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BADEN-BADEN - A cidade das águas termais -
Alemanha  - 1/2 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETIAS – Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de 2025 mas ainda sem data para início dos procedimentosO sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

Apresentava uma arquitetura pitoresca e singular, misturando com as tradições alemãs e os palacetes italianos, Baden Baden atraia visitante que buscavam relaxar em suas fontes termais, abastecidas por uma nascente a 2.000 metros de profundidade.  O nome Baden-Baden  era uma referência ao Margraviate de Baden, um território que levava o nome da cidade e que se dividiu em outros, incluindo Baden-Baden e Baden-Durlach. Seu nome oficializado em 1931, significava  a cidade de Baden, no território de Baden. 
 

O assentamento romano aqui encontrado, era datado desde o Imperador Adriano  e as conhecidas ruínas de banhos romanas, foram redescobertas logo abaixo do Novo Castelo, em 1847  e datavam do reinado de Caracalla (anos 210 DC),  que visitava a área para aliviar suas dores artríticas.  A cidade sofreu gravemente durante a Guerra dos Trinta Anos , principalmente nas mãos dos franceses, que o saquearam em 1643. Eles voltaram a ocupar a cidade em 1688, no início da Guerra dos Nove Anos, queimando-a totalmente no ano seguinte.  O margravine Sibylla reconstruiu o Novo Castelo, em 1697, mas o margrave Louis William removeu seu assento para Rastatt, em 1706.  A Stiftskirche foi reconstruída em 1753  e abrigava os túmulos de vários dos margraves.
 

As referências históricas e turísticas


Alameda Lichtentaler

Com seus 2.300 m de comprimento que começavam na Goetheplatz, corria rio acima pela margem esquerda do Rio Oos, até Klosterplatz, no distrito de Lichtenthal.  Constava que o caminho original do corredor do Mosteiro de Lichtenthal, para o Mercado Municipal, fora definido como uma avenida de carvalhos, em 1655, pelo Camareiro de Baden Moritz von Lassolaye, e transformado em um grande parque paisagístico, entre 1850 e 1870, por Benazet, locatário do Cassino. A adição do jardim de rosas Gönneranlage, em 1952, foi baseado na concepção original do projeto.

Banhos romanos –

As ruínas dos banhos romanos foram descobertas por acaso no século XIX e isso confirmou o que já era conhecido: o território da Alemanha foi capturado pelos romanos. Os cidadãos do antigo grande Império não podiam imaginar a vida sem procedimentos de higiene da água. O mesmo se podia dizer dos soldados, cujos direitos eram limitados e ao mesmo tempo abriam o livre acesso aos banhos. Os cavalos dos legionários tinham privilégio semelhante, piscinas especiais foram equipadas para animais ao lado do Quartel. Os banhos desempenhavam funções dos centros culturais e de lazer. Um lugar especial nos prédios era ocupado por bibliotecas, salas para aulas de música e quadras esportivas. Os registros afirmavam que os achados como as estátuas antigas e os elementos decorativos encontrados pelos escavadores negros, desapareceram para sempre

 

Banhos Termais

Suas doze fontes jorravam 540 litros por minuto, uma água que vinham de 2.000 metros de profundidade e chegava à superfície, seja pelas torneiras espalhadas pela cidade, seja nas termas, a uma temperatura entre 56º C e 69º C, riquíssima em minerais. Faziam parte das visitas termais, as ruínas de banhos romanas, descobertas em 1847.  Os Banhos Romano-Irlandeses estavam abertos diariamente até as 20.00h. Não era permitido o acesso de menores de 14 anos.

 

Brahmshaus – Maximilianstrasse, 85 -

Conhecida como casa bonita na colina, com mais de 150 anos, foi a casa do compositor Johannes Brahms nos meses de verão de 1865/1874. Aqui encontrava o ambiente de trabalho que lhe era favorável: sossego, reclusão, aconchego modesto, onde o mestre Johannes compôs e completou muitas de suas obras famosas. Os jardins e a casa de tábuas de estilo, do século XIX,  permaneciam inalterados e muito bem conservados. Os antigos alojamentos no sótão da casa, foram transformados em museu. Em uma sala de exposições, havia autógrafos, documentos e um extenso acervo fotográfico que contavam a história da vida de Johannes Brahms e de sua amiga de longa data, a compositora e pianista Clara Schumann.

