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AROSA  -  A terra de Ernest-Ludwigg Kirchner --
          Cantão de Grisões  - Suíça

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ETIAS – Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir de 2025 mas ainda sem data para início dos procedimentos,. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

 

Arosa era  um vilarejo rico em tradição, situado na extremidade do romântico Vale de Schanfigg, a cerca de 1.800 m de altitude. No verão, os imponentes cumes proporcionavam uma extensa área para caminhadas e no inverno, poderá optar pelas diversas atividades desportivas. Graças a sua localização numa bacia aberta, Arosa era particularmente privilegiada em termos de luz solar e ao mesmo tempo estáavabem protegida de ventos fortes. A pouca movimentação de trânsito contribuia para que o ar seja particularmente limpo. Todos estes fatores contribuíram para fazer dela uma estância alpina famosa já desde 1877. A partir de Coira, podia-se chegar pela ferrovia Rhätische Bahn, ou se poderia optar por fazer a viagem de carro por uma estrada que serpenteava ao longo de inúmeras curvas apertadas e vários túneis, passando pela pequena estância de férias de Langwies.


Uma característica hospitaleira, era o cartão Arosa All-Inclusive no Verão de Arosa: estadias a partir de uma noite - numa casa de férias,  num parque de campismo ou num hotel, permitiam aos visitantes usufruir de várias ofertas totalmente grátis. O cartão incluia viagens na ferrovia de montanha para Hörnli e Weisshorn, acesso ao parque de arborismo, entrada no Schanfigger Heimatmuseum, aluguel de pipas, entre outras gratuidades. Para praticantes de esqui e snowboard, Arosa Lenzerheide dispunha de 225 km de pistas de neve seguras, na área de desportos de inverno. Era a maior estância de esqui interligada, no Cantão de Grisões, e graças a isso os hóspedes deslocavam-se entre Aroser Hörnl e Urdenfüggli em Lenzerheide, em somente 5 minutos.

O moderno teleférico podia ser utilizado também por pedestres. Quem gosta de caminhar na neve, tinha à sua disposição 140 km de trilhas e caminhos bem sinalizados e seguros. Os dois Snowparks, bem como um Funslope estavam preparados para os praticantes de estilo livre jibbing e completavam a oferta diversificada de pistas. Caminhantes com raquetes de neve, condutores de trenó (à noite), esquiadores de longa distância, jogadores de Curling e Ice stock se instalavam em Arosa Lenzerheide por conta própria.

O percurso Schanfigger de caminhadas, de Coira para Arosa e vice-versa, cativava com visão das cabanas rústicas e as belas paisagens rurais, alternando com as paisagens montanhosas alpinas. Os praticantes de BTT tinham à sua disposição diversas trilhas, em Arosa e Lenzerheide, onde existia também a possibilidade de utilizar o Bike Park e o Skillcenter para visitar a escola de ciclistas e de assistir ou participar em diversos eventos de bicicletas.

​Arosa Line -  Chur–Arossa - Duração: 1 hora

Com uma trilha de apenas 26 quilômetros, a Arosa Line atingia 1.000 metros de altitude. Como um tram, o RHB (Rhaetian Railway) primeiro serpenteava por Chur, passando pelas muralhas, a Torre Maltesa e o Portão Superior. A seguir continuava o seu caminho pela paisagem montanhosa de Schanfigg. Pouco antes de chegar a Arosa, a locomotiva atravessa o viaduto Langwieser, acima do Rio Plessur, proporcionando uma maravilhosa visão da região montanhosa.

Genebra para Arosa em trens -

O tempo da viagem em trem entre Genebra e Arosa era de aproximadamente 5.55m e cobria uma distância aproximada de 410 km. Isso incluia um tempo médio de conexão de cerca de 41min. Operado pela Swiss Railways (SBB/CFF/FFS) e Rhätische Bahn, que executavam o serviço de trem entre Genebra e Arosa em 6 dias por semana em horários flexíveis.

 

Catedral de Saint Maria Himmelfahrt -

Construída nos anos 12C e 13C, a Catedral de Notre-Dame foi remodelada após um incêndio em 1811. No interior, a capela-mor elevada, continha um belo tríptico gótico no altar-mor do século XV,  feito em madeira dourada, era o maior do gênero na Suíça. Quatro estátuas dos apóstolos emolduravam o altar, abaixo da Capela-mor.

