Costa AMALFITANA - território de milionários - Itália - 1/2
As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta cidade. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
Situada numa região montanhosa, com várias pequenas cidades e um trecho de estradas sinuosas pelas encostas da montanha, que tinha em torno de 50 km de extensão ao longo do litoral. As principais cidades eram Positano, Amalfi, Ravello, Maiori, Minori e outros vilarejos de menor porte. Um roteiro pela região incluia, além das pequenas cidades, Sorrento, Salerno e a famosa Ilha de Capri. A Costa Amalfitana era muito movimentada no verão. Porém, embora possa parecer que seria o melhor momento para visitá-la, viajar em meses como julho e agosto, o auge do verão europeu, poderia ser uma experiência um pouco complicada. A combinação de estradas estreitas da Costa, às vezes com mão única, limitação de transportes e turistas em demasia, poderia não ser a ideal para curtir a viagem com mais tranquilidade. A melhor época para circular por aqui, era entre maio e junho ou entre setembro e outubro.
Algumas considerações
Muitos viajantes subestimavam a inclinação, as estradas sinuosas e o tráfego intenso pela costa. O transporte público na Costa Amalfitana não era confiável, afirmara um Guia turístico. A região era difícil de navegar: às vezes, os ônibus não paravam porque estavam lotados ou uma balsa era cancelada devido ao clima. Um erro comum era não reservar restaurantes ou passeios com antecedência durante a alta temporada. O Guia lembrava aos turistas que os locais trabalhavam duro em seis meses para ganhar o salário do ano trabalhando incansavelmente quase 12 horas por dia, e com sorte tinham um dia de folga por semana. Essas pessoas estavam fazendo o seu melhor para proporcionar uma viagem inesquecível, e uma das melhores coisas a fazer era respeitá-las e o lugar que chamam de lar. Visitar a Costa Amalfitana nas meias-estações – abril, maio, setembro ou outubro – era uma ótima maneira de evitar a correria do verão. Recomendavam explorar cidades e vilarejos menos conhecidos, como Praiano, Tramonti e até Vietri sul Mare, para uma experiência mais completa.
Como circular pela Costa
Como os caminhos eram muito estreitos e o movimento de veículos sempre era muito grande, a sugestão era circular de ônibus. Havia duas linhas: uma ligava Sorrento a Amalfi e outra que ligava Amalfi a Salerno e as passagens eram U$ 1,50 e U$ 2,00 cada trecho. Outra opção recomendado eram os Ferry que circulavam entre as principais cidades da Costa Amalfitana e tinha os embarcadouros localizados nas proximidades dos centros urbanos.
O melhor roteiro
Por experiência própria, sugerimos que comece este roteiro a partir de Nápoles, onde poderia alugar um carro pequeno e seguir em busca das belezas da Costa Amalfitana. Vamos conferir os caminhos:
Pompéia
Localizada apenas a 24 km de Nápoles, essa antiga cidade romana fora atingida pela erupção do vulcão Vesúvio, em 79 d.C e hoje era um sítio arqueológico reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. As cidades vizinhas, como Herculano e Stábia, também destruídas pelo Vesúvio, eram outras opções de passeios próximas para quem desejasse realizar o circuito arqueológico Vesuviano.
Pompéia fora redescoberta apenas no século XVI, mas sem que houvesse muito empenho em conhecê-la ou explorá-la. A cidade fora realmente escavada apenas em 1748, mais de 1600 anos depois da erupção do vulcão que a destruira. O enorme acúmulo de cinzas e detritos vulcânicos que dera fim a Pompéia e a escondera durante tantos anos, era também o responsável preservação de toda a estrutura e reconstrução dessa cidade romana. Outra peculiaridade um tanto conhecida de Pompeia eram os calchi, uma espécie de gesso, que permitia recuperar e ver a forma de animais ou pessoas no momento em que foram atingidos pelos efeitos do Vesúvio. Esses calchi ou moldes, mostravam as pessoas no momento em que foram mortas pelo vulcão e eram uma parte um tanto chocante do passeio.
