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BARCELONA - Os Museus mais importantes - 3/4

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Casa Museu Gaudi - Ctra. do Carmel, 23ª – Parque Guell –

Em 1906, Gaudí mudou-se para esta casa com seu pai e sobrinha. Quando ambos morreram, ele continuou morando aqui, sozinho e auxiliado nas tarefas domésticas por freiras Carmelitas, e muitas vezes, acompanhado por um de seus amigos que cuidava de sua saúde. Os quase vinte anos em que Gaudí viveu na casa coincidiram com a realização de suas obras maduras e, principalmente, com a construção da Catedral da Sagrada Família, à qual se dedicou exclusivamente a partir de 1914. Seu envolvimento neste projeto foi tão grande que ele foi finalmente instalado na oficina do templo para poder acompanhar de perto sua construção. A Casa Museu Gaudí apresenta uma exposição que pretende aproximar o lado mais pessoal e religioso de Gaudí aos visitantes, recriando algumas das divisões mais íntimas da casa e expondo seus objetos pessoais.
 

No final do século XIX, o empresário catalão Eusebi Güell i Bacigalupi promoveu uma urbanização privada em Barcelona, ​​a qual chamou de Parque Güell. O empresário confiou o projeto ao arquiteto Antoni Gaudí, e em 1900 começaram as obras. O projeto estava localizado em uma propriedade rural que Eusebi Güell havia adquirido em 1899 na parte alta da cidade. Chamava-se Can Muntaner de Dalt e localizava-se no bairro La Salut, do antigo município de Gràcia. Em 1902, Güell expandiu a propriedade a uma propriedade vizinha, Can Coll i Pujol. O Parque Güell não teve sucesso como projeto imobiliário porque apenas duas das sessenta casas planejadas foram construídas. As obras pararam em 1914 e a urbanização nunca foi concluída.

  

Casa Vicens - Carrer dos Carolines, 20-26 –

Os registros informam que o catalão Manuel Vicens encomendou, em 1883, a construção de sua residência de verão ao jovem Antonio Gaudí, recém-graduado em arquitetura. O jovem artista deixou sua marca tanto no exterior quanto no interior do prédio, que foi inaugurado cinco anos depois. Trata-se de um dos primeiros prédios que deram forma ao modernismo catalão. A Casa Vicens é, portanto, a primeira obra-prima de Gaudí e o primeiro prédio em que o arquiteto inclui um telhado-terraço, que funciona como um mirante. Ele utilizou nessa casa o estilo neo mudejar e se inspira em elementos naturais que caracterizam o resto de sua obra. A fachada principal da Casa Vicens se caracteriza pela cerâmica verde e branca e pelo jogo de azulejos. Está composta por quatro andares e abriga um bonito jardim com arco e cascata. O mais característico da casa são suas torres e chaminés, que lembram à arquitetura da Alhambra, em Granada. Do interior se destacam os tetos decorados com madeira poli-cromada, seguindo o estilo árabe que caracteriza o prédio, e o fumadeiro, que é a sala mais impressionante.
 

Centro de Cultura Contemporânea -  CCCB - Carrer de Montalegre, 5 –

Situado no reformado prédio da antiga Casa da Caridade, é um dos centros culturais e expositivos mais visitados da cidade.  O prédio conta com mais de 15.000 metros quadrados, dos quais apenas 4.000 são destinados às exposições e o restante é parte do auditório e salas polivalentes. Promove exposições temporárias de todo tipo, em formato audiovisual, fotografias, e todo tipo de criação relacionada com a cultura e a sociedade contemporâneas. Para chegar use o Metrô: Catalunya e Universitat - linhas 1, 2 e 3 ou o Ônibus das linhas 7, 13, 14, 16, 17, 20, 24, 37, 41, 42, 50 entre vários outros.
 

 Centro Cultural CaixaForum - Av. Francesc Ferrer i Guàrdia, 6-8 –

Está instalado na antiga Fábrica Casaramona, a qual foi obra do arquiteto modernista Josep Puig i Cadafalch. A fábrica já possuía uma arquitetura e estrutura fascinantes e avançadas para a época, com grandes inovações técnicas, janelas amplas, torres anti-incêndios e sistema elétrico de qualidade foram os motivos que levaram à Fundação ”la Caixa” a se interessar pelo prédio. A Fábrica Casaramona, no entanto, não fez muito sucesso e acabou fechando em 1963. Após uma reforma, em 2002 surgiu o primeiro CaixaForum do país, sendo aberto ao público no mesmo ano.

