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AMSTERDAM  - A terra das tulipas - Países Baixos - 
parte 1/3

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Desde janeiro de 2020 a Holanda passara a denominar-se, oficialmente, de The Netherlands, para Países Baixos. A capital, obviamente, continuava sendo chamada de Amsterdam.

Quem chegavaAmsterdam pela primeira vez, se surpreenderia com os Canais. E para começar os passeios, nada melhor do que fazer um tour através deles. Eram várias as empresas que faziam esse roteiro e sugerimos duas, que tinham balcão de informações na Central Station de Amsterdam: a Canal e a Lovers.  Amsterdã é a cidade, onde as pessoas vivem no entorno de seus canais e da água, com 130 mil grandes árvores que adornavam as ruas e as margens do canal. A cidade onde os pássaros, cisnes, garças e gaivotas podiam ser vistos todos os dias, ao longo das ruas e pelos canais.

Em 2022 a capital holandesa foi indicada pelo site Economist como a nona melhor cidade do mundo para viver!

As atrações históricas e turísticas

A'DAM Loockout - Overhoeksplein, 5 -

Era uma Plataforma de Observação com uma vista panorâmica de Amsterdam, mostrando o centro histórico da cidade, o porto, a paisagem única dos polders holandeses e os canais que pertencem à lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Complementando a experiência, havia uma exibição interativa de última geração e um tour de áudio gratuito sobre a história e a cultura de Amsterdam. O A'Dam Looukout estava localizado no topo da Torre A'Dam, no norte de Amsterdam. Para quem gosta de emoções, sinta a adrenalina com o balanço mais alto da Europa Over The Edge e balance 100 metros acima do solo, com Amsterdã abaixo de seus pés. Experimente o Amsterdam VRride, uma montanha-russa de realidade virtual, coloque os óculos VR e sinta-se em um passeio de montanha-russa realista.

Arquivos Municipais – Vijzelstraat, 32 -

Preservava documentos pertencentes à história de Amsterdam e fornecia informações sobre a cidade. Com arquivos cobrindo uma prateleira de cerca de 50 quilômetros, era o maior arquivo municipal do mundo. Durante a Idade Média, documentos importantes de Amsterdam eram guardados em um gabinete especial, na Capela de Ferro da Igreja Velha. Desde 2007, estavam alojados no prédio monumental chamado De Bazel, no centro da cidade, que levava o nome do arquiteto holandês Karel de Bazel, que o desenhou.

Artis Royal Zoológico – Plaage Kerklaan 38-40 - 

Ainda que situado no centro da cidade, o mais antigo Jardim Zoológico da Holanda resistia ao tempo, com quatro áreas principais: o Zoológico, Planetário, Jardim Botânico e Museu Zoológico. Havia um Aquário, de canal exclusivo, que mostrava todos os animais que habitavam os canais de Amsterdam. O Planetário oferecia às crianças uma viagem pelo Universo. Nos jardins havia árvores antigas e estátuas de artistas contemporâneos, bem como uma estufa de floresta tropical.

Bairro Jordaan - 

Para  quem quiser um pouco de lazer e entretenimento, em meio a uma área calma e relaxante, este era um lugar indicado. Se gosta de bons restaurantes e tem interesse em conhecer melhor a culinária local, aproveite para curtir os estabelecimentos da área. A região de Jordaan era um excelente lugar onde ficar em Amsterdam. Situada dentro da zona turística, recheada por ruas e canais charmosos, além de ter uma variedade de de restaurantes, lojas e cafés. Aqui ficava a Casa de Anne Frank, que hoje era um museu e um dos principais pontos turísticos da cidade. E por falar em café, sugerimos o Brakke, na Rosengracht, 16 - que servia excelentes petiscos e uma cerveja artesanal Ainda, o Winke 43, na Nordermarket, 43 onde serviam a melhor torta de mação da Holanda. 