As pessoas que não abandonaram Pompéia na primeira fase de erupção do Vesúvio acabaram presas com o material expelido pelo vulcão e pouco depois houvera uma onda piroclástica, que explicada de maneira muito simples e leiga era uma onda de gás muito quente e rápida, com pedras e cinzas expelidas na erupção, e que com sua alta temperatura causaram efeitos devastadores no corpo humano. O sítio arqueológico estava dividido em nove áreas, tinha 3 portões de entrada e 4 de saída. Na entrada do sítio, encontraria informações e panfletos sobre diferentes percursos sugeridos para a visita — havia itinerários sugeridos pelo parque com 2h, 3h, 4h e 7h de passeio. Dentro do sítio arqueológico havia uma cafeteria e restaurantes, o que facilitava passar o dia inteiro por lá e fazer uma parada para comer quando achasse melhor. O ingresso para três sítios custava €16 ou €18, para 3 dias consecutivos.
Sorrento
A cidade de Sorrento, não fazia parte da Costa Amalfitana, mas era uma cidade que serviria como base para quem viajasse pela região, porque a hospedagem saia mais em conta do que na Costa Amalfitana. Tinha pouco mais de 16.600 mil habitantes, e uma excelente estrutura, com vários restaurantes e bons hotéis. Era uma região portuária, com grande fluxo de embarcações, que navegavam principalmente para as cidades da Costa Amalfitana, para Capri e Nápoles.
Havia algumas pequenas atrações, entre elas o Corso Italia, uma ruazinha cheia de lojas e restaurantes, o Vallone dei Mulini e a Piazza Tasso, principal praça da cidade, construída sobre uma espécie de cânion, no meio de Sorrento! Aproveite para visitar a Catedral dos Santos Filippo e San Tiago, e o Claustro de São Francisco, o monumento mais antigo da cidade. Próximo ao Claustro ficava um jardim público, com vista panorâmica para o porto e para as falésias, e um elevador que fazia o trajeto entre a parte alta e baixa da cidade. Inclua uma visita ao Museu Correale di Terranova.
Bastiano di Parsano
A antiga muralha medieval da cidade estava aberta a visitação. Fora somente na década de 1920 que os estudiosos conseguiram desenterrar parte do antigo portão, a Porta Parsano, que servia de acesso à cidade medieval. Para visitar vá pela Via Sersale, em horários que variavam no decorrer do ano: 10.00 às 13.00h (em abril, maio e outubro); de 10.00 às 13.00h e de 19.00 às 22.00h (de junho a agosto); e de 10.00 às 20.00h (em setembro).
Catedral
A Basílica de Santo Antonino, também conhecida como Catedral, era uma construção do século X, dedicada a São Filipe e São Tiago e considerada obra-prima do barroco italiano. O templo teria sido supostamente erguido sobre as ruínas de um antigo templo de Júpiter, um dos principais deuses do panteão romano. O interior da igreja era maravilhoso, decorado com afrescos produzidos há séculos e muito ouro. A principal imagem sacra era uma preciosa estátua de Madonna do Rosário.
Chiostro
A Igreja São Francisco e Claustro, ou Chiostro di San Francesco, era uma construção do século XIV, erguida no centro histórico e que poderia ser visitada gratuitamente. Além de templo católico, abrigava a clausura e o refeitório de monges franciscanos, bem como uma exposição de quadros produzidos pelos religiosos, com a técnica de marchetaria.
Marina Grande e Marina Piccola
A cidade nascera de um pequeno vilarejo de pescadores, às margens do Mar Tirreno, onde hoje existia a Marina Grande. O porto era bastante tranquilo e bem preservado. Apesar do nome, a Marina Grande era menor que a Marina Piccola, onde estava o Terminal das balsas que realizavam passeios a outras ilhas e praias da Costa Amalfitana e da região da Campanha.
Museu Correale di Casanova
Estava instalado na antiga residência Correale, na rua de mesmo nome, proporcionava vista privilegiada do Golfo de Nápoles. O museu abria de terça a sexta, das 9.30 às 18.30h, e aos domingos, de 9.30 às 13.30h, entre abril e outubro. No inverno, de novembro a março, o horário de funcionamento era reduzido, das 9.30 às 13.30h. de terça a domingo.