Está preparado para diversas atividades multidisciplinares: exposições, apresentações, eventos, possuindo um auditório polivalente com capacidade para 350 pessoas; uma midiateca equipada com tecnologias multimídia de última geração; um armazém onde fica a Coleção de Arte Contemporânea da Fundação ”la Caixa” e duas salas equipadas para tradução simultânea. Abre todos os dias da semana (incluindo feriados) das 10h às 20h. No verão, nos meses de julho e agosto, o horário das quartas se estende até as 23h. No dia 24 e 31 de dezembro e 5 de janeiro o horário vai até às 18h, fechando apenas nos dias 25 de dezembro e nos dias 1 e 6 de janeiro. Os ingressos variam de acordo com cada exposição/atividade. Para chegar até ao CaixaForum de Metrô, utilize as linhas 1 e 3 e desça na Estação Espany.
 

Exposição de Corpos Humanos - Gran Via das Cortes Catalãs, 38 –

Está instalado no CC Arenas de Barcelona, no ​​​​Espaço Cultural no 3º andar.  Ao visitar, descubrirá a anatomia humana como nunca viu antes. Composta por 12 corpos humanos reais e 150 órgãos, sua exposição educativa e pedagógica já percorreu vários museus ao redor do mundo e já foi visitada por milhares de pessoas em Barcelona. Muito melhor que uma aula de anatomia, mostra o desenvolvimento humano, o sistema nervoso, a concepção de um novo ser e até o processo de digestão. Tudo o que é exposto é real e isso a torna mais educativa do que qualquer outra exposição, as coisas são mostradas como são, e a conscientização em grande parte sobre a importância do cuidado com o próprio corpo. Para chegar use o Metrô: parada Espanha. Linhas L1 e L3; Cercanías: Estação Barcelona-Sants - Linhas R1, R2, R3, R4, RG1; Generalitat Railways: Barcelona-Plaza Espanha - Linhas R5/R50 e R6/R60 ou o Ônibus: 94/95 ou 96 – Funciona diariamente das 10.00 às 20.00h.


Fundação Antoni Tàppies -  Carrer d'Aragó, 255 –

Está localizado na antiga editora Simon i Montaner, no bairro de Eixample. Foi fundada em 1984 pelo próprio artista Tàpies, para criar espaço à arte moderna e clássica. A editora foi fundada em 1861 por Ramon Montaner e Francesc Simon e tornou-se uma das mais renomadas editoras de catálogos de arte, publicações e periódicos de alta qualidade. Alguns dos catálogos monumentais, como O multi-volume Historia General del Arte, editado por Lluís Domènech i Montaner, é uma das obras mais importantes da história da arte. A casa foi - como muitos dos primeiros Eixample - construída com três andares, com elementos de suporte de ferro fundido com tijolos vermelhos instalados como material de design flexível. Isso possibilitou a criação de grandes áreas necessárias para as poderosas impressoras instaladas no porão. Para fechar a sala, foram utilizadas janelas cromáticas no lado da fachada e para a biblioteca o que permitia a entrada da luz diurna. O princípio de design da editora foi adotado pelo primeiro prédio do Modernismo, o Castelo dos Três Dragoens, no Parque da Ciutadella. Em 1981, o editor pediu falência e muitas de suas obras foram perdidas como resultado. Em 1990, o museu mudou-se para o prédio de 1885.  Desde a morte de Miró, Antoni Tàpies foi o artista mais importante de Barcelona, ​​também conhecido muito além das fronteiras da Espanha.
 

Fundação Juan Miró - Parque de Montjuïc –

Além de expor obras presente em toda a carreira do artista, sua arquitetura também é um marco na cidade.  Criado pelo próprio Joan Miró, a Fundação começou com um acervo da sua coleção pessoal. Seu objetivo era estabelecer um destino artístico que seria uma referência nacional, impulsionar a investigação e os estudos sobre a arte. Abriu ao público em 10 de junho de 1975 e desde então virou uma atração na cidade catalã. Exibe exposições permanentes e importantes feitas por Joan Miró, além de exposições temporárias de outros artistas do século XX e XXI.  O museu está localizado em um prédio projetado por Josep Lluís Sert: um dos poucos lugares do mundo em que o artista e o arquiteto estabelecem um diálogo de cumplicidade entre as obras artísticas e arquitetônicas. O segundo andar do museu dá acesso a um terraço onde esculturas do artista estão posicionadas estrategicamente. Mas o destaque principal é a parte externa do museu com vista privilegiada para a cidade e uma das mais importantes esculturas de Miró, posicionada entre a vista e o prédio do museu. Um pátio interno é dedicado a um café ao ar livre, perfeito para uma tarde de sol. Joan Miró nasceu em 1893, na própria cidade onde seu museu está instalado. O museu conta com 217 pinturas, 178 esculturas, 9 tecidos, 4 cerâmicas e 8 mil desenhos do artista, expostos em diferentes lugares do museu e também  uma loja de souvenir que vende pôsteres com gravuras das obras do artista. 
 