 

Kirchner Museu -

Abrigava a maior coleção do mundo de obras de Ernst-Ludwig Kirchner,  que viveu em Davos de 1917, até sua morte em 1938. Kirchner, cujo trabalho foi rotulado pelos nazistas como degenerado, era um dos mais importantes pintores expressionistas alemães. Os arquitetos de Zurich, Gigon e Guyer projetaram o prédio com suas belas ​​fachadas de vidro fosco.

 

Weishorn -

Para chegar ao Weisshorn (2.653 m) de Arosa, utilize  o teleférico que oferecia belas vistas do Resort e dos lagos, sua bacia verde e círculo de montanhas. No topo, um mapa exibia as montanhas circundantes e os picos nevados dos Alpes como o Kesch, Ela e Erzhorn, entre outros.

 

Onde dormir

Ainda que relativamente pequena, a vila de Arosa, tinha uma ótima oferta de hospedagem, com preços que oscilam agora em 2023, entre 500 a 2.500 reais a diária, segundo informava o Booking.

Hotel Astoria - $$$ -  Alteinstrasse -

Estava apenas a 300 metros do Teleférico Arosa e da Estação de Trens. Os quartos tinha TVs HD, um bom banho e Wi-Fi gratuito. Dispunha de duas  jacuzzi, Sauna, Spa e Academia. O restaurante Astoria-Stübli oferecia um menu de cinco opções para o jantar e um buffet de saladas diversas. Havia um bar de estilo rústico, com uma grande lareira aberta e um terraço com vista panorâmica das montanhas. Dispunha de estacionamento.

Hotel Cristallo -  Poststrasse - 

Ficava no centro do calçadão e a 450 metros do Teleférico Weisshorn e próximo das margens do Lago Obersee. Dispunha de quartos espaçosos, com móveis modernos, Tv de tela plana via satélite e acesso free a Internet, banheiros espaçosos com secador de cabelo e roupões de banho. Alguns quartos possuiam banheira de hidromassagem. O café da manhã era servido no restaurante Le Bristrô – premiado pelo Guia Gault Millau – e à noite a sugestão era curtir o bonito ambiente do bar. Tinha Spa, Sauna e área de relaxamento com vista para as montanhas. Estacionamento gratuito.

 

Hotel Seehof – Arosa – $$$ -  Unterseestrasse –

Estava localizado ao lado do Lago Untersee. Todos os quartos dispunham de TV a cabo e alguns tinha varanda com vista para o lago. O Restaurante Charlotte, servia pratos da cozinha regional e internacional. Oferecia acesso livre a internet,  estacionamento, quartos para não fumantes, quartos para famílias e um pequeno e agradável bar.

 

Onde comer

 

Alptraumli e Grottino – Poststrasse, 158 – Poststrasse, 61

Eram dois restaurantes italianos, muito bem recomendados, situados na mesma rua. O Grottino fica no número 61 e o cardápio era praticamente o mesmo. Só muda o ambiente. Por serem de origem italiana, o forte de ambos eram  as pizzas, mas não aceite pizza picante, porque não conseguirá comê-la...

Dorfbeiz – Promenade, 128 -

Era bem recomendado para grupos e famílias, por ter uma área interna bem ampla, moderna  e muito  agradável. Além dos pratos típicos suíços como Cordon Bleu e Kapuns, oferecia pizzas, hamburguer e até tortas preparadas no próprio restaurante. A comida era muito boa e o atendimento era normal, mas torcendo para que a atendente não esteja de mau humor!

Golfhuss – Maranerstrasse, 59 -

O ambiente interno era maravilhoso, principalmente pela vista que proporcionava das montanhas vizinhas. Era difícil encontrar um restaurante melhor e mais elegante próximo a um campo de golfe, em qualquer lugar do mundo! O cardápio oferecia excelentes pratos da culinária internacional e regional. Os parceiros Jens, Sebastian e Volker caprichavam no preparo da comida, dos drinques e no atendimento.

Il Primo Posto – Poststrasse, 217 – Hotel Alpensonne –

Pernoitamos apenas uma noite na cidade. Não poderíamos ter feito uma melhor escolha para um jantar maravilhoso, com uma espetacular vista dos Alpes. A comida foi surpreendente, o vinho sugerido foi nota dez e o atendimento perfeito. No cardápio havia relíquias da culinaria italiana além de um ótima carta de vinhos.

