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BARCELONA em três dias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Sagrada Família

Roteiro sugestão para três dias de visitas a Barcelona, começando

pela obra mais famosa de Antonio Gaudí.

Sagrada Família

Era sem dúvida, um símbolo do design modernista. Este projeto ambicioso do prestigiado arquiteto Antonio Gaudínão era comparável a nenhuma igreja que se possa encontrar pelos caminhos da  Europa. Mesmo que a construção ainda não esteja concluida (estimava-se que seria concluída até o ano de 2026), e será uma surpreendente e agradável surpresa.

Sua imponente fachada,  nem poderia ser comparável ao fantástico e colorido interior, Inspirado na natureza, com estruturas que imitavam a silhueta das árvores em seu interior, tinha-se a impressão de estar visitando uma floresta. Esta visita merecia uma manhã inteira, e para evitar perda de tempo em fila para comprar o ingresso, faça a compra antecipada via internet acessando o site da igreja. 

Quando terminar a visita, vá ao ponto de ônibus e pegue o de número 9 ou o Metrô da Linha 2 e siga até a Boqueira, onde lhe esperava o Mercado San José, com mais de 300 barracas que vendiam produtos típicos regionais e da Europa. Aproveite e faça uma refeição leve e prepare-se para uma caminhada pela Rambla, em direção ao Velho Porto, onde lhe aguardava a estátua de Cristóvão Colombo, instalada sobre El Mirador.

O Porto Velho, que de velho só tinha a idade, era uma área portuária que fora totalmente revitalizada, em 1992, para a realização das Olimpíadas. O lugar era muito agradável, principalmente no fim de tarde quando os viajantes lotam os bares e as mesas espalhadas pelo Porto, aguardando a noite chegar. Aqui estavam Cassinos, cinemas, shoppings, e alguns bares badalados. Era onde ficava o Aquário de Barcelona, e museus como o da História da Cataluña.

Depois retome o passeio pela Rambla, onde estavam os artistas de rua, bares e restaurantes, e que separava os bairro Gótico e El Raval e era uma das principais artérias turísticas da cidade. Circule pelo bairro  e pelas ruelas estreitas e labirínticas. Entre as principais atrações do bairro,destacavam-se:

Bairro Judeu -

El Call (nome dado em catalão aos bairros judeus) já fora um dos mais importantes do sul da Europa. Atualmente podia-se encontrar vestígios de seu passado, circulando por suas  ruas.

Catedral de Barcelona -

Embora fosse ofuscada pela Sagrada Família, esta maravilhosa construção do século XIV tinha pontos interessantes, como a cripta da mártir Santa Eulália, o Coro e o terraço, de onde se poderia observar toda a cidade. Embora a entrada fossea gratuita, para acessar ao Coro e ao terraço, eram cobrados 5 Euros, respectivamente.

Plaza Real -

Era uma das principais praças da cidade, ​​onde se poderia encontrar restaurantes, bares, discotecas e performances de rua. Preste atenção na Fonte Central e nos dois postes próximos a ela, que foram projetados por Gaudí. Se quiser fazer uma refeição por aqui, um dos recomendados era o Tucco Real Food, situado a poucos quarteirões da Plaza Real, onde se podia comer muito bem e por menos de € 10.

Palácio da Música -

Termine o dia assistindo a um show musical no Palau da Música. Sua arquitetura modernista e a imponente cúpula que combinava mosaicos, vitrais forjados e belas esculturas, compunha um espaço acústico mais do que confortável para os amantes da música. Durante a visita podia-se ver uma boa performance de guitarra catalã, ou apenas passear por seu interior com o acompanhamento de um Guia. O ingresso custava em torno de € 20.

 

Segundo  dia

Comece o dia visitando algo mais de Gaudí, com uma caminhada pelo Parque Güell, um espaço verde de 17 hectares que, entre suas árvores e caminhos, tinha várias esculturas de formas geométricas feitas com pequenas cerâmicas. O Parque fora projetado por Gaudí, em homenagem a Eusebi Güell, em 1922. Em 1984, fora declarado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

 

O parque era um dos destaques de Barcelona, ​​porque além de se apreciar as amostras de design modernista, proporcionava uma visão panorâmica muito bonita da cidade. Para chegar, pegue a linha L3 do Metrô ou as linhas de ônibus H6, 32, 34 e 92. Embora a entrada no parque fosse gratuita, a entrada na seção de esculturas era cobrada. Em média cerca de 800 pessoas, por hora, visitavam o Parque, por isso reservar o bilhete (€ 8, com descontos se comprar online) era uma boa maneira de ganhar tempo. Embora não seja o destaque da caminhada, também era recomendado visitar o Museu Casa de Gaudí, onde se poderia ver o lugar onde o renomado arquiteto vivera por mais de 20 anos. O ingresso custava € 6.

 

Tibidabo 

Depois era seguir em frente para conhecer o Tibidabo, situado a 512 metros de altura que proporcionava também uma bela visão da cidade. Junto estava um Parque de Diversões, fundado em 1889 e considerado o mais antigo da Europa. Ao descer a Tibidado, entre no bairro da Graça, o menor Distrito da cidade, mas não menos interessante. Aqui encontrará praças, cinemas independentes e artistas de rua. Em Gracia, o boêmio e o multiculturalismo prevaleciam, mas sem perder a essência clássica da cidade. Se procurava comer alguma comida típica e econômica, sugerimos um dos vários locais de Txapela, onde poderia experimentar alguns pinchos clássicos de Barcelona, a preços acessíveis.

