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AMSTERDAM  - A terra das tulipas - Países Baixos 
parte 1/3

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Desde janeiro de 2020 a Holanda passara a denominar-se, oficialmente, de The Netherlands, para Países Baixos. A capital, obviamente, continuava sendo chamada de Amsterdam.

Quem chegavaAmsterdam pela primeira vez, se surpreenderia com os Canais. E para começar os passeios, nada melhor do que fazer um tour através deles. Eram várias as empresas que faziam esse roteiro e sugerimos duas, que tinham balcão de informações na Central Station de Amsterdam: a Canal e a Lovers.  Amsterdã é a cidade, onde as pessoas vivem no entorno de seus canais e da água, com 130 mil grandes árvores que adornavam as ruas e as margens do canal. A cidade onde os pássaros, cisnes, garças e gaivotas podiam ser vistos todos os dias, ao longo das ruas e pelos canais.

Era um país liberal e acolhedor, onde não era necessário falar holandês para ser bem aceito. Os habitantes locais valorizavam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, o que lhes permitia trabalhar menos horas e ainda ter uma boa qualidade de vida. O alto índice de atividade física e o uso extensivo de bicicletas, também eram aspectos que contribuíam para o bem-estar geral do país.

 

Em 2023 fora escolhido como o quinto país mais feliz do mundo, de acordo com o World Happiness Report 2023. 

As atrações históricas e turísticas

A'DAM Loockout - Overhoeksplein, 5 -

Era uma Plataforma de Observação com uma vista panorâmica de Amsterdam, mostrando o centro histórico da cidade, o porto, a paisagem única dos polders holandeses e os canais que pertencem à lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Complementando a experiência, havia uma exibição interativa de última geração e um tour de áudio gratuito sobre a história e a cultura de Amsterdam. O A'Dam Looukout estava localizado no topo da Torre A'Dam, no norte de Amsterdam. Para quem gosta de emoções, sinta a adrenalina com o balanço mais alto da Europa Over The Edge e balance 100 metros acima do solo, com Amsterdã abaixo de seus pés. Experimente o Amsterdam VRride, uma montanha-russa de realidade virtual, coloque os óculos VR e sinta-se em um passeio de montanha-russa realista.

Arquivos Municipais – Vijzelstraat, 32 -

Preservava documentos pertencentes à história de Amsterdam e fornecia informações sobre a cidade. Com arquivos cobrindo uma prateleira de cerca de 50 quilômetros, era o maior arquivo municipal do mundo. Durante a Idade Média, documentos importantes de Amsterdam eram guardados em um gabinete especial, na Capela de Ferro da Igreja Velha. Desde 2007, estavam alojados no prédio monumental chamado De Bazel, no centro da cidade, que levava o nome do arquiteto holandês Karel de Bazel, que o desenhou.

Artis Royal Zoológico – Plaage Kerklaan 38-40 - 

Ainda que situado no centro da cidade, o mais antigo Jardim Zoológico da Holanda resistia ao tempo, com quatro áreas principais: o Zoológico, Planetário, Jardim Botânico e Museu Zoológico. Havia um Aquário, de canal exclusivo, que mostrava todos os animais que habitavam os canais de Amsterdam. O Planetário oferecia às crianças uma viagem pelo Universo. Nos jardins havia árvores antigas e estátuas de artistas contemporâneos, bem como uma estufa de floresta tropical.

Bairro Jordaan - 

Para  quem quiser um pouco de lazer e entretenimento, em meio a uma área calma e relaxante, este era um lugar indicado. Se gosta de bons restaurantes e tem interesse em conhecer melhor a culinária local, aproveite para curtir os estabelecimentos da área. A região de Jordaan era um excelente lugar onde ficar em Amsterdam. Situada dentro da zona turística, recheada por ruas e canais charmosos, além de ter uma variedade de de restaurantes, lojas e cafés. Aqui ficava a Casa de Anne Frank, que hoje era um museu e um dos principais pontos turísticos da cidade. E por falar em café, sugerimos o Brakke, na Rosengracht, 16 - que servia excelentes petiscos e uma cerveja artesanal Ainda, o Winke 43, na Nordermarket, 43 onde serviam a melhor torta de mação da Holanda. 

