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Circuito da ANDALUZIA  -  Espanha -  parte 2/2

 

16º -  dia – GRANADA

Aproveite para conferir os dois monumentos mais emblemáticos da cidade, em um de seus bairros históricos. Saiba mais sobre a cidade palaciana e a Casa Real, e fique sabendo por que foi declarada Monumento Nacional, em 1870. Entre no Complexo da Alhambra e conheça histórias de sua grande influência e importância na vida da Espanha. Veja os vários  estilos arquitetônicos da Alhambra, incluindo a bela Puerta de las Granadas, o monumento de Washington Irving, que vivia no Palácio quando escreveu Contos da Alhambra. Passe pela fonte do Pilar de Carlos V, erguida em 1554, junto ao caminho que levava à entrada principal da Alhambra. Conheça os Jardins do Generalife, construído para ser um lugar de lazer para os reis mouros de Granada, no século XIV.

O Generalife (Jardim do Arquiteto) era o Palácio de Verão dos Reis nasridas, um dos jardins mais antigos da época dos mouros. Admire o Jardím de la Sultana (Pátio do Cipreste) e o Pátio de la Acequia (Pátio do Canal de Água), com sua longa piscina rodeada de flores, fontes, colunatas e pavilhões.

Quando comparado com o padrão brasileiro, de servir o café da manhã em hotéis, a Espanha deixava a desejar. Entretanto, na Andaluzia, o café da manhã era considerado como uma refeição muito importante, que seguia um ritual muito característico. A maioria dos espanhóis, sobrevivia com um café e apenas um docinho. Os granadinos não eram uma exceção. Eles normalmente beliscavam alguma coisa de manhã cedo, por volta das 7.30h, para tomar o café da manhã em um bar, lá pelas 10.00h. O café da manhã era um compromisso diário, que os granadinos curtiam, como se poderia comprovar ao ver muita gente tomando café e comendo a típica tostada. Uma tostada ( torrada ) era muito mais que um simples pedaço de pão com manteiga e geléia. Havia muitos ingredientes, que podiam ser colocados na torrada, que eram apresentadas em dois tamanhos, a media  e a entera, que era o pãozinho inteiro, aberto ao meio. A maioria dos bares e lanchonetes, oferecia pão branco e o integral. Os pães mais saborosos eram o mollete, de forma arredondada, macio por dentro e crocante por fora, e o andaluza, que parecia um pãozinho grande, e muito mais crocante.

17º dia - MÁLAGA

Era a grande cidade do sul da Espanha, com praias e um dos destinos turísticos mais importantes da Espanha e do mar Mediterrâneo. Era a capital e centro geográfico da Costa do Sol, zona turística que se estendia desde Nerja até Manilva (limites leste e oeste da Província de Málaga) totalizando 160 Km de litoral. Os visitantes da cidade deviam passear pelo centro e sentir a atmosfera do antigo porto mediterrâneo. A Prefeitura de Málaga vinha realizando várias obras para renovar o centro de cidade, enquanto mantinha intacto seu caráter tradicional. A área de compras era a Rua Larios, da qual partiam um labirinto de ruas estreitas onde as lojas de moda se alternavam com bares modernos e praças muito bonitas. Além de ser uma cidade comercial, também tinha um patrimônio rico de monumentos históricos, sendo o anfiteatro romano um dos mais antigos, construído no segundo século antes de Cristo. Foi descoberto por acaso, durante a segunda metade do século passado quando da realização das obras de um  dos prédios mais importantes da cidade 

 

A Catedral de Málaga era conhecida como A Manquita, por conta de sua segunda torre, que nunca fora construída. O trabalho fora interrompido por um decreto Real, quando apenas a metade da torre já estava construída. O dinheiro que deveria servir para sua construção, fora utilizado para as vítimas do terrível terremoto que abalara a Califórnia. A construção da Catedral, durara quase dois séculos - desde a segunda metade do século XVI até o último terço do século XVIII. Por isso existia uma interessante combinação de estilos arquitetônicos, desde o gótico da parte inferior da sua estrutura e as portas do Santuário, até o Renascimento, e finalmente, a decoração barroca da parede principal. O Coro, do século XVII, era um trabalho excepcional, com 40 das 58 figuras de madeira talhadas pelo famoso escultor Pedro de Mena. O magnífico órgão, construído por Julian da Ordem, em 1871, era muito valorizado por experts musicais, não somente pela excelente técnica de construção, mas também por sua grande sonoridade.