 

Caminhe pela incrível Casa Battló, sem dúvida, a obra-prima de Gaudí. Concluída em 1906, era um prédio mágico e icônico, que seduzia pela fachada, que poderia ser atraente ou não, mas nunca indiferente. Nesta magnífica obra de arte, do período naturalista do arquiteto, se poderia ver estruturas em forma de ossos, paredes que pareciam escamas de dragão e detalhes que evocavam flores, cruzes e espadas. Mas provavelmente as melhores imagens,  seriam as clássicas janelas Gaudianas, que banhavam o interior, com as mais diversas cores, enquanto o sol mudava de posição. A casa estava localizada no Passeig de Gracia, e os ingressos custavam € 24,5 adiantados ou € 28,50, quando adquirido na portaria. O preço incluia um guia de áudio, com realidade aumentada.

 

Experimente as compras no Passeig de Gracia, e caminhe até L'Eixample. Com suas lojas glamurosas e alta costura, tornava-se uma parada obrigatória para os amantes da moda. Não era uma das áreas mais silenciosas, e se for plena temporada, devia armar-se de paciência para evitar as multidões. Depois das compras, faça um passeio pelo bairro de L'Eixample centro da cidade, desenhado geometricamente pelo engenheiro urbano Ildefonso Cerdá. O bairro era uma boa opção para hospedagem, não só pela localização estratégica e conexões com o Metrô e ônibus, mas também porque tinha uma variedade de bares e restaurantes nas proximidades.

 

Se acontecer de ser uma noite de jogo do Barça, não perca a oportunidade de conhecer o Camp Nou, e assistir a um espetáculo do melhor futebol. O preço dos ingressos variava de acordo com o jogo do campeonato, um clássico ou uma data da Liga dos Campeões. O preço mínimo era de € 50 para o bilhete básico e € 190 para o Setor VIP. Se decidir ir, recomendamos o uso de transporte público. Não apenas para garantir chegar na hora certa antes do início do jogo, mas também para garantir que chegará: O trânsito na cidade nos dias de jogos era impressionante. O estádio estava localizado na Carrer d'Arístides Maillol e poderia ser acessado nas linhas 3 e 5 do Metrô e nas linhas 7, 15, 43, 67, 8, 74, 75, L12, L50, L60, L62 de ônibus.

 

 

 

Os Profetas, de Gaudí

 

Terceiro dia

Termine a visita a Barcelona, mas não se preocupe: ainda havia muito para ver e neste último dia a cidade não deixaria de continuar lhe surpreendendo. Vamos mais uma vez atrás do gênio de Gaudí, em La Pedrera. Embora seu nome oficial fosse Casa Milá, este prédio era mais conhecido como La Pedrera. Foraiaconcluída em 1912, e hoje recebe mais de 1 milhão de visitas por ano, sendo o oitavo sitio mais visitado da Espanha. Enquanto o térreo possuia um amplo espaço de exposição, o primeiro andar da Família Milá, que habitava a casa, fora totalmente recriado. Do terraço, com as famosas chaminés que mais parecem guerreiros petrificados, se poderia obter uma visão periférica incomparável do centro da cidade.

 

Almoço no Raval

El Raval nascera como um tradicional bairro de classe trabalhadora, mas hoje era o berço do grupo étnico mais variado da cidade. Aqui se encontravam várias lojas de segunda mão, discotecas independentes, bares estudantis, skatistas que iriam encantá-lo com seus truques variados, uma vida noturna agitada e, claro, alguns bons restaurantes. Se quiser provar uma excelente comida catalã, a preços razoáveis ​​e longe de turistas, recomendamos o Elisabets. Era  um pequeno restaurante, inaugurado em 1962, um local ideal para comer deliciosas tapas, patatas bravas, lulas ou os tradicionais croquetes.

Depois suba o Montjuïc e aproveite para assistir a um show de luzes.  O Cerro de Montjuïc era outro ponto excelente a partir dos quais se poderia contemplar toda a cidade. Aqui também estava o Museu Nacional de Arte da Catalunha, a Fundação Joan Miró, o Castelo de Montjuïc (a antiga Fortaleza militar, acessada através do teleférico) e o Jardim Botânico, com mais de 2.000 variedades de plantas. Para chegar ao topo, pegue o Funicular das linhas 2 e 3 do Metrô Paral-lel.

Para encerrar os passeios, assista ao espetáculo das águas dançantes na Fonte Mágica de Montjuïc, onde mais de 7 milhões de combinações de luz e água ocupavam o centro do palco e atraiam sua atenção. A Fonte estava localizada na Plaza de Carles Buïgas, na parte baixa da montanha e as horas variam entre as 20.00 e as 00.00h, dependendo da época do ano. Nos meses de janeiro e fevereiro ficava fechado para manutenção.

Encerre a noite com uma visita ao Poble Sec, que antigamente era um bairro familiar, atualmente era um dos principais destinos da juventude catalã e dos turistas. Nas suas pitorescas ruelas, com paredes cobertas de murais coloridos, encontram-se, bares de tapas variados, food trucks modernos, bares e discotecas. E para começar ou encerrar este capítulo, brinde com um vermute ( tradição local ) indo ao Great Bodega Salt, que ficava na Carrier Blai, uma das ruas mais bonitas do bairro.

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