Fundação Ramon Pla Armengol - Av. da Madre de Deus de Montserrat, 114 – Mas Pla Ravetllat – bairro Guinardó -

É uma instituição privada dedicada à preservação e estudo do mobiliário espanhol, à pesquisa médica e à divulgação do ensino cristão. Foi criada por Núria Pla Montseny, filha do eminente médico e perito pneumologista Ramón Pla Armengol, que fundou o Instituto Ravetllat-Pla juntamente com o Veterinário Joaquín Ravetllat, quando dedicaram seus esforços à pesquisa de medicamentos para tuberculose, criarando um soro que foi vendido em mais de 20 países. Ramón Pla Armengol foi exilado durante a Guerra Civil Espanhola e o negócio foi transferido para sua filha, Núria Pla, que também era médica. Ela era uma amante da arte e da cultura e decidiu converter a mansão e seu enorme jardim de 3 hectares em um centro de exposições. Ela conseguiu acumular uma das mais importantes coleções de móveis antigos da Europa, mas também queria continuar o legado de seu pai, promovendo pesquisas sobre doenças pulmonares.
 

Fundação Suñol -  Carrer Mejía Lequerica, 14 –

É uma organização privada sem fins lucrativos que abriga a coleção de arte contemporânea de Josep Suñol e, ao mesmo tempo, promove um projeto para a divulgação e produção de arte de vanguarda.  Atua em dois eixos. O primeiro gira em torno da coleção já estabelecida, que é apresentada em diferentes formatos, desde as sequências cronológicas até diálogos e interações entre as obras incluídas na referida coleção. O segundo eixo, Nivell Zero, intervém num espaço diferenciado tanto física como temporalmente, no qual há espaço para todo o tipo de atividades práticas e teóricas, sobre as artes comprometidas com o século XXI.

 

Ideal -  Centro de Artes Digitais - Carrer Dr. Trueta, 196 – Poblenou -

Inaugurado em outubro de 2019 é o primeiro Centro de Artes Digitais da Espanha, criado com o objetivo de se tornar o ponto de encontro entre arte, tecnologia e ciência. O espaço era originalmente um antigo cinema construído em 1917, que foi convertido em estúdio de televisão em 1984. É composto por 2.000 metros quadrados dedicados à criação, ensino e divulgação da cultura digital, com o objetivo de criar uma nova comunidade artística na cidade e dar-lhe visibilidade internacional.
 

KBR – Fundação MAPFRE - Av. do Litoral, 30 –

É o novo Centro de Fotografia com o qual a Fundação MAPFRE iniciou uma nova etapa em sua intensa dedicação à fotografia artística, uma de suas principais áreas de atividade cultural desde 2009. O centro está instalado num dos prédios mais emblemáticos da Barcelona moderna: a Torre MAPFRE, na Marina Olímpica. Na parte inferior da torre, o centro de exposições ocupa a projeção curva de dois andares entre a Avenida do Litoral e o passeio marítimo. O nome KBr Fundación MAPFRE Barcelona refere-se ao símbolo químico do brometo de potássio, sal utilizado no processo de desenvolvimento da fotografia analógica, e uma declaração de intenções da linha da instituição, comprometida com a recuperação da tradição e dos mestres da fotografia, mas também com a contemporaneidade.
 

Museu Can Framis - Carrer de Roc Boronat, 134 – Poble Nou -

É o mais novo museu da Fundação Vila Casas, inaugurado em abril de 2009, com uma exposição cerca de 300 obras que datam da década de 1960, de uma ampla gama de artistas nascidos ou residentes na Catalunha. Exposições temporárias são realizadas no Can Framis Espai A0. Can Framis, uma fábrica construída no final do século XVIII, que era propriedade da família Framis.  Ao longo dos anos caiu em desuso, tornando-se um monumento à indústria da região. Hoje, como Museu de Pintura Contemporânea, é um local dedicado a contemplação da arte e agora convertido no Distrito tecnológico de Barcelona e renomeado 22. Funcionamento de terça a sábado, das 11h às 18h e aos Domingos das 11h00 às 14h00.  
 