Bares & Cannabis

​Mais de 130 bares e botecos tinham autorização para a venda da Cannabis ( marijuana ) livremente. O consumo era tanto que a maioria dos usuários eram os turistas que chegavam, ávidos de fazer uma fumacinha sem nenhuma restrição. Por conta disso, a atual Prefeita estavaá batalhando para aprovar uma lei que restrinja o uso da cannabis somente aos residentes. Os turistas estariam proibidos de pedir um cigarrinho no bar da esquina. Se aprovada, a lei vai mexer com o fluxo turístico e provocar uma baita discussão entre os proprietários de bares e seus clientes. Os cafés não podiam vender bebidas aos menores de 18 anos e não devem vender mais de 5g a nenhum cliente. As denominadas drogas duras eram estritamente proibidas.

Begijnhof -  1012 AB  -

Ficava no centro da cidade, mas mesmo assim passava despercebido por muitos visitantes, porque estava escondido atrás de uma porta, como se fosse um jardim secreto. O Begijnhof foi criado na idade média e no local viviam as beguinas, mulheres que dedicavam suas vidas as boas obras,  viviam reclusas da sociedade e  sem os votos monásticos

Canal Singel  -

Era outro ponto turístico muito conhecido por seu mercado de flores flutuantes e sua diferente e charmosa paisagem. Era um dos canais de Amsterdã. O Singel cercou Amsterdam na Idade Média, servindo de fosso pela cidade até 1585, quando Amsterdam se expandiu além do Singel. O canal vai da baía de IJ, perto da Estação Central, até a praça Muntplein, onde encontrava o rio Amstel.

Distrito da Luz Vermelha -

Ainda era um lugar muito frequentado,  que abrigava casas com vitrines, onde mulheres de programa se expunham na vitrine,  para as pessoas que passam na rua puderem ver seus corpos e escolhessem a que lhe agradasse. O nome era porque as luzes das casas eram vermelhas. Era legal para conhecer essa parte da cultura da Holanda, onde era um dos poucos lugares do mundo em que a prostituição era legalizada, assim como o consumo da cannabis. Existiam regiões que eram chamadas de distritos, e onde várias casas desse tipo ficavam concentradas no mesmo lugar, formando uma rua inteira de mulheres de programa se expondo nas vitrines. O principal lugar era a região De Wallen, no centro de Amsterdam, conhecida como bairro da Luz Vermelha. Não era permitido registrar fotos, por ser considerado desrespeito às mulheres que  viviam e trabalhavam no local, o que poderia causar problemas ao visitante. Agora, em 2021, novamente a Prefeita e os munícipes, estavam empenhados em remover o bairro da Lez Vermelha para fora do centro de Amsterdam e criar mais restrições para as profissionais do sexo. 

Feira da Albert Cuyp – Mercado da Rua Albert Cuyp -

O nome da rua é em homenagem a Albert Cuyp, um pintor do século XVII, conhecido por suas pinturas de paisagem das áreas rurais da Holanda. Até o século XIX aqui existia um canal ligado ao Rio Amstel e ainda existem moinhos onde funcionavam serralherias que abasteciam os barcos que comercializavam as madeiras pela região. A feira era uma visita obrigatória não somente pela diversidade de ofertas, como também para melhor entender o modus vivendi de seus moradores. A rua tinha cinco ótimas padarias/confeitarias mas a que tinha mais fama era a que ficava no número 55 - Baking with Passion, que oferecia doces, bolos e tortas maravilhosos!

Gabinete do Gato -  De Kattemkabinet – Herengracht, 497 - 

Era um pequeno museu de arte privado, fundado por William Meijer, em memória de seu gato. Podia parecer uma piada, mas as obras expostas, todas tendo gatos obrigatórios como tema, foram escolhidas com muito cuidado e eram claramente fora do comum. Estava localizado em uma antiga casa junto a um dos canais,  com seu interior restaurado e ricamente decorado.

Heineken Experience -  Stadhouderskade, 78 -

Era um programa imperdível para quem gosta de uma boa cerveja. O local era uma antiga fábrica de cerveja da Heineken, transformada em um espaço para que as pessoas pudessem conhecer a história da marca e como era o processo de fabricação da cerveja. Oferecia diversas atrações tecnológicas e interativas, relacionados com a marca e com sua produção. Depois do tour, o visitante era levado a um bar especial da Heineken, para degustar as suas cervejas e curtir um pouco o final do tour. ​Funcionamento

Segunda a quinta - das 10.30 as 19.30h  - ( última entrada as 17.30h );  Sexta a domingo - das10.30 as 21.00 - ( última entrada as 19.00h ); Em 24 e 31 de dezembro  - das10.30 as 16.00 ( última entrada as 14.00h ).  Durante julho e agosto, funcionava nos horários de fim de semana.