Piazza Tasso
Era o coração da cidade e principal ponto de referência no centro histórico, onde o viajante encontraria monumentos em homenagem ao mais ilustre sorrentino, Torquato Tasso, e ao padroeiro da cidade, Santo Antonino Abate. A belíssima praça desembocava na Corso Italia, uma ampla rua com trânsito exclusivo de pedestres e repleta de boutiques elegantes, gelaterias, restaurantes e bares. A via era agradável tanto durante o dia quanto à noite, quando recebia iluminação especial e se transformava em um point boêmio.
Onde dormir
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Hotel Continental - $$$$ - Piazza de La Vitoria, 4 –
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Hotel del Corso - $$$ - Corso Itália, 1134-
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La Ferrovia Guest House – $$$ - Piazza Giovanni Battista de Curtis, 12 -
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Hotel Sorrento City - $$$ - Corso Itália, 221 -
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Hotel Tourist - $$$ - Corso Italia 315 -
Onde comer
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Da Paolino – Via Pallazo al Mare, 11 -
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La Basilica – Viale San Antonino –
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Ristorante Aurora – Via Fuoriovado, 18 –
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Ristaurante Zi` ntonio - Via Luigi de Maio, 11
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Trattoria da Emilia - Via Marina Grande, 62 –
Capri
Destino italiano famoso, Capri também não fazia parte da Costa Amalfitana, mas estava a apenas 19 km de Sorrento, 22 km de Positano ou 40 km de Napoli — todos esses trajetos poderiam ser feitos em menos de 1h, em embarcações de turismo, por isso Capri também figurava nos itinerários de quem visitava a Costa Amalfitana.
Considerada uma jóia do litoral italiano, era uma ilha riquíssima em belezas naturais, com praias e montanhas. A ilha era dividida em duas partes: Capri, o centrinho principal da ilha, e Anacapri, a cidade vizinha, que era um pouco mais tranquila e tinha hospedagens mais econômicas. Entre as principais atividades para fazer em Capri, estava o passeio de barco em torno da ilha, que permitia acessar à Gruta Azurra, com suas águas cristalinas. Faça uma visita ao Monte Solaro, pelo teleférico que levava à parte mais alta de Anacapri, onde a paisagem era maravilhosa!
Na parte alta de Capri, chegava-se pelo Funicular, onde estavam alguns pontos com paisagem panorâmica, lojas de grifes como as da Via Camerelle e da Piazzetta, a pracinha principal. Visite os Jardins de Augusto, que proporcionava uma vista incrível da região e de onde se poderia ver a Via Krupp, uma trilha cênica, e os Faraglioni, três pedras no mar consideradas símbolos da ilha. Em Anacapri ficava a Villa Michele, uma propriedade com jardins, cafeteria, museu e vistas também espetaculares. Capri e Anacapri podem ser percorridas a pé, mas para ir de Capri até Anacapri, precisará de um meio de transporte, como o táxi ou os micro-ônibus do transporte público, que no período de verão estavam sempre lotados pelos locais e turistas.
Onde dormir
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Albergo Gatto Bianco -
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Hotel A Pazziela –
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Hotel La Palma –
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Hotel Syrene –
Onde comer
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Al Buco – Viale Tommaso di Tommaso, 35 -
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Bucca di Bacco – Via Longano, 35 –
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Capri Pasta - Via Parroco Roberto Canale, 12 –
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Salumeria da Aldo - Via Cristoforo Colombo, 26 -
Positano
Era uma das cidades mais conhecidas da Costa Amalfitana, sempre procurada para ensaios fotográficos por seu visual deslumbrante. Com uma área de menos de 9km², ela era a primeira cidade da Costa levando-se em consideração o sentido oeste-leste. Era uma cidade bastante íngreme, com um centrinho que ficava na beira do mar e acesso de veículos restrito. Estacionar em Positano poderia ser uma missão difícil, assim como nas demais pequenas cidades da Costa Amalfitana, por isso, recomendava-se que visite o local sem carro. As próprias ruas de Positano eran floridas, com lojinhas de artesanato e presentes já eram uma atração; além disso, havia locais clássicos que valia visitar e fazer um registro fotográfico.