 

Capela Ortodoxa - Michaelsberg –  Stourdzastraße, 2 - 

A Capela Ortodoxa Romena São Miguel Arcanjo, localizada no sopé das Montanhas da Floresta Negra, foi criada pelo governante moldavo Mihail Sturdza, era prova viva da fé ortodoxa romena, em uma terra distante. Emoldurada pelas árvores de mamute de sequóia e abraçada por magnólias,  a Fundação de Sturdza adquiriu um charme especial. Em memória do Príncipe Michael, seu filho, que morreu em  Paris inesperadamente aos 17 anos,  onde estudava na Escola Napoleão Bonaparte, Michael Sturdza ergueu a Capela Funerária, treinando na construção do santuário murado, os artistas mais famosos da época. A Sturdza Kapelle ou Mihail Stourdza, era  uma jóia do estilo neoclássico,  construída entre 1863 e 1866, segundo os planos dos arquitetos Leo von Klenze e G. Dollmann. O fundador do local de culto, o Príncipe Mihail Sturdza, deixou o trono e o país após a revolução de 1848, juntamente com sua família e partiu para Paris, onde se estabeleceu em 1849. Estando perto das famílias principescas russas, os membros da família do ex-governante moldavo passavam o verão na bela cidade alemã de Baden-Baden, onde também tinham um palácio, localizado no centro da estância termal.

 

Caracalla Termas e Spa – Römerplatz, 1 -

Instalada numa área de mais de 4000 metros quadrados seu nome relembrava as termas da Roma Antiga. A arquitetura das estruturas alemãs, prédios, piscinas do Complexo se assemelhava visualmente à antiguidade, adequado às exigências das modernas tecnologias. A cidade contava com 12 fontes principais, que produziam cerca de 500 litros de água por minuto, a uma temperatura entre 56º C e 69º C,  muito rica em minerais. Havia restrições para visitar: contra-indicações médicas, idade inferior a 3 anos. Para as crianças com mais idade, havia um parque infantil dividido em áreas abertas e fechadas. 

Cascata Paraiso

Havia uma estreita relação especial com a água, por parte dos moradores que sabiam que seus recursos naturais únicos eram geradores de renda. A cascata de água correspondia aos cânones estéticos do Renascimento era formada por fontes, piscinas, rodeadas por uma área de parque e em sua parte principal há uma cachoeira artificial com 40 metros de altura.

 

Cassino

O Bernstein ficava dentro do Cassino Baden-Baden, instalado no Kurhaus, um prédio de mais de 200 anos onde homens e mulheres confraternizavam nos grandes bailes, no espaço que passou a abrigar nos anos 1850, o Cassino da cidade. Destacava-se o luxo dos enormes salões e o registro dos importantes personagens históricos que fizeram a fama do Cassino, em diversas épocas, de Dostoiévski a Marlene Dietrich, passando pelo Xá da Pérsia, os Windsor e grandes compositores. Abria a partir das 12.00h.

 

Castelo Hohenbaden - Alter Schlossweg, 10 -

Fora ccnstruído como o primeiro centro de poder dos Margraves de Limburg, após a transferência de seu domínio para o Alto Reno, na encosta ocidental da montanha rochosa Battert, acima do lugar então chamado Baden. Acreditava-se que o início da construção do castelo superior, o chamado Hermannsbau, por Margrave Hermann II, tenha sido por volta do ano 1100. Sob mando de Margrave Bernhard I, de Baden, foi construído o castelo gótico inferior, que foi ampliado por Margrave Jakob I,  para se tornar o centro representativo do Margraviate. Seu componente mais importante era o Bernhardsbau, cuja coluna no piso térreo, com um brasão carregado por anjos, anteriormente sustentava a poderosa abóbada. No seu apogeu, o palácio tinha 100 quartos. No mesmo século, Margrave Christoph I criou o Castelo Novo, iniciado em 1370, e mudou a residência para lá em 1479. O antigo castelo que em 1599 servia  como residência de uma viúva, foi destruído por um incêndio. Somente após 1830 as ruínas foram estruturalmente recuperadas.  O Castelo Velho pertence a Wolfgang Scheidtweiler, desde 2017.