Bares & Cannabis

​Mais de 130 bares e botecos tinham autorização para a venda da Cannabis ( marijuana ) livremente. O consumo era tanto que a maioria dos usuários eram os turistas que chegavam, ávidos de fazer uma fumacinha sem nenhuma restrição. Por conta disso, a atual Prefeita estavaá batalhando para aprovar uma lei que restrinja o uso da cannabis somente aos residentes. Os turistas estariam proibidos de pedir um cigarrinho no bar da esquina. Se aprovada, a lei vai mexer com o fluxo turístico e provocar uma baita discussão entre os proprietários de bares e seus clientes. Os cafés não podiam vender bebidas aos menores de 18 anos e não devem vender mais de 5g a nenhum cliente. As denominadas drogas duras eram estritamente proibidas.

Begijnhof -  1012 AB  -

Ficava no centro da cidade, mas mesmo assim passava despercebido por muitos visitantes, porque estava escondido atrás de uma porta, como se fosse um jardim secreto. O Begijnhof foi criado na idade média e no local viviam as beguinas, mulheres que dedicavam suas vidas as boas obras,  viviam reclusas da sociedade e  sem os votos monásticos

Canal Singel  -

Era outro ponto turístico muito conhecido por seu mercado de flores flutuantes e sua diferente e charmosa paisagem. Era um dos canais de Amsterdã. O Singel cercou Amsterdam na Idade Média, servindo de fosso pela cidade até 1585, quando Amsterdam se expandiu além do Singel. O canal vai da baía de IJ, perto da Estação Central, até a praça Muntplein, onde encontrava o rio Amstel.

Distrito da Luz Vermelha -

Ainda era um lugar muito frequentado,  que abrigava casas com vitrines, onde mulheres de programa se expunham na vitrine,  para as pessoas que passam na rua puderem ver seus corpos e escolhessem a que lhe agradasse. O nome era porque as luzes das casas eram vermelhas. Era legal para conhecer essa parte da cultura da Holanda, onde era um dos poucos lugares do mundo em que a prostituição era legalizada, assim como o consumo da cannabis. Existiam regiões que eram chamadas de distritos, e onde várias casas desse tipo ficavam concentradas no mesmo lugar, formando uma rua inteira de mulheres de programa se expondo nas vitrines. O principal lugar era a região De Wallen, no centro de Amsterdam, conhecida como bairro da Luz Vermelha. Não era permitido registrar fotos, por ser considerado desrespeito às mulheres que  viviam e trabalhavam no local, o que poderia causar problemas ao visitante. Agora, em 2021, novamente a Prefeita e os munícipes, estavam empenhados em remover o bairro da Lez Vermelha para fora do centro de Amsterdam e criar mais restrições para as profissionais do sexo. 

Feira da Albert Cuyp – Mercado da Rua Albert Cuyp -

O nome da rua é em homenagem a Albert Cuyp, um pintor do século XVII, conhecido por suas pinturas de paisagem das áreas rurais da Holanda. Até o século XIX aqui existia um canal ligado ao Rio Amstel e ainda existem moinhos onde funcionavam serralherias que abasteciam os barcos que comercializavam as madeiras pela região. A feira era uma visita obrigatória não somente pela diversidade de ofertas, como também para melhor entender o modus vivendi de seus moradores. A rua tinha cinco ótimas padarias/confeitarias mas a que tinha mais fama era a que ficava no número 55 - Baking with Passion, que oferecia doces, bolos e tortas maravilhosos!

Gabinete do Gato -  De Kattemkabinet – Herengracht, 497 - 

Era um pequeno museu de arte privado, fundado por William Meijer, em memória de seu gato. Podia parecer uma piada, mas as obras expostas, todas tendo gatos obrigatórios como tema, foram escolhidas com muito cuidado e eram claramente fora do comum. Estava localizado em uma antiga casa junto a um dos canais,  com seu interior restaurado e ricamente decorado.

Heineken Experience -  Stadhouderskade, 78 -

Era um programa imperdível para quem gosta de uma boa cerveja. O local era uma antiga fábrica de cerveja da Heineken, transformada em um espaço para que as pessoas pudessem conhecer a história da marca e como era o processo de fabricação da cerveja. Oferecia diversas atrações tecnológicas e interativas, relacionados com a marca e com sua produção. Depois do tour, o visitante era levado a um bar especial da Heineken, para degustar as suas cervejas e curtir um pouco o final do tour. ​Funcionamento

Segunda a quinta - das 10.30 as 19.30h  - ( última entrada as 17.30h );  Sexta a domingo - das10.30 as 21.00 - ( última entrada as 19.00h ); Em 24 e 31 de dezembro  - das10.30 as 16.00 ( última entrada as 14.00h ).  Durante julho e agosto, funcionava nos horários de fim de semana.