Igreja Oude Kerk – Oudekerksplein -

Era uma grande e monumental igreja Oude Kerk dominando o Distrito da Luz Vermelha. Em sua entrada principal, para surpresa do visitante, havia  um café logo à esquerda, vitrines com profissionais do sexo em frente e a Creche Princesa Juliana, à direita. O contraste não poderia ser maior, desta que é a mais antiga e durante séculos foi a igreja mais importante de Amsterdam. Embora tenha perdido esse título para a Nova Igreja, ainda continua sendo um dos grandes pontos turísticos a serem visitados. Seu interior quase todo em madeira era maravilhoso. Entretanto, a visitação estava restrita a poucas pessoas diariamente e ainda sob pedido antecipado. 

Jardim Botânico - Plantage Middenlaan, 2. -

Este oásis também situado no centro da cidade, era chamado de jóia da Coroa de Amsterdã. Foi criado em 1638 como um jardim de ervas para os médicos e químicos de Amsterdã e desde então se transformou em um museu vivo com plantas oriundas de todos os continentes.

Keukenhof - ​ Stationsweg 166A -

Aberto ao público pela primeira vez em 1950, era o maior jardim de flores do mundo, instalado em 32 hectares e numa extensão de 15 km. Possuia cerca de 7 milhões de bulbos de flores plantadas ao longo do parque, com uma diversidade de 800 diferentes tipos de  flores. Estava fechado desde 2020 com a chegada da pandemia do Coronavirus, reabriu as portas em março de 2022 e permanecerá recebendo visitantes no período de 24 de março a15 de maio, período de florescência das tulipas.

Os  Pavilhões em Keukenhof

 

Orange Nassau

Era o primeiro pavilhão para quem chegava pela entrada principal. Seu era nome homenagem a família Real holandesa. Toda a semana, dois tipos de flores eram eleitas para enfeitar e decorar o espaço, como os  jacintos, fresias, lisiantos, gérberas, rosas entre  outras. Diversas decorações e objetos voltados ao tema do parque ornamentavam o ambiente.

 

Beatrix 

Era uma homenagem a mãe do atual Rei Willem Alexander, Rainha Beatrix. Expunha grande quantidade de antúrios e orquídeas, em diversas cores e combinações.

Juliana/Tulpomania

Apresentava a história da tulipa e suas peculiaridades, desde sua chegada à Holanda, e como a tulipa chegou a valer tanto no século XVII que, com um punhado era possível comprar um terreno em pleno canal de Amsterdam. Esse pavilhão era um ponto de informações, onde os funcionários do parque estavam disponíveis para esclarecer dúvidas aos visitantes. Como a temporada de flores era curta, entre o período de metade de março a metade maio, a primavera por aqui nem sempre era previsível, o que significav a que o sol podia demorar a aparecer e as tulipas podiam demorar a florescer, ou poderia ser de muito calor e as tulipas floresceriam antes do previsto e morreriam mais rapidamente, ou poderia chover e fazer muito frio e as tulipas demorariam a florescer. 

 

Ainda assim, o melhor período para visitar era meados de abril. Funcionava das 08.00 as 19.30  e para chegar havia um ônibus que saia a cada 30 minutos desde a Amsterdam RAI. Desde o Aeroporto Schiphol saia o ônibus 858 que leva direto ao parque. Para quem estiver hospedado no  centro, a sugestão era pegar o ônibus 397 até Aeroporto e prosseguir viagem pelo 858.  Para quem estivesse de carro, o Parque disponibilizava dois grandes estacionamentos que funcionavam das 8.00 as 19.30h e o tíquete custava 8 Euros para o dia todo. Oferecia carga gratuita para carros elétricos.

Moinho

E para quem quizesse ver um Moinho e ainda subir nele, era possível! Ficava próximo do Pavilhão Willem Alexander, foi doado ao parque. Além de apreciar um autêntico Moinho holandês, o visitante poderia subir e registrar sua selfie.