 

Castelo Novo -  Schlosstrasse, 22 - 

O Neues Schloss era a antiga residência dos Margraves e Grão-duques de Baden, agora transformado num museu histórico. Em 2003, a família kuwaitiana Al Hassawi comprara o New Palace, que precisava de reformas. Sete anos depois, os investidores conseguiram a licença para construção de um projeto de um hotel de luxo, de 80 milhões de euros. Naquela época, a proprietária Fawzia al Hassawi ainda estava cheia de vigor e euforia com seu pretendido projeto, e tempos depois reconheceu que seus planos não eram mais viáveis. Então, como ela havia feito tantas vezes no passado, apresentou à Prefeitura os planos revisados. Um plano muito atraente de um bom arquiteto, disse a então Prefeita de Baden-Baden, Margret Mergen. Um hotel de cinco estrelas plus, com gastronomia, Spa, bem-estar e área de conferências.  O imponente prédio ainda continuava ameaçado pela decadência. A única esperança era que os atuais proprietários perdessem o interesse pelo pretendido projeto e vendessem o castelo novamente. Mas então primeiro teriam que encontrar um novo investidor que estivesse disposto a aplicar dezenas de milhões de euros.

 

Castelo Residencia Ludwigsburg

Possuia 52 cômodos distribuídos em 18 prédios e uma área de 32 hectares que formam o Complexo do Palácio de Ludwisburg.  A pedra fundamental foi colocada em 17 de maio de 1704, para o que seria um pavilhão de caça do 10° Duque de Württemberg. Em 1718, Ludwisburg tornou-se a residência oficial dos duques de Württenberg, mas algum tempo depois a residência voltava a Stuttgart, a cerca de 15 km. O palácio foi negligenciado pelos Duques da Dinastia, mas sobreviveu à Segunda Guerra e em 1953, seus jardins foram abertos ao público, ocupando 30 hectares e era chamado de Barroco Florido. O teatro do palácio, que era o mais velho teatro preservado da Europa, juntamente com a sua maquinaria de palco, de 1758,  ainda estavam em operação. Tinha vários museus no local, um jardim  grande e um evento denominado  Festival de Abóboras, realizado no mês de outono. Após o passeio pelo castelo, faça uma pausa para o almoço. Nossa recomendação é o charmoso restaurante Weinstrube Baldreit. Era especializado em vinhos da região e as mesas ficavam distribuídas em um pátio arborizado. No cardápio, constavam pratos como a flammkuchen, uma pizza de massa fina alemã.

Fortaleza Alt-Eberstein

No local das ruínas havia uma luxuosa residência de um representante da famosa família nobre dos Eberstein, que remontava à fundação do Sacro Império Romano. Registros afirmavam que disputas ferviam em torno da Fortaleza nos séculos XI e XIII quando os Ebersteins foram acusados ​​de conspirações, feitiçaria e tentaram tomar suas terras. Fragmentos das paredes demonstraam que as estruturas foram erguidas por pedreiros habilidosos que conheciam os segredos de argamassas especialmente fortes. Sua torre de 18 metros proporcionava uma bela visão dos arredores.

 

Fortaleza de Yburg

Instalada a 515 metros de altitude além de ser uma estrutura defensiva, era um dos lugares mais românticos da Alemanha.  Suas torres e muralhas foram erguidas antes de 1245,  e o conjunto era propriedade dos Marquês de Baden, o destemido Conde Yburg que entrou para a história como o primeiro chefe nomeado da Fortaleza. A construção salvou os moradores locais de invasores durante séculos. A última invasão destruiu parcialmente paredes e torres e em 1689 foi um ano fatal para a Fortaleza. Após 150 anos, um raio atingiu uma das torres e os proprietários consideraram-no como um sinal superior, abandonando os planos para a sua restauração e da torre que se dividiu em 2 partes. Hoje abrigava um bom restaurante.

