo eram criadas para animar os turistas. Como ficava entre dois importantes pontos turísticos: Las Ramblas e o Passeig de Gracia, aproveite para conhecer quando for a um desses dois e também o Hard Rock Café, de Barcelona. Em frente à praça ficava uma das lojas do magazine El Corte Ingles.