Igreja Oude Kerk – Oudekerksplein -

Era uma grande e monumental igreja Oude Kerk dominando o Distrito da Luz Vermelha. Em sua entrada principal, para surpresa do visitante, havia  um café logo à esquerda, vitrines com profissionais do sexo em frente e a Creche Princesa Juliana, à direita. O contraste não poderia ser maior, desta que é a mais antiga e durante séculos foi a igreja mais importante de Amsterdam. Embora tenha perdido esse título para a Nova Igreja, ainda continua sendo um dos grandes pontos turísticos a serem visitados. Seu interior quase todo em madeira era maravilhoso. Entretanto, a visitação estava restrita a poucas pessoas diariamente e ainda sob pedido antecipado. 

Jardim Botânico - Plantage Middenlaan, 2. -

Este oásis também situado no centro da cidade, era chamado de jóia da Coroa de Amsterdã. Foi criado em 1638 como um jardim de ervas para os médicos e químicos de Amsterdã e desde então se transformou em um museu vivo com plantas oriundas de todos os continentes.

Keukenhof - ​ Stationsweg 166A -

Aberto ao público pela primeira vez em 1950, era o maior jardim de flores do mundo, instalado em 32 hectares e numa extensão de 15 km. Possuia cerca de 7 milhões de bulbos de flores plantadas ao longo do parque, com uma diversidade de 800 diferentes tipos de  flores. Estava fechado desde 2020 com a chegada da pandemia do Coronavirus, reabriu as portas em março de 2022 e permanecerá recebendo visitantes no período de 24 de março a15 de maio, período de florescência das tulipas.

Os  Pavilhões em Keukenhof

 

Orange Nassau

Era o primeiro pavilhão para quem chegava pela entrada principal. Seu era nome homenagem a família Real holandesa. Toda a semana, dois tipos de flores eram eleitas para enfeitar e decorar o espaço, como os  jacintos, fresias, lisiantos, gérberas, rosas entre  outras. Diversas decorações e objetos voltados ao tema do parque ornamentavam o ambiente.

 

Beatrix 

Era uma homenagem a mãe do atual Rei Willem Alexander, Rainha Beatrix. Expunha grande quantidade de antúrios e orquídeas, em diversas cores e combinações.

Juliana/Tulpomania

Apresentava a história da tulipa e suas peculiaridades, desde sua chegada à Holanda, e como a tulipa chegou a valer tanto no século XVII que, com um punhado era possível comprar um terreno em pleno canal de Amsterdam. Esse pavilhão era um ponto de informações, onde os funcionários do parque estavam disponíveis para esclarecer dúvidas aos visitantes. Como a temporada de flores era curta, entre o período de metade de março a metade maio, a primavera por aqui nem sempre era previsível, o que significav a que o sol podia demorar a aparecer e as tulipas podiam demorar a florescer, ou poderia ser de muito calor e as tulipas floresceriam antes do previsto e morreriam mais rapidamente, ou poderia chover e fazer muito frio e as tulipas demorariam a florescer. 

 

Ainda assim, o melhor período para visitar era meados de abril. Funcionava das 08.00 as 19.30  e para chegar havia um ônibus que saia a cada 30 minutos desde a Amsterdam RAI. Desde o Aeroporto Schiphol saia o ônibus 858 que leva direto ao parque. Para quem estiver hospedado no  centro, a sugestão era pegar o ônibus 397 até Aeroporto e prosseguir viagem pelo 858.  Para quem estivesse de carro, o Parque disponibilizava dois grandes estacionamentos que funcionavam das 8.00 as 19.30h e o tíquete custava 8 Euros para o dia todo. Oferecia carga gratuita para carros elétricos.

Moinho

E para quem quizesse ver um Moinho e ainda subir nele, era possível! Ficava próximo do Pavilhão Willem Alexander, foi doado ao parque. Além de apreciar um autêntico Moinho holandês, o visitante poderia subir e registrar sua selfie.