Willem Alexander

Homenageava a Guilherme Alexandre,  atual Rei da Holanda. Nesse espaço que era uma grande estufa, encontra-se a maior variedade de tulipas que se possa imaginar. Eram flores de todas as cores e variedades. Atenção: o transporte público de Amsterdam e o ônibus para Keukenhof não aceitavam mais pagamento em dinheiro.  Anualmente o Keukenhof escolhia um tema para o parque. Todos os anos o parque contava com um tema, e o de 2022 fora: flores clássicas. 

​​​Mercado de Flores - Bloemenmarkt - Singel, 1012 - 

Era o mercado de flores mais famoso de Amsterdam, nos Países Baixos. Os postos de venda do mercado estavan situados sobre barcaças atracadas ao longo das margens do canal Singel. Era o único mercado exclusivamente de flores flutuante, do mundo. Foi fundado em 1862, entre as praças Koningsplein e Muntplein. Eram várias barracas que vendiam de flores a comidas típicas.

Museus em Amsterdam

Amsterdã é cidade que tinha como característica a arte nas mais diversas formas. Eram pelo menos 50 museus espalhados pela capital dos Países Baixos e no mínimo 400 em todo o país, que, além de Van Gogh, também se orgulhava de outros renomados filhos, como Rembrandt, Frans Hals e Piet Mondrian. O cartão dos museus (museumkaart) era uma excelente opção para quem pretendesse dedicar um bom tempo de sua estadia à arte. Com ele, era possível garantir a entrada não só nos museus de Amsterdam - exceto alguns, como o Heineken Experience, mas também em museus de todo o país. O cartão tinha duração de um ano e era considerado um excelente custo-benefício, porque custava alguns Euros a mais do que uma única entrada em determinados estabelecimentos. O Museumkaart custava €6.000 para adultos e €33.00 para crianças e adolescentes até 18 anos e podia ser obtido nos principais museus da cidade. 

Eye - Filmmuseu - IJpromenade ,1 - 

Situado às margens norte do Rio Ij, era acessível após uma curta viagem de balsa da Estação Central de Amsterdã, era um museu/arquivo cujo prédio, considerado um dos mais bonitos da cidade. Construído no formato de um olho, o Eye foi inaugurado em 2012 e desde então tornou-se o templo dos aficionados por cinema e sua história. Os que pretendiam visitar alguma exposição ou assistir à exibição de um filme, deviam consultar o website oficial antes, no intuito de conferir a agenda completa, horários e preços. Mas se a intenção for apenas conhecer o prédio e admirar a belíssima arquitetura, não deixe de reservar um tempo livre para tomar algo ou fazer uma refeição completa na cafeteria local. A vista do terraço era belíssima, e perfeita em um dia de Sol. 

Moco  Museu -  Honthorststraat, 20 - Museumplein -

Inaugurado em 2016, era o mais novo museu da cidade e planejava apresentar exposições com grandes protagonistas e pioneiros do mundo da arte moderna. Estava localizado na casa da Villa Alsberg, em Museumplein, um prédio de 1904 projetado pelo arquiteto holandês Eduard Cuypers, que foi uma casa de família até 1939, depois foi usado pelos padres na Escola Saint Nicola. Foi fundado por Lionel e Kim Logchies, proprietários da Galeria Lionel em Amsterdã. O casal era especialista em arte como os famosos Banksy, Keith Haring, Andy Warhol, Damien Hirst, Jeff Koons, Picasso e Salvador Dali. Ofereciam aos visitantes uma coleção incomparável de arte subversiva, na qual a ironia e o humor eram usados ​​para refletir sobre a sociedade moderna. Uma experiência única destinada a um público amplo. Funcionava de segunda a domingo, das 9.00 as 19.00h, e sexta e sábado das 9.00 as 20.00h. O valor do ingresso era de 15,50 € para os adultos e crianças até 12 anos não pagavam.