 

Galeria de Arte Estadual  – Lichtentaler Allee,  8ª -

Era um centro de exposições de arte internacional moderna e contemporânea, construída em 1909 no parque da Lichtentaler Allee, a galeria de arte tinha 9 salas de claraboias e um gabinete para exposições temporárias.. A estrutura rígida e neoclássica do prédio, que não abrigava nenhum acervo, oferecia uma plataforma ideal para o diálogo entre obra e espaço, ao qual se oferecia um fórum diversificado em todas as mídias como pintura, escultura, fotografia, vídeo e instalações físicas. A Galeria Kunsthalle foi projetada pelos arquitetos Hermann Billing e Wilhelm Vittali, e estava situada na maravilhosa paisagem do parque do Lichtentaler Allee. Uma ponte de vidro  ligava o novo prédio da Coleção Frieder Burda com a Staatliche Kunsthalle. Não possuia coleção própria, mas exibia exposições de arte do mundo em geral.

Gare Ferroviária

Na maioria das antigas cidades européias, as estações ferroviárias estão localizadas no perímetro central, menos aqui, onde a Gare ficava a 6 km do centro urbano. Sua construção original era de madeira e tijolos e no final do século XIX foi modernizada. O 2º andar era ocupado por salas de espera, restaurantes, lojas e um  pequeno hotel.

Igreja Colegiada de Nossa Senhora

Os anos de 2020 a 2023 são de grande importância para a Colegiada de Nossa Senhora Baden-Baden. A reforma, planejada há muito tempo, vai livrá-la de sérios danos e resquícios de sujeira de décadas. A tecnologia ultrapassada estava sendo modernizada e o design interior estava sendo cuidadosamente adaptado às necessidades atuais e futuras. A Igreja Colegiada já sobreviveu mil anos. Era a igreja que incluia os túmulos de quatorze Margraves de Baden, e a primeira igreja paroquial da cidade. Era conhecida também como Igreja Gótica Stiftskirche – Peregrinos e turistas de todo o mundo vinham à igreja para ver as janelas decoradas com vitrais, uma escultura em pedra do Cristo crucificado com mais de 6 metros de altura, a figura da Virgem Maria, uma torre sineira construída com três telhados em camadas. Os túmulos familiares sobreviventes nos coros da igreja lembravam a lenda, como um dos Marquês sonhou com os apóstolos prometendo o último abrigo em sua casa. Os sinos do templo antigo não foram preservados. A mais antiga das vozes de Deus atualmente existentes, foi lançada no século XIII, e o restante 200 anos depois. As fundações do prédio eram constantemente danificada pelas águas subterrâneas, mas a população da cidade estava fazendo o possível para salvar o templo

 

Igrejas  e templos de Baden-Baden

 

Além de duas grandes igrejas em cada área urbana de Baden-Baden, havia mais:

  • igreja de São Bernhard (Bernharduskirche)

  • Igreja de São Bonifácio (São Bonifácio Lichtental)

  • igreja de São Cristovão - (Autobahnkirche St. Christophorus)

  • Igreja de São Dionísio Oos

  • Igreja Luterana Evangélica de São João (St.-Johanniskirche)