Willem Alexander

Homenageava a Guilherme Alexandre,  atual Rei da Holanda. Nesse espaço que era uma grande estufa, encontra-se a maior variedade de tulipas que se possa imaginar. Eram flores de todas as cores e variedades. Atenção: o transporte público de Amsterdam e o ônibus para Keukenhof não aceitavam mais pagamento em dinheiro.  Anualmente o Keukenhof escolhia um tema para o parque. Todos os anos o parque contava com um tema, e o de 2022 fora: flores clássicas. 

Leidsestraat - 

Era a rua onde se encontravam as melhores ofertas para compras dos famosos tamanquinhos de madeira e das bonequinhas típicas holandesas.

​​​Mercado de Flores - Bloemenmarkt - Singel, 1012 - 

Era o mercado de flores mais famoso de Amsterdam, nos Países Baixos. Os postos de venda do mercado estavan situados sobre barcaças atracadas ao longo das margens do canal Singel. Era o único mercado exclusivamente de flores flutuante, do mundo. Foi fundado em 1862, entre as praças Koningsplein e Muntplein. Eram várias barracas que vendiam de flores a comidas típicas.

Mercado Aelbert Jacobsz Cuyp - Albert Cuypstraat, 1073 -  

Ostentava esse nome em homenagem a Aelbert Jacobsz Cuyp que foa um pintor de paisagens holandesas, no final do século 17. Nascido em uma família de grandes talentos artístico, Aelbert tinha alguns de seus quadros mais famosos em exibição na National Gallery, de Washington D.C e alguns de seus trabalhos também podiam ser vistos no Rijksmuseum, em Amsterdã. Depois de casado, sua participação no cenário artístico europeu diminuiu até cessar por completo, e, hoje, ele era lembrado pelo mercado de rua que leva seu nome no charmoso bairro De Pijp em Amsterdã.

Há mais de 100 anos, os moradores e turistas iam ao Albert Cuyp Market em busca de queijos, carnes, peixes, frutas frescas, roupas, louças, vegetais e também para descobrir um pouco mais sobre a cultura desta cidade. Este mercado ao ar livre, mais conhecido como feira pelos brasileiros, tinha em média mais de 300 barracas e se estendia por vários quarteirões ao longo da Albert Cuypstraat. Os vendedores se reuniam nos quarteirões entre as ruas Ferdinand Bolstraat e Van Woustraat desde 1904 e funcinava das 9.00 às 17.00h durante o verão e no inverno começava um pouco mais tarde e fechava mais cedo. Descubra o Rudi’s Original Stroopwafels e peça um stroopwafles um biscoito recheado com caramelo que, servido com queijos, era super delicioso. No bairro ainda se destacavam os tradicionais Little Collins, Bakers & Roasters e Scandinavian Embassy.

Os Moinhos

Eram seis as pequenas e charmosas cidades nas proximidades de Amsterdam, que cultivam a beleza de seus moinhos: Zaandam, Zaanse Schans, Edam, Marken Volendan e Giethoorn. Eram vários os roteiros oferecidos pelas Agências de Turismo, num bate-volta de meio dia ou dia inteiro. Ainda assim dava para chegar a qualquer uma delas utilizando trem, ônibus ou táxi.

Sarphatipark -

Nomeado em homenagem ao médico e filantropo judeu Samuel Sarphati, cujo belo monumento do século XIX domina o parque, um pequeno retângulo verde que se estendia por apenas dois quarteirões, no meio da moderna área De Pijlp era um dos mais bonitos de Amsterdã. Na década de 60 do século XIX, o arquiteto chefe de Amsterdã, JG van Niftrik, tivera planos ambiciosos para o desenvolvimento da cidade. Acreditava que o centro da cidade se moveria para o sudoeste e que a Estação Ferroviária Central deveria ser instalada exatamente onde o Sarphatipark estava localizado hoje.

 

Toda a área ao redor ainda não havia sido urbanizada, era um espaço bastante úmido, cheio de moinhos de vento e pequenas propriedades rurais. Quando os planos falharam, o mesmo arquiteto elaborara os primeiros planos para o futuro parque, em um estilo de parque paisagístico inglês livre. Seu nome seria Prins Hendrikpark. Em 1870 a população decidira adotar o nome do falecido Dr. Sarphati. Para chegar:  A pé: serão m20 minutos de caminhada desde o RijksmuseumDe bonde: As linhas 3 e 25; saiam na parada Tweede van der Helstraat e levavam até lá. 

 

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