 

Málaga era terra de Pablo Picasso, uma cidade repleta de encantos e muito cosmopolita, que se situava numa bonita baía ao sul da Andaluzia. Picasso era o artista mais famoso nascido em Málaga, e agora também  Antonio Banderas. Aqui estava o Museu Picasso Málaga, localizado no Palácio de Buenavista. A Praça da Graça, seu lugar de nascimento, era onde estava o arquivo de sua obra e vida, totalmente aberto ao público e com entrada gratuita.

O Museu Picasso Málaga, inaugurado em 2004,  ostentava um arquivo completo das diferentes etapas pelas quais passou o artista e era uma das principais atrações da cidade, localizado em um velho Palácio convertido num prédio apropriado para expor obras de arte. A grande parte pelas portas e tetos que foram realizados com grande precisão, dedicação e muito amor por artistas malagueños, como uma homenagem ao compatriota colega e artista de alto escalão, o genial Pablo Picasso.  A coleção permanente estava formada por doações do neto e da esposa de Picasso. Surpreendia a qualidade das pinceladas e a maturidade de suas obras, em trabalhos feitos quando o pintor tinha apenas 16 anos de idade. Poder ver toda sua obra concentrada gerava ao espectador até mais respeito ao artista, que sem dúvida, fora um dos grandes homens do século XX.

O principal teatro de Málaga, era o Teatro Cervantes, onde Antonio Banderas pisou no palco pela primeira vez. O ator continuava visitando-o de vez em quando e até elegeu este teatro para estrear mundialmente, em 2006, seu filme O Caminho dos Ingleses, também rodado em Málaga. Os Mouros ocuparam Málaga até a metade do Século XV, após haverem convertido a cidade em um dos centros mercantis mais importantes da Península Ibérica. Este passado tão ilustre deixara suas marcas no centro histórico de Málaga, em particular nos arredores de Alcazaba, uma Fortaleza que datava do ano 1065 e que agora era um museu arqueológico muito interessante.

Entre as montanhas e o anfiteatro romano, podia-se ver o Palácio Mouro, a Fortaleza conhecida como a Alcazaba, construída a partir de umas ruínas romanas na primeira metade do século nono pelo Califa Abd er Rahman I para defender-se dos assaltos dos piratas. Merecia  uma visita o Casteloreconstruído pelos mouros que hoje era um hotel estatal e Parador Turístico. A cidade possuia uma das maiores concentrações de cursos de golfe do mundo, às vezes reconhecida como A Costa do Golfe. Para os turistas jovens, as zonas mais badaladas estavam em Puerto Marina e Praça 24 horas de Benalmádena, e Puerto Banús, em Marbella. Apresentavam bares modernos, cafeterias e discotecas que começavam a esquentar somente depois da meia noite e permaneciam abertos até o amanhecer.

18º -  dia – SEVILHA

Por conta da proximidade com a África, Sevilha já fora dominada pelos mouros, por um longo período. Os arabescos, os azulejos coloridos e os belos jardins espalhados pela cidade, eram a marca registrada da herança moura. Em 1248, os cristãos reconquistaram a cidade. A Mesquita Moura, fora destruída para a construção de uma Catedral católica, mas a torre, antigo Minarete da Mesquita, fora mantida por conta de sua beleza ímpar. Em seguida, vieram os judeus, que se estabeleceram na região, no bairro de La Judería. Em 1492, foi a vez de Cristovão Colombo, partir no rumo das Índias e descobrir a América, fazendo de Sevilha, o primeiro porto de saída europeu para o Novo Mundo.

Esta bela cidade apresentava um dos mais bonitos conjuntos arquitetônicos da Espanha: Catedral de Sevilha, declarada Patrimônio da Humanidade, era a maior construção gótica da Espanha, com a famosa torre árabe La Giralda, as estâncias de Real Alcazar – um conjunto de palácios com mais de 1.000 anos de história com belíssimos jardins, o bairro de Santa Cruz, a Torre del Oro e a Isla de la Cartuja, onde fora realizada a Expo de 1992. Para melhor conhecer a cidade e ganhar tempo, compre os tíquetes para o ônibus de turismo, que davam direito ao uso de um dia. Com ele, era possível descer e subir em qualquer ponto da cidade quantas vezes quizesse.