  • Mesquita

Igreja da Transfiguração -  Lichtentaler Stasser, 76 -

Foi construída de acordo com os cânones do estilo tradicional do norte da Rússia, no final do século XIX. As doações ao templo foram feitas por representantes das dinastias Romanov, Trubetskoy, Stolypin e Gagarin. A forma da cruz foi escolhida para sua construção, e o mármore foi usado como principal material de acabamento. A solução arquitetônica, onde 6 colunas sustentavam a abóbada, possibilitava distribuir a carga na fundação, reduzindo sua destruição pelo movimento das águas subterrâneas. O templo tornou-se o coração espiritual da comunidade russa em Baden. As paredes do prédio lembravam Nicolau II e sua esposa que, 20 anos antes de sua morte, visitaram a cidade. Durante as guerras mundiais, preciosos utensílios do templo e alguns dos ícones, desapareceram para sempre. Os vitrais sobreviveram milagrosamente e o ícone do mosaico da Transfiguração do Senhor, a iconóstase de pedra, permanecia inalterado. O prédio e a propriedade da comunidade ortodoxa eram objeto de litígio há mais de 20 anos e como resultado, o templo foi transferido para a propriedade da Igreja Ortodoxa Russa, no Exterior. A construção da Igreja Ortodoxa Russa da Transfiguração do Senhor foi iniciada pela Missão Diplomática russa, chefiada por N. A. Stalypin e a Princesa E. Trubetskoy.

Igreja do Hospital -

Era o templo mais elegante da cidade e sua construção remontava ao século XVIII, e a época da fundação da paróquia causava polêmica entre os historiadores. A igreja que foi construída em dois anos, e exigiu que os trabalhadores e os artesões exercessem suas atividades dia e noite e uma parte importante do interior eram afrescos únicos com cenas bíblicas, cuja beleza primitiva foi preservada pelos paroquianos nos tempos mais difíceis para Baden. Durante a Segunda Guerra Mundial, os cultos não pararam na igreja do hospital. Hoje o templo desempenhava as tarefas de um centro educacional e cultural cristão.

Jardim das Rosas -  Ludwig Wilhelm Strasse -

Era um lindo jardim com arcos de rosas localizado a 3 km do centro de Baden-Baden, que era conhecida como a Capital Rosa da Alemanha. Além de outros belos jardins de rosas,  também se poderia admirar o Jardim de Rosas na Bolsa. Em cerca de 7.000 metros quadrados, oferecia variedades magníficas e formas de crescimento, em todas as cores imagináveis. Anualmente um júri internacional de amantes de rosas, concedia o maior prêmio de rosas da Alemanha, a Rosa de Ouro de Baden-Baden.

 

 

Kurhaus - Kaiserhalle, 1 -

Era um Spa Resort, Cassino e Complexo de Conferências. O Kurgarten  - Jardim do Spa -  era o centro de vida cultural da cidade, onde encontravam-se galerias, boutiques e cafés. O Trinkhalle, construído entre 1839 e 1842, estava localizado no Complexo Kurhaus.

Lago Mummelsee

Era mais conhecido como o Lírio da Água Branca, e o lugar mais bonito da cidade e estava localizado sob a cidade perto da estrada de montanha da Floresta Negra, a uma altitude de mais de mil metros.

 

Marcha dos Judeus

Após o massacre da Noite dos Cristais, civis alemães lotavam as ruas para assistir a marcha forçada de judeus do sexo masculino pelas ruas da cidade. Era outro registro indesejado, que a população alemã atual fazia questão de esquecer.

Mercado de Natal -

Durante o evento, eram aproximadamente 70 estandes instalados nos arredores do Lichtentaler Allee e do Kurhaus, dois pontos emblemáticos da zona mais turística. Diferenciava-se da maior parte das cidades que encerravam suas festividades no final de dezembro, aqui o Mercado de Natal se estendia até a primeira semana de janeiro.

Merkur Bergbahn: passeio de funicular até o alto da montanha Merkur -

Inaugurado em 1913, o funicular da montanha Merkur era um dos mais longos e íngremes da Alemanha. O trajeto até o alto dos 668 metros da montanha Merkur levava poucos minutos e oferece belas paisagens da floresta nos arredores da cidade. Para ir pegue um ônibus das linhas  204 ou 205 na Leopoldsplatz, até a Estação Merkur Bahn de onde parte o funicular até o topo da montanha Merkur.