Museu Catalã de Arqueologia - Passeig de Santa Madrona, 39 –

Foi fundado em 1932 e suas exposições fazem parte de uma coleção que remonta a 1888, cujo tamanho aumentou consideravelmente desde 1932, graças à aquisição de muitos objetos valiosos. O prédio foi reconstruído e adaptado às necessidades do museu pelo arquiteto Joseph Gudiol. O diorama de uma caverna de habitação pré-histórica, e objetos encontrados em sepulturas e modelos da cultura megalítica balear (século II aC), bem como a figura das chamadas Senhoras de Ibiza, da necrópole cartaginesa de Puig dels Molins Fora. Exposições do antigo mosaico romano, cultura da Grécia antiga, exposições dedicadas ao tempo do cristianismo primitivo, a Idade do Bronze e a cultura antiga das Ilhas Baleares, estão à mostra. O museu arqueológico também abriga algumas exposições temporárias.

 

Museu da Catedral -  Carrer de Santa Lúcia, 5 –

A antiga sede da Catedral de Barcelona é agora um interessante espaço de Galeria. Esta câmara gótica, onde ainda se encontra o capítulo da Catedral, exibe as mais valiosas obras de arte e objetos litúrgicos da Catalunha. Alguns deles ainda são usados ​​hoje, como a Custódia, que é trazida durante a festa de Corpus Christi. Destaques para  A Pietà, de Bartolomé Bermejo, uma obra em óleo sobre madeira, e a impressionante pintura da Glorificação de São Oleguer e Santa Eulàlia, do artista barcelonês Pau Priu, que cobre o teto do espaço expositivo. Há ainda o retábulo gótico de um dos melhores pintores da época, Jaume Huguet, e a escultura da co-padroeira de Barcelona, ​​Santa Eulàlia, realizada por Antoni Claperós, no século XV.
 

Museu da Ciência Cosmocaixa - Carrer d'Isaac Newton, 26 –

O antigo Museu da Ciência foi completamente reformado e reinaugurado em 2004, com o nome de Cosmocaixa,  pertencendo à instituição financeira catalã La Caixa e ocupa um prédio modernista, obra do arquiteto Josep Domènech i Estapà, construído entre 1904 e 1909. Funcionou como Asilo para cegos até 1980. O processo de reforma acrescentou novos espaços ao museu, que hoje inclui nove andares, seis dos quais ficam no subsolo. O museu está dividido nos seguintes espaços:

  • Muro geológico - com informações sobre geologia;

  • Bosque inundado - reproduz um igapó amazônico com sua vida animal e vegetal. Ocupa 1.000 m2 e para sua construção foram feitas pesquisas no Pará.

  • Sala da matéria - reúne experimentos sobre a matéria.

  • Planetario 3D.

  • Planetario Burbuja - para crianças de 3 a 8 anos.

  • Praça da Ciência.

  • Flash e Click - sala com experimentos e atividades para crianças de 7 a 9 anos;

  • Toca, toca – promove contato com a natureza através do tato; e

  • Estação Meteorológica - propostas para entender o clima.

Aberto de terça a domingo e fechado nos dias 1 e 6 de janeiro e 25 de dezembro. Abre também na segunda-feira de Páscoa, e nas segundas-feiras durante o verão e o Natal. Tem uma lanchonete e um restaurante.

 

Museu da História da Catalunha - Plaza de Pau Vila, 3 –

Foi criado em 1996 para promover a conscientização e o conhecimento da história e cultura da Catalunha, tanto nacional como internacionalmente. A sua vocação de instituição nacional significa que pretende ser um museu da sociedade, incentivando o diálogo entre a história e as outras ciências sociais, e com interesse pelos acontecimentos contemporâneos. É um centro cultural aberto e acessível a todos, e seus programas oferecem aos usuários a oportunidade de aprender, debater e refletir, além de desfrutar da visita. Funcionamento de terça a sábado, das 10h00 às 19h00; às quartas das 10h00 às 20h00; e domingo e feriados, das 10h00 às 14h30.


Museu de História de Barcelona – Plaza do Rei -

Ao entrar pegue o elevador que desce para o subsolo, onde começa a visita e onde há uma ampla área de escavações com 4000 m² que se estende sob a Plaça del Rey e seus prédios adjacentes, do Museu Marès e parte da Catedral gótica, com significativos vestígios e marcas que dão fé das origens da cidade, a Colônia Iulia Augusta Faventia Paterna Barcino, fundada pelos romanos há 2.000 anos. O Museu é responsável por cuidar da pesquisa, conservação e difusão do patrimônio de Barcelona. É uma instituição ativa, que interpreta e explica a cidade tanto a partir de suas próprias coleções como através das dos outros museus ou do legado histórico urbano que a configura. Tem as seguintes filiais:


MUHBA El Call - Placeta de Manuel Ribé, 3 –

Fica no bairro judeu e foi inaugurado em 2015. Relata como vivia a comunidade judaica em Barcelona nos tempos medievais. A entrada custava 2,50€. Está aberto as segundas, quartas e sextas das 11h às 14h e aos sábados e domingos das 11h às 19h;
 