Se quiser conhecer por conta própria, comece pela Praça de Espanha. Uma praça gigantesca com fontes, um Palácio imponente, chafariz, milhares de azulejos clássicos da região e pequenas pontes. A arquitetura do lugar chamava a atenção por sua aparência e singularidade, tendo servido de cenário para alguns filmes – entre eles algumas cenas de Missão Impossível e do clássico filme  Guerra nas Estrelas. Continue em direção a La Giralda, a Catedral de Sevilha, considerada uma das maiores do mundo em estilo gótico, e onde estavam os restos mortais de Cristóvão Colombo. Pelo lado externo  avistava-se a torre gigantesca de La Giralda, com mais de 100 metros de altura e do alto oferecia uma vista imperdível. Continue até o Real Alcazar, um conjunto de palácios, construídos ao longo de várias épocas. Atualmente servia de alojamento para a família Real ou para visita de personalidades. O Alcazar fora declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco tamanha sua riqueza e imponência. Depois, ao Parque Maria Luisa, com seus pequenos palácios, jardins que pareciam cenário de filmes e a feirinha de artesanato  que acontecia aos domingos. Faça um passeio  de charretes e aprecie o condutor contar um pouco da história da região.

19º -  dia – SEVILHA

Comece visitando o bairro de Triana, um dos lugares mais charmosos da cidade, conhecido como  a alma de Sevilha, que próximo ao principal rio da cidade. Para chegar,  atravesse a Ponte San Telmo onde começava a caminhada pelo bairro, desfrutando seus becos, pátios, e lojinhas em casas com suas portas abertas para atender o turista. Caminhando pela beira do rio, chegava-se ao Mercado de Triana,  que era  o mercado público da cidade. Como tinha alguns bares, aproveite para saborear uma cerveja espanhola acompanhada de uma porção de jamón ibérico. Continue o passeio pelo bairro Triana até chegar a hora do almoço, que poderá ser num dos pequenos restaurantes instalados em ruelas por todos os lados.

Depois siga em direção a Torre del Oro, logo após atravessar novamente a Ponte de San Telmo, onde havia um museu marítimo. Prossiga o passeio para conhecer La Maestranza Real de Cabaleria – a Plaza de Toros, que era uma das mais famosas praças de touradas do mundo, por ser uma das mais antigas. O acesso  só era permitido acompanhado de um Guia. Grupos entravam na Arena a cada 30 minutos. Os guias falavam o inglês e espanhol, contando a história das touradas, da praça e de seus toureiros mais famosos. Concluídos os passeios, continuação da viagem saindo para

20º -  dia - CÓRDOBA

Córdoba possuia um enorme legado cultural e fazia parte do Patrimônio Histórico, desde 1994. A cidade era um lugar perfeito para quem gostasse de combinar história, cultura e uma boa gastronomia. Situava-se ao sul da Espanha, na região da Andaluzia. Era difícil achar outra região da Espanha, com uma história cultural tão rica e uma geografia tão diversa quanto a Andaluzia. Os romanos, árabes e os Reis Cristãos passaram por esta região. Todos estes milênios e séculos de civilização tornaram-na uma preciosa confluência de arquitetura, das artes e expressões religiosas. Por conta disso tudo, a cidade recebera o codinome de Cidade das Três Culturas,  pela presença histórica de cristãos, judeus e muçulmanos.

As principais referências turísticas da cidade

Alcázar de los Reyes Cristianos - Era uma Fortaleza militar, construída em 1328, sobre os restos de vários prédios muçulmanos. Era residência dos reis castelhanos, e os Reis Católicos moraram nele durante 8 anos, enquanto dirigiam a conquista de Granada. Também era aqui que Cristovão Colombo solicitara o apoio dos Reis Católicos, para sua aventura de exploração de uma nova rota para as Índias.

Caballerizas Reales - Foram construídas em 1570, para reunir os melhores cavalos da região. Eles estavam na origem da raça de cavalo Andaluz. Durante o dia, as cavalariças estavam abertas e era possível visitá-las livremente e contemplar os belos exemplares de cavalos que ali eram criados. À noite, em alguns dias da semana, havia espetáculos eqüestres.

Chás árabes - Córdoba e Granada eram, muito provavelmente, as cidades com mais influências árabes da Espanha. Aproveite a presença das muitas Casas de Té, para descansar e tomar um saboroso  chá árabe, dentro de um delicioso Páteo Cordobês. Os cardápios apresentavam uma infinidade de chás e muitos sabores exóticos.

Juderia - Vizinha à Mesquita-Catedral, a Judería de Córdoba era o bairro judeu da cidade, era um labirinto de ruas estreitas, casas pintadas de branco e uma enorme quantidade  de  vazos com flores, que encantavam os olhos dos visitantes. Caminhar e perder-se pelas ruas e praças da Judería, era muito agradável e não era nenhuma surpresa.