Museu da Casa de Brahms – Maximilianstrasse, 85 -  

É também conhecida como Lichtental No. 8, um museu biográfico dedicado a Johannes Brahms e está instalado no sótão do prédio, onde Brahms morou e trabalhou em sua música enquanto residiaJohannes Brahms viveu no Lichtental nº 8 de 1865 a 1874 durante os meses de verão, inicialmente por sugestão de Clara Schumann. Sua primeira estada na casa durou de maio a outubro de 1865. Enquanto morava aqui, Brahms trabalhou a primeira e a segunda sinfonia O Quinteto para Piano, o segundo sexteto de cordas, a Rapsódia Alto, e partes de Ein deutsches Requiem. Em 1963 o prédio estava em ruínas e enfrentava a demolição. Para evitar, foi formada uma associação em 1966 que começou a coletar doações. Com esses recursos, a empresa comprou a casa em junho de 1967 e começou a reformá-la. A casa abriu ao público um ano depois como Museu Brahms-Haus. A cada dois anos, a Baden - Baden Brahms Society organiza os dias de Brahms, nas salas de concerto da cidade. 

 

Museu da Cidade - Lichtentaler Allee, 10 –

Estava instalado no Alleehaus, na Lichtentaler Allee, desde 2004. Neste local existia uma propriedade dos Margraves de Baden. Foi mencionado pela primeira vez por escrito, em 1480, como Ochsenscheuer. O prédio do museu ganhou a sua aparência atual, no século XIX. Exposições da pré-história e da história primitiva, da época romana e da cultura balneária medieval até o período da Belle Époque, em meados do século XIX, estavam em exibição neste museu.

 

Museu de Arte Gehrke-Remund – Güterbahnhofstrase - Bairro 9 -

Era um museu de gestão privada, fundado em 2008. Dedicava-se à apresentação de trabalhos monográficos. De 2009 a 2013 exibia exclusivamente as obras completas de Frida Kahlo, como réplicas de pinturas licenciadas pintadas à mão pela artista. Isso proporcionava aos visitantes uma impressão abrangente do trabalho de Frida Kahlo.  Foi criado um ambiente que não só atraia os olhos dos visitantes, mas também tocava suas mentes e, acima de tudo, seus corações de forma duradoura. Na concepção da exposição, dois fatores essenciais eram decisivos: o respeito pelo visitante e o respeito pelo artista.

 

Museu de Arte e Tecnologia do Século XIX – Lichtentaler Alle, 8 -

Era dedicado às intensas interações entre arte e tecnologia, no século XIX. Em sua concepção histórica-mentalista, era único na paisagem museológica da Alemanha. Muitas das coisas que hoje temos como certas, remontavam a este século inventivo: além da fotografia e do telefone, o carro, o trem, o papel-moeda, mas também as invenções sociais, como a infância, a família nuclear ou a escolaridade obrigatória. Em exposições temáticas, que mudavam duas vezes por ano, ficava claro quão atual e quão próximo o penúltimo século estava em muitos aspectos. Com oficinas para crianças, leituras e palestras, a programação que acompanhava as exposições aprofundava o encontro animado com este século, no qual, por exemplo, Humboldt e Napoleão, Marx e Rothschild, Nietzsche, Bismarck, Liebig e Daimler viveram e trabalharam. O museu fazia parte do Centro Cultural LA8, que foi inaugurado pela Fundação GRENKE em março de 2009, na propriedade histórica da Museum Mile, na Lichtentaler Allee.

 

Museu do Brinquedo –  Ländliweg, 7 –

Situado em uma elegante Villa 19C, a uma pequena distância da antiga Baden, traçava de uma forma informativa e interativa, a história da educação infantil. A evolução dos brinquedos ao longo dos tempos apelará tanto aos jovens como aos idosos, assim como as mudanças nos estilos de bonecas de 1850 para a atualidade. A visita era animada por características que incluiam jogos, teatro de fantoches, uma coleção única de bonecas, muitos brinquedos e miniaturas. Funcionava de terças a sábado das 14.00 as 17.00h e nos domingo das 10.00 as 17.00h e fechava nas segundas-feiras, exceto Páscoa e Pentecostes.