Museu Amstelkring – Voorburgwal, 40 -

Era um dos museus mais antigos de Amsterdam, criado há mais  de 350 anos abrigava um grande tesouro: a igreja clandestina de Nossa Senhora do Ático. Depois da Reforma, Amsterdam se tornou uma capital protestante onde o culto católico era proibido em público, o que levou ao surgimento de algumas igrejas secretas, e Amstelkring foi a segunda igreja clandestina depois das beguinas de Beginhof, com capacidade para 150 fiéis. Eram três imóveis conectados por aberturas, galerias, vigas e tirantes de aço, capazes de abrigar o lugar de reunião para aqueles que não conseguiam se afastar de suas crenças religiosas. Abria de segunda a sábado das 10.00 as 18.00 horas e aos domingos das 13.00 as 18.00h.

Museu Casa de Rembrandt – Jodenbreestraat, 4 -

Era onde ele vivera e trabalhara nessa bela e monumental casa de 1639 a 1658 e que fora redecorada com móveis, obras de arte e objetos do século XVII. Abrigava a coleção quase completa das famosas gravuras de Rembrandt e parte da coleção estava exposta permanentemente na galeria de exposições. Todos os dias havia demonstrações de como o pintor produzia suas tintas (as tintas em tubo começaram a ser vendidas apenas no século XIX) e eram ensinadas por especialistas, dentro do próprio estúdio. A cozinha era um dos mais interessantes cômodos porque proporcionava um olhar fascinante sobre a vida doméstica de Rembrandt, assim como a coleção de objetos exóticos mantida num dos quartos da casa. Havia penas indígenas, conchas de praias distantes, cascos de tartarugas, estátuas gregas, dentre outros itens. Uma curiosidade, era o piso quadriculado em preto e branco comum na Holanda e nos quadros pintados por mestres holandeses, como Vermeer.

Museu Casa Willet-Holthuysen – Herengracht, 605 -

A imponente mansão dupla estava situada no centro, com quartos de época, belos salões são no estilo de Luís XVI, e um belo jardim de estilo francês e levava o nome do casal que viveu aqui no final do século XIX: Abraham Willet e Louisa Holthuysen. Eles reuniram uma grande quantidade de arte e objetos e também projetaram as salas de época. Mesmo assim, tal esplendor era considerado uma lembrança do passado romântico. Os quartos de época eram a maneira perfeita para o casal compartilhar seu gosto e riqueza com os outros. Após a morte, o casal legou a coleção e casa com a intenção de transformá-la em museu. Mais de cem anos depois, ainda estava aberta ao público. 

Museu Cooper e Moinho de Vento de Sloten - Van Akersluis, 10 -

Era um típico moinho holandês em funcionamento, o mais antigo e o único que estava aberto ao público. Existem centenas de moinhos de vento pela Holanda, mas o Sloten Windmill era único. Era um moinho de pólder totalmente reconstruído e datava de 1847, no formato octogonal em madeira de carvalho, com telhado de colmo e mantinha uma bomba de água elétrica, atuava no desaguamento da região Amsterdam West. Estava aberto o ano todo e o Moleiro oferecia visitas guiadas e contava tudo sobre viver e trabalhar em um moinho de vento, sendo acessível para idosos e cadeirantes, pelo elevador  interno. Constava que Rembrandt van Rijn que era filho de um Moleiro, tinha uma ligação especial em  Sloten onde o visitante poderia apreciar vários personagens em cera, por ele pintado.

Museu da Casa-barco – Prinsengracht, 296K -

Ancorada a apenas cinco minutos a pé da Casa de Anne Franck e perto da igreja Westerkerk, era uma autêntica barcaça convertida em casa-barco equipada com autênticos aposentos do Capitão, com beliche, sala de estar, cozinha e banheiro. Construída em 1914 com o nome de Hendrika Maria foi habitado por cerca de vinte anos e agora mesmo que não seja mais habitado, parecia que os moradores tinham acabado de sair para fazer compras. 

Museu da Casa de Rembrandt - ​Jodenbreestraat, 4 - 

O ilustre cidadão Rembrandt Harmenszoon van Rijn,  vivera e trabalhou nesta lindíssima e monumental casa, entre os anos de 1639 e 1658. Baseado em inventário da época, a casa foi redecorada com mobíliario, arte e objetos que datam do século XVII. Aqui eram realizadas demonstrações diárias, de preparação de gravura e pintura, mostrando como o artista trabalhava em suas criações. Há um workshop que é oferecido sem custos adicionais, dando-lhe a oportunidade de fazer a sua própria gravura no estúdio para estudantes de Rembrandt (Leerlingenatelier). A Casa Rembrandt detém a coleção quase completa e  mundialmente famosa das gravuras deste importante artista holandês.