 

Curiosidades sobre a SUÍÇA​

1. A Suíça era composta de 26 Cantões, que funcionavam como Estados, que possuiam seu próprio Governo, Constituição e Legislação;​

​2. Existia quatro línguas oficiais no país: alemão (falado por 64% da população), o francês (20,4%), o italiano (6,5%) e ainda o Romanche (1%), falado em dois Cantões do país;​

3. Era na Suíça que estavam localizadas as fábricas dos relógios mais prestigiados do mundo: Rolex, Audemars Piguet, Baume et Mercier, Breitling, Chopard, Franck Muller, Jaeger-LeCoultre, Longines, IWC, Patek Philippe, Piaget, Rado, TAG Heuer, Tissot e Vacheron Constantin;

4. O país possuia uma das leis mais brandas do mundo quando o assunto era armas. Existiam cerca de 2/3 a 4/5 milhões de armas, para uma população de oito milhões de pessoas;​

5. Sete bilhões de barras de chocolate Toblerone,  eram fabricadas todo ano na cidade de Berna, a capital do país;

​6. Em 1963, o Governo teve a iniciativa de criar acomodações em bunkers anti-nucleares, para seus cidadãos, sendo um dos únicos países a ter abrigo para quase todos os seus habitantes. Havia mais de 7 mil sirenes na Suíça para alertar a população sobre possíveis emergências, e isso incluia acidentes nucleares;

7. A Suíça era um dos únicos países do mundo que possuem Democracia Direta, onde qualquer cidadão poderia propor modificações nas leis e na Constituição do país;

​8. Entretanto, o país não era tão liberal assim, as mulheres só conquistaram o direito de votar, nas eleições em 1971, um pouco atrasado comparado ao resto do mundo;

 

​9. Havia mais bancos na Suíça do que dentistas. A moeda oficial da Suíça, não era o Euro, até porque o país não fazia parte da União Européia. A moeda oficial do país era o Franco Suíço, que também era usada em outro país, Liechtenstein. A moeda suíça era uma das mais fortes e estáveis do mundo, assim como o Dólar e o Euro; 

 

​10. De acordo com o Código Penal de 1918, o suicídio não era crime na Suíça. Por ser um ato legal, esse podia ser um dos motivos do país possuir uma das maiores taxas de suicídio do mundo. Também era permitido o suicídio assistido, que ocorria quando uma pessoa não conseguia cometer o ato sozinha, e podia solicitar a ajuda de uma outra pessoa;

​11. Existia um partido político chamado de Anti-PowerPoint, que lutava contra o uso excessivo do software, em apresentações empresariais e do governo;

​12. Existiam nada menos do que 1.224 fontes d’água, em Zurich. Portanto, não seria necessário comprar agua para beber;

​13. Negar a existência do Holocausto era considerado crime;

​14. Em Berna, uma estátua com mais de 500 anos, de um homem comendo um bebê, chamava atenção dos turistas e moradores. Ninguém sabia o real motivo por terem colocado a estátua naquele local;

​15. Apesar do alto número de armas de fogo e da taxa de suicídio, a Suíça possuia uma das menores taxas de criminalidade entre todos os países desenvolvidos, além de ser considerado um dos países mais seguros do mundo e com uma das maiores expectativas de vida;

​16. Os cidadãos eram obrigados por lei, a ter um Plano de saúde, desde o nascimento. Além disso, se alguém de qualquer parte do mundo passar a viver no país, precisará providenciar a assinatura de um convênio médico,  em até três meses. Isso porque toda a rede assistencial era oferecida de forma privada. Quem visitar a Suíça precisará contratar um seguro saúde por dois motivos: Primeiro, por não haver nenhum tipo de atendimento gratuito — nem no caso de emergências. Segundo, porque o país era signatário do Acordo de Schengen, que determinava uma série de exigências aos turistas;

​17. Nunca entre na casa de um suíço calçando seus sapatos. No país, era comum retirar os sapatos, na hora de entrar em uma casa. A maioria dos suíços costumava ter um armário, ou um local específico na entrada de suas casas, para que os sapatos possam alí ser depositados;;

 

​18. A Suíça era um país cheio de invenções, e isso provava que uma nação pequena, poderia ser muito rica em criações. Confira algumas de suas criações: ​Chocolate ao leite pela Nestlé, chocolate branco, creme Bepantol, Fonte helvética, canivete suíço, papel alumínio, papel celofane, LSD, Velcro, Absinto, Müsli, e a famosa granola.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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