MUHBA Park Güell -  Carrer D’Olot -

Fca dentro da Casa de Guarda, onde há uma exposição que conta sobre Gaudí e sobre o Parque Guëll. De janeiro a março abre das 8.30 às 18.30, de outubro a dezembro abre das 8.30 às 18.30, de março a maio abre das 8.00 às 20.30 e de agosto a outubro das 8.00 às 20.30. A entrada é cobrada pelo acesso ao Park Güell;
 

MUHBA Santa Caterina -  Carrer Joan Capri -

É um lugar dedicado à história de Barcelona desde a época romana até os dias de hoje. Este museu tem o objetivo de informar o desenvolvimento do setor arqueológico a cidade desde os tempos pré-históricos até hoje. Abre as segundas, quartas e sábados das 7.30 às 15.30 e as terças, quintas e sextas das 7h30 às 20h30. A entrada era gratuita.


Museu da Música - Carrer de Lepant, 150 –

Começou a funcionar em 1921, quando a Comissão Municipal da Cultura aceitou donativos, de um grupo de catalães amantes da música, arrecadados para o lançamento do projeto de um novo Museu do Teatro, da Música e da Dança. Ao longo de duas décadas, a coleção de exposições cresceu rapidamente, mas a Guerra Civil Espanhola interrompeu esse processo até meados da década de 1950. Em 29 de maio de 1946, sob a direção do Professor Josep Ricart i Matas, o museu da música voltou solenemente ao cenário cultural da cidade, ​​não só como estética, mas também como instituição educacional. Gradualmente, a exposição é complementada por coleções de instrumentos antigos "Folch i Torres-Baget", fonógrafos e gramofones Coleção Arellano.

 

Organizadas pela Diretoria do Museu Etnológico, as expedições a terras distantes enriqueceram significativamente a mostra com objetos culturais da África, Extremo Oriente e América Latina. Em 1970, a coleção principal tinha  966 instrumentos. O ano de 1980 marcou uma mudança, os tesouros cresceram e o prédio passou a ser a residência do Barão Quadras, uma construção no estilo exuberante da Art Nouveau catalã. Em 1991, foi publicado um catálogo completo das exposições do Museu da Música: o primeiro arquivo documentado incluía mais de 1.300. A publicação marcou um passo à frente na normalização da terminologia musical e na adoção dos critérios mais universais para uma classificação sistemática das famílias de instrumentos.
 

Museu de Arte Contemporânea – MACBA - Plaza dos Anjos, 1 -

Situado no bairro Raval atrás da Universidade de Catalunha e do Centro de Cultura Contemporânea, é um museu muito grande, moderno e agradável, que se destaca pela imponente fachada branca. Foi criado nos anos 60, mas foi em 1985 que nasceu o projeto desse grande museu de arte contemporânea. Reúne trabalhos dos melhores expoentes da criação artística e uma extensa programação, com atividades complementares oficinas, cursos, leituras e visitas guiadas. O museu fica aberto no verão, de segunda a sexta, das 11h às 20h, e de quinta e sexta até a meia-noite. A entrada custava 5 euros, e essa entrada permite entrar e sair do museu quantas vezes quiser, durante um mês.

 

Museu de Carruagens e Carros Funerários -  Carrer da Madre de Deus de Port, 56 –

O costume de usar carruagens fúnebres para transportar os defuntos ao seu local de descanso final, foi popularizado em Barcelona durante o século XVIII, quando o primeiro Cemitério foi inaugurado fora da cidade. O rápido aumento da população urbana, bem como as epidemias de cólera e outras doenças, fizeram com que muitos dos Cemitérios de igrejas dentro da cidade,  se  tornassem um problema de saneamento público e levassem as autoridades a tomar medidas. O primeiro Cemitério fora dos muros da cidade, foi construído em Poblenou, a meia hora de caminhada ao norte da cidade, e exigia o uso de veículos para transportar os falecidos até o local de sepultamento.
 

A coleção do museu é composta por 13 carruagens originais, distintas em aparência e uso. O modelo Aranha, como era conhecido na época, era a carruagem mais utilizada para serviços funerários na cidade. Esta carruagem simples é modesta na aparência, embora as famílias possam adicionar pompa extra, pagando por um número maior de cavalos para puxar a carruagem (até um total de seis). O modelo Fogão era empregado apenas para as cerimônias mais luxuosas, comemorando a vida dos nobres e burgueses da cidade. Durante a década de 1920 foi usado durante as cerimônias fúnebres de muitos da elite da cidade, como o artista e escritor Santiago Rusiñol e o político Enric Prat. Além dos próprios carros funerários, usados ​​para transportar o caixão, há também uma série de carruagens usadas pelos membros da família enlutada para chegar à cerimônia e acompanhar seus falecidos. Uma das carruagens mais marcantes desse tipo é a Viúva Negra, uma carruagem sombria, inteiramente coberta de preto que era usada exclusivamente para transportar viúvas enlutadas. 
 