Museu da Igreja Escondida no Sótão - Oudezijds Voorburgwal, 40 -

Era uma pequena igreja católica barroca, com andares que se interligavam às casas do século XVII. Naqueles tempos, a prática de religiões que não fossem a oficial, a igreja Holandesa Calvinista Reformada, era expressamente proibida, e por esse motivo as celebrações aconteciam no porão ou sótão daí o nome Igreja do Nosso Senhor do Sótão e o museu era uma casa do século XVII que maninham parte da história do país. As igrejas Católicas nunca foram proibidas durante a Reforma Protestante, quando os católicos eram proibidos de celebrar seus rituais em público.

Museus da Natureza  e Zoológico - Plantage Kerklaan, 38-40  - 

Amsterdã era a cidade onde as pessoas viviam ao longo das águas, com 130 mil grandes árvores que adornavam as ruas e as margens do canal. A cidade onde os pássaros, cisnes, garças e gaivotas podiam ser vistos todos os dias, ao longo de suas ruas. A natureza era onipresente. Seu Jardim Zoológico chamado Artis Royal Zoo, era pequeno e antiquado, mas devido ao seu tamanho, também era agradável de visitar.  Havia também  um belo e antigo Jardim Botânico chamado  Latin Hortus Botanicus. Três pequenos museus completavam o tema: Katten Kabinet  era mais uma coleção de arte, mas com apenas o felino como tema; o Museum Vrolik era uma coleção de embriões humanos anormais do século XIX e, apesar de importante para a medicina, não era recomendada ao público em geral.

Museu da Prostituição – Oudezijds Achterburgwal 60 -

O Red Ligths Secrets  era um museu instalado em duas pequenas salas, representando os quartos das prostitutas em De Wallen, o distrito da Luz Vermelha e uma sala era particularmente eficaz para criar empatia com as prostitutas. Os visitantes sentavam-se em bancos altos, como as prostitutas costumavam fazer nas janelas e assistiam a telas do tamanho de janelas na parede. As telas mostravam a cena do lado de fora como uma prostituta a vê: homens assustadores olhando para elas e alguns paravam e faziam gestos lascivos, depois se afastavam. O museu informava os visitantes sobre os números de prostitutas em atividade, e quais eram as regras da prostituição legal: condições de trabalho, remuneração, exames de saúde, taxas de aluguel das janelas, tributação e comportamento do cliente.

Museu da Resistência – Plantage Kerklaan, 61 -

Em 1980, os holandeses de diferentes correntes políticas que lutaram contra a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, trabalharam juntos na exposição histórica sobre sua luta chamada 1933-19nu. O ano de 1933 quando Hitler chegou ao poder na Alemanha, então o nome da exposição fora traduzido para o inglês como 1933-19now (1993-19now).Havia uma convicção crescente, de que esse período deveria ser trazido para a história holandesa, então Museu da Resistência de Amsterdam, o estabeleceu em 1984 com atenção especial.

Museu da Tortura – Singell, 449 -

Até alguns séculos atrás, cada cidade européia tinha seu Cadafalso na praça central e um Campo de Forca instalado no portão. A Cremalheira instalada abaixo da Prefeitura era um método comum de interrogatório incisivo, e o Carrasco tinha um ofício reconhecido: O primeiro golpe é o que conta. Os advogados eclesiásticos conceberam punições especiais para os crimes excepcionais de bruxaria e heresia. A Inquisição espanhola usara uma elaborada gama de instrumentos para lutar contra essas más obras do diabo. O Museu oferecia uma imagem vívida desse passado doloroso. A exposição Punições e Vereditos na Idade Média incluia mais de 40  instrumentos de punição de diferentes partes da Europa, da cadeira da Inquisição à guilhotina. Eles eram ilustrados com gravuras e descritos com informações históricas, relatadas em oito idiomas.