Mercado Victoria - Era um mercado com bancas de produtos in natura, e vários bares e restaurantes especializados em culinárias do mundo todo, principalmente especialidades de Córdoba e do resto da Espanha, comida árabe, argentina, japonesa e italiana. O mercado era muito popular entre os turistas, mas também entre os locais; no final do dia seus bares  costumavam ficar lotados. Era muito procurado também o mercado gourmet  Los Pátios de La Marqueza.

Mesquita - Catedral - Era um dos templos mais surpreendentes do mundo. Dentro do que já fora um dia uma das maiores mesquitas do mundo muçulmano, estava  uma Catedral cristã que tentava ofuscar a beleza do templo árabe. Com seus arcos, tetos, paredes, visitar a Mesquita-Catedral surpreendia pelas habilidades dos artistas que a construíram.

Páteos de Córdoba - O tempo extremamente quente e seco de Córdoba, fazia com que a arquitetura das casas, já no tempo dos romanos, proporcionasse algum conforto para seus habitantes. Dessa forma, as casas foram concebidas com um pátio central e construídas ao redor desse espaço. Anualmente no mês de maio, acontecia a Fiesta de los Pateos de Córdoba, um concurso para escolher o pátio mais bonito da cidade. Para o concurso, os pátios se enfeitam com inúmeras flores e plantas. Era uma competição tão emblemática que fora designada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2012. Existiam inúmeros páteos pela cidade, mas o maior número ficava no bairro do Alcázar Viejo,  especialmente na Calle San Basilio.

Puente Romana - A reformada ponte romana de Córdoba, exercia o papel de um autêntico calçadão da cidade, onde as pessoas aproveitavam para passear no final do dia, quando a temperatura era mais agradável. A ponte fora construída no século I e passara por uma grande reforma em 1876. Como resultado dessa reforma, que deixou a ponte novinha em folha, ficava difícil ter a sensação de estar atravessando uma ponte tão antiga. No extremo norte da ponte, próximo da Mesquita-Catedral, estava a Puerta del Puente, no extremo sul, a Torre de Calahorra.

Tapas - A cidade era um ótimo lugar para experimentar uma grande variedade de tapas, os tradicionais tira-gostos espanhóis. Os principais ingredientes utilizados em sua elaboração são derivados do porco, e produtos do mar.

21º -  dia - CÓRDOBA

Vamos pegar novamente a estrada e seguir em direção a

CIUDAD REAL

Estava  localizada na região sul da Espanha, conhecida como Castilla-La Mancha, cercada de espaços naturais e parques, dentre os quais os mais conhecidos eram os Parques Nacionais dos Cabanheiros e as Tablas de Daimiel. Também sobressaiam castelos e belos conjuntos monumentais, como o Villanueva dos Infantes e o Almagro. A cidade também era conhecida por seu Corral de Comédias, do Século XVII, que realizava anualmente o Festival do Teatro Clássico. Chamava a atenção ao viajante seus Moinhos de Ventos, que apareciam nas redondezas e eram considerados emblema da cidade, já que a Província teria servido de cenário para as aventuras do famoso cavaleiro Dom Quijote de La Mancha, do romance de Miguel de Cervantes.

 

Ao passar por aqui aproveite para conhecer o Parque Gasset, a Igreja Paroquial de São Pedro,  a Catedral de Santa Maria do Prado, a Igreja de Santiago, a Plaza Mayor, a Porta de Toledo, o Museu e Livraria Dom Quijote. A região se destacava também como produtora de excelentes vinhos tintos, recomendados com a Denominação de Origem de Valdepeñas. Pernoitaremos por aqui.

 

22º -  dia – CIUDAD REAL

Saída com destino a Toledo.

As visitas deveriam começar pela Puerta de Bisagra Nueva, onde estavam duas torres circulares, ligadas a entrada e duas pontas – em estilo castelinho, pelo lado de trás. Era uma porta de origem medieval, reformada por Alonso de Covarrubias, no século XVI. Ao adentrar notava-se que a parte velha – onde estavam as principais atrações da cidade – era toda murada e possuia portas medievais muito bem preservadas. Dica: o invés de comprar a entrada individual adquira uma  Pulseira Turísticaque custava 10 Euros e dava direito a entrar em quase todos os lugares, merecedores de uma visita.