Museu Diocesano - Av. da Catedral, 4 –

Entre os séculos XIX e XX os primeiros museus diocesanos da Espanha foram criados na Catalunha, com a missão de preservar o valor material e imaterial de todos aqueles objetos que estavam nas paróquias da Diocese e não eram mais usados ​​para o culto e demais cerimônias. Em outubro de 1916, foi inaugurado o Museu Diocesano de Barcelona, no térreo do Seminário Conciliar. Sua Casa das Esmolas albergava uma instituição caritativa presente em muitos Bispados da época medieval. Foi fundado em 1009, perto da atual Capela de Santa Lúcia da Catedral. Alcançou grande popularidade e foi expandindo seu campo de ação caritativa para os necessitados, os doentes, e chegou até a apoiar financeiramente aos estudantes. No século XVI, o prédio foi ampliado com um novo corpo de estilo renascentista, unido ao primeiro por um fragmento da muralha romana tardia. Devido às crises que a cidade sofreu durante os séculos XVII e XVIII a instituição entrou em declínio, sendo extinta no século XIX, com confiscos que contribuiram para seu encerramento.

 

Museu do Design - Plaza das Glorias Catalãs, 37-38 –

Começou a ser criado a partir da integração das coleções do Museu das Artes Decorativas, do Museu de Cerâmica, do Museu Textil y de Indumentária e do Gabinete das Artes Gráficas. Está instalado no moderno prédio de Disseny Hub Barcelona.  O museu compartilha a moderna sede com o Fomento das Artes e do Desenho e o Barcelona Centro de Desenho, duas instituições pioneiras na promoção e no desenvolvimento do design na Catalunha. Possui um acervo que engloba três áreas do design e está dividido por andares. Cada andar possui um acervo de uma área específica, tornando-se uma excelente opção para estudantes de design ou leigos que apreciem a área de uma maneira geral. Logo no primeiro andar encontra-se o design de produtos, que mostra o desenvolvimento dos objetos do nosso uso cotidiano que tiveram papel relevante na história do design: móveis, eletrodomésticos e veículos entre outros objetos. O segundo andar apresenta a história da moda, com indumentárias incríveis e peças de alta costura. No terceiro andar encontra-se uma  mostra do design gráfico com peças gráficas dos eventos mais importantes que aconteceram na cidade. São cartazes, folders, catálogos, revistas, capas de discos famosos entre outros. Como chegar: A Estação de Metrô mais próxima é a Gloriès, na linha 1 (vermelha).

 

Museu do Modernismo -  Calle de Balmes, 48 –

É o único museu da Europa especializado em modernismo catalão, reunindo uma coleção exclusiva que resume e contextualiza a arte da época modernista da Catalunha, desde suas primeiras manifestações. O rico patrimônio artístico catalão, encontrado neste museu, retrata um tempo em que a busca por símbolos e uma forte identidade marcou a cidade de Barcelona. Os visitantes do museu têm acesso às elegantes artes de decoração e às belas amostras de pintura e escultura. 
 

Museu Egípcio - Calle de Valência, 284 –

É um verdadeiro aglomerado de peças que ilustram uma época de grande riqueza e influências culturais. No primeiro andar, encontram-se peças ligadas aos Faraós, os maiores representantes da sociedade egípcia, e tinham ligações com os deuses. Entre as relíquias expostas, está a estátua de granito do último grande Faraó egípcio, Ramsés III. Outras peças de inigualável importância histórica são os vasos feitos de pedra e cerâmica. A prática da fabricação desses vasos foi a base para a construção de grandes monumentos arquitetônicos. No segundo andar, os visitantes encontram esculturas relacionadas ao culto de adoração a deuses, como a representação de um Faraó sob a forma de Esfinge. A Esfinge era um ser mitológico com dupla representação: o poder e vigor físico e a sabedoria divina. Também estão expostos neste andar esculturas associadas às crenças e práticas funerárias, como a representação de um gato (símbolo da manifestação divina) mumificado e vasos canópicos, que guardavam as vísceras dos defuntos, retiradas durante a etapa de mumificação.