 

Museu Fabergé – Sophienstrasse, 30 -   

Era dedicado ao famoso joalheiro russo Peter Carl Fabergé, exibindo mais de 700 peças únicas, cujo destaque da coleção era o Rothschild Fabergé Egg, fabricado em 1902 e estimado em mais de 11 milhões de euros. Outros itens incluiam o último ovo de Fabergé já produzido, e o ovo de bétula da Carélia, de 1917, feito de madeira de bétula e ouro e incrustado com diamantes. Outra atração imperdível era a exposição chamada Gold of the World, com mais de 100 artefatos de todo o mundo, datados do século VI.

  

Carl Fabergé era um famoso joalheiro que criou artefatos luxuosos para dignitários europeus, no final do século XIX e início do século XX. Suas criações mais ilustres eram os 50 ovos imperiais para os Czares da Rússia. Veja os mais de 700 objetos elaborados pelo artista em um dos únicos museus do mundo dedicados ao seu trabalho. Aprecie a beleza astronômica do Ovo de Páscoa Imperial Constelação, feito para a Imperatriz Alexandra, em 1917. Esta esfera azul-royal, era recoberta de diamantes que representavam as estrelas e era cercada por uma placa em forma de órbita dourada. Observe a pedra de cristal em forma de nuvem que ornava o pedestal. Embora o nome de Fabergé seja sinônimo de ovos cravejados de jóias, o artesão também criou centenas de outros objetos, muitos dos quais estavam em exibição no museu. Encontre os decanteres de vinho, de prata e em formato de lebre, broches de ouro cravejados de diamantes e delicados botões em miniatura. Veja também a coleção de elegantes cigarreiras, criadas para as grandes damas da época.

 

Museu Frieder Burda - Lichtentaller Allee 8b. -

Era um prédio em alumínio e vidro, concebido pelo célebre arquiteto nova-iorquino Richard Meier e inaugurado em 2004, ao custo de € 20 milhões, projetado para abrigar a coleção de arte particular de Frieder Burda, o dono de uma das maiores editoras — e um dos homens mais ricos da Europa. Seu acervo que era composto por mais de 1.000 obras, havia vários Picasso, importantes peças dos artistas norte-americanos representantes do expressionismo abstrato como Gottlieb, de Kooning, Pollock, Rothko, e muitas obras de todos os grandes alemães do pós-guerra: Gerhard Richter, Sigmar Polke, Georg Baselitz, entre outros; a ponto de eles conseguirem fazer exposições individuais e temporárias de cada artista só com as obras da coleção. Não deixe de visitar a loja no subsolo do museu. Abria de terça a domingo, das 10.00 as 18.00h.

 

Museu Langmatt – Römmerstrasse, 30 -

A Villa Langmatt abrigava uma notável coleção de obras dos impressionistas franceses, como Renoir, Monet, Cézanne, Gauguin e Van Gogh  uma coleção de vistas venezianas do século XVIII e raras cerâmicas e tapetes. As áreas de estar continham móveis franceses requintados e refletem claramente o estilo de vida de uma família industrial da primeira metade do século XX.

Orquestra Filarmônica

Constava que teria começado em novembro de 1854 como sendo uma divertida Orquestra de Inverno, e atualmente era uma das principais companhias musicais da Alemanha, com capacidade para receber até 2.500 pessoas. Nomes como Benjamin Gigli, Johann Straus, Johannes Brahms, Plácido Domingo, Wilhelm Furtwängler e a estrela do flamenco, Nina Rossi, faziam parte do cartel de celebridades que se apresentaram com a Filarmônica de Baden-Baden. Anualmente realizava uma turnê internacional.