Mesquita Cristo de La Luz - Ao entrar, siga em direção a Mesquita Cristo de La Luz, cujo nome  descrevia um pouco da trajetória do que ao longo dos séculos fora Mesquita e Igreja. Observe na calçada, em frente da Mesquita, havia um único paralelepípedo branco. O paralelepípedo marcava o local onde, – de acordo com a história –,  o cavalo do Rei Afonso VI teria se ajoelhado, recusando-se a seguir em frente. Acreditando fosse um sinal divino o Rei entrou na Mesquita e viu um brilho saindo de uma das paredes. O Rei ordenou que a parede fosse escavada e ali foi encontrado um crucifixo com uma lamparina acesa. Para que a história não fosse esquecida o Rei gravou seu escudo durante a primeira missa que se realizara no local. O crucifixo e o escudo gravado pelo Rei, estavam expostos no Museu de Santa Cruz. A Mesquita era a única sobrevivente de um conjunto de dez Mesquitas que existiram na cidade.

Alcázar - A próxima parada era o Alcázar – ou Castelo de Toledo – onde funcionava o Museu do Exercito. Entre e suba para ter uma bonita vista da cidade. Depois, prossiga até a Praça Mayor e aproveite pra experimentar a iguaria da cidade: o Marzipã, vendido em cada uma das lojinhas da praça. Se quiser uma foto junto a estátua de El Greco, atravesse uma das grandes portas em formato árabe que dizia Zocodover – Restaurado em 1945 e lá estará ele para posar a seu lado.

Catedral - Agora era a vez de visitar a belíssima Catedral de Toledo. Esse era outro lugar que se deveria entrar e se extasiar com suja magnitude. Além de várias capelas lindas e bem decoradas, e um enorme claustro, aqui estavam expostas várias obras de artistas espanhóis consagrados, entre eles o mais famoso: El Greco, como a Oración a Jesus Cristo. Depois caminhe em direção a Igreja dos Jesuítas, o caminho entre a Catedral e a Igreja dos Jesuítas, passava por várias vielas estreitas e charmosas.

 

23º - dia – TOLEDO

As Sinagogas - A igreja de São Tomé ficava próximo do bairro Juderia, um lugar interessante para andar sem rumo pelas ruelas e fazer algumas descobertas.  No caminho, tinha duas Sinagogas que valia visitar. A Sinagoga Santa Maria de La Blanca, era outro exemplo de transformação de cidade multi religiosa, para cidade Católica. E a Sinagoga del Transito, que deveria ser visitada, porque esta muito bem preservada, e os relevos que estavam esculpidos, eram absolutamente maravilhosos.

Calle Santo Tomé - Circulando pela cidade encontravam-se várias Cafeterias, bares e restaurantes. Um chamava a atenção por sua oferta de excelentes produtos que encantavam os visitantes: o Café de Las Monjas, que era uma parada obrigatória, apesar do atendimento ser muito criticado, porque os atendentes tinham certeza de que estavam fazendo um favor aos visitantes! 

Igreja de São Tomé - Pelo caminho encontravam-se diversas lojas que vendiam espadas, jóias e objetos de decoração e artesanato, com destaque para as peças feitas sob a técnica denominada Damasquinado. Por fora aparentava ser apenas mais uma das muitas igrejas e templos religiosos que existiam por aqui, mas pelo lado interno escondia a obra prima do artista El Greco. A enorme tela se chamava O enterro do Conde de Orgaz, e era curiosa, porque trazia elementos do Céu, do Inferno e elementos da terra, um auto – retrato do artista e uma pintura de seu filho. Cada visita durava menos de dez minutos.

Igreja dos Jesuítas - Tinha uma torre, onde era possível subir e ter a melhor visão da cidade. A partir deste ponto, siga para conhecer a Igreja de São Tomé.

Monastério de San Juan de los Reyes - Esta poderia ser a última parada das visitas. Fora construído durante a Reconquista, para ser o Túmulo dos Reis Católicos. Entretanto, isto não acontecera, porque a conquista de Granada, fora dez vezes mais difícil do que a conquista de Toledo, e a cidade de Granada continha tesouros ainda mais lindos do que Toledo, e os Reis decidiram, então,  que seriam enterrados na Catedral de Granada.

24º -  dia – MADRID

Aproveite o dia para conhecer o Estádio do C. F. REAL MADRID - 

O Estádio Santiago Bernabéu inaugurado na década de 40, tinha capacidade para 80 mil torcedores sentados. O Club de  Futbol Real Madrid tinha a segunda maior torcida da Espanha, com aproximadamente 41 milhões de torcedores, ficando atrás apenas de seu rival Barcelona, com aproximadamente 44,2 milhões de torcedores. O estádio tinha visitação guiada, que em 2019 custava $16 Euros por persona.

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