Museu da Tulipa – Prinsengracht, 116 - 

Era um simpático e pequeno museu dedicado a tulipa, flor símbolo dos Países Baixos, estava localizado do outro lado da ponte da Casa de Anne Frank. Proporcionava apresentações multimídia interessantes sobre a história da tulipa, seu cultivo e a especulação do século XVII, com bulbos de tulipa - a chamada mania da tulipa. Na loja, dava  para  comprar bulbos de tulipas raras e muitas outras flores. 

Museu de Amsterdam - Kalverstraat, 97 -

Fora oficialmente inaugurado em 1926, então no bairro de Waag como dependência do Stedelijk Museum. Sob o nome Amsterdams Historisch Museum, mudarau-se em 1975 para o prédio atual, que anteriormente era ocupado pelo Orfanato Público. Em 2011 passou a chamar-se Amsterdam Museum. Estava instalado num prédio imponente entre a Kalverstraat e o Nieuwezijds Voorburgwal. Na Idade Média, o prédio era o Convento de São Luciano: um Convento para mulheres, com uma Cervejaria atendida pelas própias. A Quinta das Freiras, encontrava-se no lugar onde hoje funcionava o Café do Museu.

Museu de Anne Frank -  Westermarkt, 20  - 

Anne Frank era uma adolescente alemã de origem judaica que vivia em Amsterdã durante a Segunda Guerra Mundial, quando sua família se mudara da Alemanha para a Holanda para escapar da perseguição anti-semita do do Terceiro Reich. Com a invasão nazista, Anne e seus familiares foram forçados a se esconder para permanecer vivos. Um anexo de 42 m² no fundo do escritório onde operava a empresa de Otto Frank, pai de Anne, foi escolhido como refúgio, e dentro daquela casa a família permaneceu de 1942 até 1944, quando foram capturados pela polícia secreta nazista. A família Frank sobrevivera por dois anos, com pouquíssima luz do sol e se esforçando para fazer o mínimo possível de barulho, com ajuda dos funcionários e sócios de Otto Frank, que agora eram os responsáveis por sua empresa.  Eles provavelmente teriam agüentado até o fim da Guerra, e sobrevivido ao Holocausto, se não fosse pela denúncia anônima que os levara ao Campo de Concentração de Auschwitz.

Quando o Campo de Concentração de Auschwitz fora fechado, Otto Frank descobriu que era o único sobrevivente de sua família, recebera o diário da filha, e percebendo que esse era seu desejo, o publicou em 1947. Os escritos de Anne Frank não demoraram a ganhar o mundo e 10 anos depois a Anne Frank Fundação surgia para impedir que a casa onde tudo acontecera, fosse demolida. Em 1960, foi inaugurado o Museu que preservava o esconderijo da família Frank exatamente como era durante o período que ali viveram, bem como uma exposição sobre a vida de Anne, e mais recentemente exposições contra todos os tipos de perseguição e discriminação. Abria a visitação de 1º novembro a 1º  abril, diariamente, das 9.00 as 19.00h  e aos sábados das 9.00 as 22.00h. 

Museu de Cera Madame Tussauds – Dam Square, 20 -

Instalado no prédio Peek & Cloppenbyrg, que possuia uma arquitetura muito parecida com a do Palácio Real, era outro marco da cidade e os bonecos animados que ficam no alto do prédio eram os maiores do mundo nesse estilo. Exibia estátuas distribuídas por vários andares que se misturavam com as pessoas e não era permitido tocá-las, apenas para tirar fotos, mas sempre respeitando e tomando cuidado. Entre os principais bonecos de cera, estavam Albert Einstein, Fiona, Anne Frank, Angelina Jolie e Brad Pitt e Barack Obama e muitos outros personagens conhecidos no mundo todo. Ficava a 10 minutos à pé da Central Station.

Museu de Fotografia – FOAM – Keizersgracht, 609 -

A primeira exposição do novo museu foi chamada Regie: Paul Huf, Paul Huf e Eva Besnyö, sendo este ultimo o nome da criadora do museu. FOAM é a abreviação de FOtografiemuseum Amsterdam, estava instalado numa bela casa de um século e meio de idade em um dos canais centrais da cidade. No térreo, havia depósitos para guarda de utensílios, banheiros e um café. No piso superior havia uma biblioteca com livros sobre fotografia e assuntos afins. Abria de segunda a domingo das 10.00 as 18.00h, e quinta e sexta-feira das 10.00 as 21.00h. O valor da entrada para adultos era de 12,50 € e crianças até 12 anos era gratuita. O museu não era acessível para portadores de cadeira de rodas.  