 

Museu Europeu de Arte Moderna – MEAM - Carrer da Barra de Ferro, 5 – Born -

Ocupando o prédio renascentista de um antigo palácio do século XIII, abriu as suas portas pela primeira vez no verão de 2011. Pertence à Fundação das Artes e dos Artistas, cujo principal objetivo é a promoção e difusão da arte figurativa dos séculos XX e XXI. Os visitantes poderão visitar as de Arte Contemporânea Figurativa, uma exposição que homenageia todos os artistas de arte figurativa, apresentando obras de Francisco Carrillo Cruz, María Carbonell Foulquié, Paul Beel, Eduardo Alsasua García, Wiaczeslaw Borecki, entre; Escultura Moderna do Século XX, uma coleção que reúne obras de gesso, terracota, bronze e mármore de escultores de diversas nacionalidades européias, como Anna Bass, Alberto Bazzoni e Félix Bemicteay; Escultura Catalana do Século XX, com obras de autores modernistas como Arnau, Clarasó e Lambert Escaler, Oslé, Casanovas, Dunyac, Navarro, Rebull, Cañas e Luisa Granero; e Art-Deco, com peças que foram levadas a leilão em Sotheby’s Bonhams, Tajan, etc. Oferece visitas guiadas sábados e domingos às 12h. O preço da entrada normal com guia era de 11€ ou 9. Para chegar usando transportes públicos pegue a linha amarela (L4) do Metrô e desça na parada Jaume I. Também poderá usar o Ônibus Turístico, descendo na parada Pla de Palau, ou o serviço de ônibus regular, pegando o ônibus das linhas 14, 40, 42, 45, 59, 64, 120, H14, H16, V15, V17, que passam em frente ao museu.

 

Museu Frederic Marés - Plaza Sant Iu, 5 –

Apresenta-se a coleção do escultor Frederic Marès, durante sua vida de 1893-1991, obcecado por estátuas colecionadas e todo tipo de curiosidades. O museu tem uma das mais importantes coleções de esculturas espanholas do século XII ao XIX. Está instalado em um antigo Palácio da Inquisição, no bairro Gòtico, atrás da Catedral. No porão do museu podem ser encontradas esculturas dos séculos III e IV, uma coleção de crucifixos e estátuas da Virgem Maria, do Romance e do Gótico e outros artefatos religiosos.  No primeiro andar continua a coleção de obras do Barroco e do Renascimento. Aqui também encontrará o Museu Sentinela, que mostra objetos da vida burguesa em Barcelona nos últimos dois séculos, como guarda-chuvas, óculos, bengalas etc. A sala é dividida em várias áreas: a área das mulheres com as parafernálias típica das mulheres burguesas no século XIX, a sala Fumódromo, com cachimbos e outras parafernálias dos Lordes, a sala de jogos, e a sala dos brinquedos. No térreo  há bonita cafeteria.


Museu Marítimo -  Av. das Drassanes, 1 –

Os Estaleiros Reais são os maiores e mais completos estaleiros conservados do mundo. É a expressão máxima da arquitetura gótica civil do século XIII, e em seu interior podem ser vistas reproduções de barcos e objetos marítimos de todas as épocas. Os destaques incluem uma réplica dos anos 70 em tamanho real de Don Juan, da nau austríaca capitânia do século XVI, embarcações de pesca, cartas de navegação antigas e dioramas da orla marítima de Barcelona.  No pátio há uma réplica em tamanho real do Ictíneo I, um dos primeiros submarinos do mundo, inventado e construído em 1858 pelo polímata catalão Narcis Monturiol. Fecha nos dias 25 e 26 de dezembro e nos dias 1 e 6 de janeiro. Nos dias 24 e 31 de dezembro, o museu fecha às 15h. Jardins del Baulard: Aberto no primeiro, terceiro e quarto domingo do mês, das 11.00 às 14.00. Pailebot Santa Eulália: não abre segundas-feiras - horário de funcionamento varia de acordo com a época do ano. Os ingressos custavam 10 euros inteira e 5 reduzido (entrada museu + barco Santa Eulália); Pailebot Santa Eulália por 3 euros inteira e 1 euro reduzido. A entrada reduzida é para estudantes menores de 25 anos de qualquer nacionalidade e maiores de 65 anos. Aos domingos à partir das 15h, a entrada é gratuita. A entrada em exposições apenas do lobby e o Espai Mirador são gratuitas e os Ingressos apenas comprados diretamente no local e sem venda online.