 

Paradies

Era um Complexo de fontes e cascatas, construído em 1925, com destaque para seu lindo jardim renascentista em estilo italiano,  com muitas fontes artificiais. O paraíso era uma instalação aquática que superava uma diferença de altura de 40 metros no Annaberg, proporcionando uma bela imagem da cidade. De 1922 a 1925, o parque e o complexo residencial foram criados de acordo com os planos do professor Maqx Laeuger, baseados no modelo dos jardins renascentistas italianos. Começando com uma gruta fonte com arcadas com colunas, na Markgrafenstrasse, os jardins se estendiam pelo Vale via Zeppelinstrasse e Prinz-Weimar-Strasse até Bernhardstrasse. A escada de água central era ladeada por vilas dispostas simetricamente.

Parque Goenneranlange - Lichtentaler Allee -

Sua criação começou em 1909 e demorou mais de 3 anos para abrir ao público. Desde a década de 50, as rosas se tornaram as principais atrações na área do parque, que ocupava 1,6 hectares. Atualmente cultivava mais de 10.000 rosas que de maio a outubro que enchiam o ar com o perfume das flores. Era um belo parque para passeios.

Pavilhão das Bebidas -

Estava localizado não muito longe do Lichtental Alley. Seu comprimento chegava a 90 metros, e tinha 16 colunas com afrescos que contavam a história de uma das lendas urbanas. O destaque era a água potável saborosa e saudável. No pavilhão havia um açude com água mineral de duas fontes em que a água fluia a uma temperatura de 70 graus e com gosto levemente salgado e medicinal.

Praça Ludwig-Wilhelm –

Era onde estava localizada a principal Igreja Protestante da cidade,  aberta a visitação diariamente.

Salão de Artes - Lichtentaler Allee 8ª -

O Kunsthalle estava localizado ao lado do Museu Frieder Burda, em prédios ligados por uma ponte de vidro. A abertura do primeiro ocorreu em 1909, e o segundo a um século depois. A construção do Kunsthalle fora considerada um desafio ao gosto do público. A falta de elementos decorativos na fachada, formas lacônicas claras, assimetria e estilo rigoroso ainda causavam espanto. Os 2 salões principais do Kunsthalle ocupavam a parte principal do piso térreo. No entanto, as surpresas do planejamento começavam nas salas vizinhas: os pequenos salões octogonais tinham um efeito interessante na percepção visual do espaço.

Salão do Festival Baden-Baden - Bei Alten Bahnhof, 2 -

Consta que o termo festival foi criado em Baden-Baden. Ainda hoje, os melhores artistas e seu público ficavam felizes em se encontrar nos sofisticados banhos culturais para celebrar o sucesso. Seja a Orquestra Filarmônica de Berlim, os mundialmente famosos Cisnes do Ballet Mariinsky ou jovens enfants terribles da música clássica, dança,  jazz e pop. Era o segundo maior salão de festivais da Europa.

Sinagoga – Werderstrasse, 2 -

A Israelitische Kultusgemeinde Baden (IKGB) era uma comunidade judaica com ritos ortodoxos Ashkenazi, na forma de uma comunidade unificada em Baden, com mais de 100 membros atuantes. Tinha uma Sinagoga com um centro comunitário em um local proeminente na Parkstrasse, em frente ao Kurhaus Baden e um Cemitério. A comunidade oferecia, entre outras coisas, um minyan nas noites de sexta-feira, nas manhãs de Shabat e em todos os feriados importantes, Shiurim, palestras e eventos de todos os tipos. Não era apenas uma referência religiosa, mas também um ponto de cristalização social para o povo judeu que vivia em Baden e na região.

Sophienstrasse 

Era a rua central do comércio sofisticado e um dos passeios mais procurados pelos visitantes que apreciavam o luxo e a sofisticação.

 

Torre Fremersberg

Era uma torre de telecomunicações, com 83 metros de altura, construída em concreto armado, com um deck de Observação a 30 metros acima do solo. Ao lado da torre havia um pequeno restaurante.

 

Torre Merkur – Merkuriusberg, 2 -

Era uma torre de Observação no Merkur, que estava em uso desde 8 de abril de 1950 pelo antigo SWF, como torre de transmissão para rádio FM e, desde 1953 também servia para difusão de imagens de televisão.

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