Museu do Bonde elétrico – Amstelveenseweg, 264 -

Com linhas que cobriam as principais áreas turísticas da cidade, os bondinhos elétricos eram o meio de transporte preferido dos turistas. A proposta de criá-lo surgira quando fanáticos por trams decidiram reformar veículos feitos em 1910 e 1960, oriundos de Amsterdam, Roterdam, Haia, Viena e Praga, entre outras localidades. O intuito era mostrar ao público como funcionava este sistema de transporte antigamente. Aos domingos, era possível pegar uma carona nestes trams revitalizados, em um passeio por Amsterdam e Amstelveen. O passeio vintage ocorria entre abril e o último domingo de outubro das 11.00 as 17.00h, com saída da Haarlemmermeerstation. As partidas aconteciam a cada 30 minutos, de manhã, final da tarde, e a cada 20 minutos, no restante do dia. O bilhete de ida e volta custava € 5.

    Museu do Diamante – Paulus Potterstraat, 8 - 

O museu possuia uma pequena e impressionante coleção de jóias com diamantes, coroas, colares, diamantes solitários e vários outros tipos de pedras preciosas, além de réplicas dos diamantes mais famosos e algumas heranças da família Real Holandesa. Exibia filmes e vídeos que mostravam como os diamantes eram formados na terra, sobre alguns dos mais famosos roubos e como descobrir a veracidade desta jóia. Uma das peças mais bonitas era uma espada japonesa criada por uma artista holandesa, que tinha 1967 diamantes incrustados além de 494 rubis. Para chegar podia pegar os trams 2, 5 ou 12. Também dava para ir de ônibus, pelas linhas 145, 170, 172, 174 ou 197. Os preços dos ingressos eram de 10 euros para adultos, 7,50 euros para idosos, estudantes e crianças de 13 a 18 anos 7,50 euros e para menores de 12 anos a entrada era gratuita.

Museu do Sexo Venustempel – Damrak, 18 - centro

O Templo de Vênus era o primeiro e mais antigo museu do sexo do mundo, onde analisava aspectos do amor sensual através dos tempos, exibindo uma extensa coleção de imagens eróticas, pinturas, gravações e fotografias reunidas pelos proprietários do museu e agora estavam em exibição permanente em sua propriedade do século XVII, no Damrak. Na entrada havia uma figura de gesso de Vênus e uma figura de cera em tamanho real, de Mata Hari com seus parceiros masculinos e Marilyn Monroe, obviamente com o ar constantemente bombeando sob a saia da atriz. E dois enormes falos de plástico eretos, lhes davam uma oportunidade de uma foto incomum. Em cada uma das pequenas salas, diferentes ruídos abafados dos alto-falantes ocultos acompanhavam a visita. Os quartos tinham nomes diferentes - Mata Hari, Marquês de Sade, Rudolf Valentino, Oscar Wilde, Marquesa de Pompadour e assim por diante. Na sala do Marquês de Sade, os sons repetitivos da máquina a vapor, misturados aos gritos de alegria das mulheres, vinham de alto-falantes no teto. Ao longo de mais de 20 anos de sua existência, reunira centenas de peças de arte interessantes, objetos únicos e raras fotografias antigas, evitando a franqueza da pornografia, conseguindo organiza-los de forma correta séria e interessante.

 

Museu dos Canais – Herengracht, 386 -

Uma visita ao Museu dos Canais era a oportunidade para conhecer mais sobre a história do Anel do Canal de Amsterdam. Analisava os projetos de expansão da cidade do século XVII que levaram ao Anel de Canais de Amsterdã. Estava instalado em um prédio monumental, no Herengracht.

​Mundo dos Corpos - Damrak, 66 - 

Eram mais de 200 corpos humanos reais que faziam parte desta exposição interativa de Amsterdam Body Worlds. Sua proposta era mostrar como a felicidade afeta a nossa saúde, tornando-se uma história incrível que mostrava fisicamente a ligação entre os nossos estados físico e emocional. Embora um pouco estranho, era muito procurado pelos turistas.

 

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