 

Museu Nacional de Arte da Catalunha - Palacio Nacional - Parque de Montjuïc -

Localizado no imponente prédio do Palácio Nacional de Montjuïc, se destaca por sua excelente coleção de arte românica, considerada a mais completa do mundo e abriga todo tipo de arte abrangendo um amplo período histórico, desde o românico até meados do século XX. Entre as áreas mais interessantes do prédio se destacam o Salão Oval, o Salão do Trono e a impressionante cúpula principal. Com uma excepcional série de pinturas murais únicas no mundo, a coleção de arte românica contém valiosas obras pertencentes aos séculos X, XI e XII. A arte gótica contempla o período entre os séculos XII e XIV, apresentando um importante conjunto de pinturas murais, esculturas de pedra ou madeira e numerosas peças de ourivesaria. 
 

A Arte do Renascimento e Barroco apresentam obras de grandes artistas como Tiziano, Tintoretto, Greco e Rubens, a coleção de arte renascentista e barroca reflete o gosto pela arte produzida na Europa durante os séculos XVI, XVII e XVIII, oferecendo uma visão global de sua evolução. A  Arte Moderna retratada desde o Neoclassicismo até as vanguardas, reúne o conjunto mais importante de arte catalã, desde o século XIX até meados do século XX. Abriga o Gabinete Numismático da Catalunha: Formado por mais de 135.000 exemplares,  reunindo moedas criadas desde o século VI a.C. até a atualidade. O Gabinete de Desenhos e Gravura, tem mais de 100.000 obras que incluem desenhos, gravuras e cartazes.


Museu Olímpico e Esportivo Juan Antoni Samaranch - Av. do Estádio, 60 -

É um museu inovador que oferece ao visitante uma visão global das várias disciplinas e modalidades desportivas que existem atualmente, utilizando de forma destacada as novas tecnologias de representação interativa e diversas instalações multimídia. Graças aos seus simuladores  o visitante poderá competir com Usain Bolt, verificar como Michael Phelps nadava, melhorar a aerodinâmica ao pedalar uma bicicleta ou comparar o peso real que os grandes campeões de levantamento de peso podem levantar. Há uma exposição permanente sobre as cidades-sede das Olimpíadas, de Barcelona 1992 a Londres 2012, e curtir as primeiras Olimpíadas transmitidas pela televisão.  Poderá comparar os sapatos de grandes atletas como Michael Jordan, Pau Gasol ou Roberto Dueñas, descobrir a coleção Samaranch ou praticar esportes ao vivo, entre outros.

 

Museu Picasso - Carrer de Montcada, 15-23 –

Fundado em 1963, conta com um acervo de mais de 4 mil obras compondo a coleção permanente que remetem, principalmente, às fases iniciais do artista. Estão divididas em salas, de acordo com o amadurecimento do pintor ao longo dos anos. Inicialmente, o museu reunía trabalhos do amigo de Picasso, Jaume Sabartés. Cinco anos após a abertura do Complexo, Sabartés morreu e Picasso começou a doar suas obras para a entidade. Aqui poderá contemplar a série completa Las Meninas, baseada no quadro do pintor Velásquez, assim como o quadro Hombre con Boina” que Picasso pintou com apenas 14 anos, ambas instaladas na sala 1 do museu.  Na sala 8 está a fase “azul”, onde estão os quadros El loco” e La Mujer del Mechón de Cabello. É possível fazer uma visita guiada gratuita aos domingos (mas deve-se enviar e-mail para o museu para agendar, pois é bem disputado). As línguas nas quais o tour é feito são: catalão, inglês, espanhol e francês. Não é necessário ficar na fila no dia em que for fazer o passeio guiado, é só se apresentar diretamente na bilheteria do Museu Picasso. Não é permitido tirar fotografias no interior das salas, apenas no hall e no exterior do prédio.

Está localizado no antigo Palácio Berenguer d’Aguilar, um belo prédio em arquitetura gótica e que mescla muito bem com as obras do espanhol. Para chegar de transporte público pode ir de ônibus quanto de Metrô. Os ônibus que vão até o Museu Picasso são os das linnhas 17, 40, 45, 19, 39, 51, 14, 59 e 120. As linhas de Metrô são a L4 (Jaume I), a L1 (Arc de Triomf) e a L3 (Liceu). O museu possui estacionamento próprio. Os horários de funcionamento são de terça-feira a domingo das 10h às 20h. O museu fecha nas segundas, dia 1 de janeiro, 1 de maio, 24 de junho e 25 de dezembro. Há ainda um horário reduzido nos dias: 5 de janeiro (das 10h às 17h) e nos dias 24 e 31 de dezembro das 10h às 14h. O preço do bilhete era de 12€ para ver tanto a coleção quanto a exposição temporária. Para pessoas entre 18 e 25 anos e maiores de 65 a entrada era reduzida, ficando em 7€. A entrada era gratuita para menores de 18 anos.

Montjuic

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