Tinha acomodações de preços altos e produtos com preços salgados se comparado a outras cidades da região. Por ser um lugar muito caro, as pessoas optavam por ficar hospedadas em outras cidades da Costa e apenas passar o dia em Positano. Entre as atrações da cidade estavam a Igreja de Santa Maria Assunta, com uma cúpula em estilo bizantino que poderia ser admirada de vários pontos da cidade, além da Praia Grande (o centro e alma da cidade) e a Praia di Fornillo. O agito concentrava-se ao redor da Praia Grande, com cerca de 300 metros de extensão, onde havia clubes de praia com acesso pago, restaurantes à beira-mar e o porto, por onde chegavam e saiam diversas embarcações ao longo do dia.
Onde dormir
Não havia hotéis baratos em Positano, mas se quizesse dormir por aqui, temos essas sugestões:
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Casa Guadagno - $$$ -
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Marincanto - $$$$ -
Onde comer
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La Cambusa - Piazza Amerigo Vespucci, 4
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Ristoranti Covo dei Sarraceni – Viale Regina Giovanna, 5 -
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Ristorante da Constantino - Via Corvo, 95 –
Ravello
Estava a 365 metros, acima do nível do mar e proporcionava um visual maravilhoso. Era destino recomendado e menos popular que suas vizinhas Amalfi e Positano. O acesso era através de uma estrada estreita, e que em alguns pontos, só havia espaço para um carro. O percurso para chegar e sair da cidade já era uma atração e um desafio. Tinha poucos mais de três mil habitantes, era conhecida como a Cidade da Música. Seu comércio era pequeno e tinha algumas referências como a Villa Rufolo, com jardins criados em meados dos anos de 1200. Visite a Villa Cimbrone, que tinha jardins com vistas panorâmicas das montanhas e do mar; a Piazza Vescovado, onde ficaa o Duomo de Ravello. Havia um auditório desenhado belo brasileiro Oscar Niemeyer, que se diferenciaa bastante da arquitetura dos demais prédios.
Onde dormir
Ravello era dos povoados mais charmosos e um dos melhores locais onde se hospedar na Costa Amalfitana. Até porque, ao entardecer, após a maioria dos turistas terem se recolhido, o povoado ganhava um charme especial. Ficava romântico, como se as ruelas e praças fossem iluminadas por velas e a música ecoasse suave pelo vilarejo. Havia hotéis com muito requinte, mas os preços eram um pouco salgados.
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Auditorium Rooms – B&B - Via Crocelle, 23 -
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Casa di Nonna Marianna - Via Casa Rossa, 2 -
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Maera B&B Ravello - Via della Marra, 3 -
Onde comer
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L`Antica Cartiera - Via Marmorata, 4 -
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La Bottega del Ferrari - Piazza del Dogi, 24 -
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Restaurante e Pizzeria Giardiniello - Via Victorio Emmanuele, 11 -
Amalfi
Considerada uma das mais antigas Repúblicas Marítimas, Amalfi desenvolvera intenso intercâmbio com o Império Bizantino e Egípcio, durante a Idade Média. Os mercadores amalfitanos conquistaram dos árabes, o monopólio do comércio mediterrâneo, fundando, no século X, a base mercantil da Itália meridional no Médio Oriente. Entre os testemunhos mais importantes da grandeza de Amalfi, havia as Tábuas Amalfitanas, um código que reunia as normas do direito marítimo e que permanecera válido por toda a Idade Média. Atualmente, era um pequeno aglomerado de casas instaladas entre a escarpa e o mar, com becos sem saída, ruelas estreitas e escadarias íngremes. Assim como Positano e Ravello, Amalfi também atraia uma legião de amantes da sofisticação e do luxo.
Era uma pequena e charmosa cidade com cerca de cinco mil habitantes, debruçada sobre o mar, tinha uma praia com restaurantes de um lindo visual e um centrinho movimentado, onde ficavam os demais restaurantes, gelaterias, lojinhas e a Piazza del Duomo, com sua Catedral de Santa Andrea. A cidade era tão importante para a história do país, que seu símbolo estava representado na bandeira da Marina Militare, uma das Forças Armadas italianas. Amalfi ficava à beira-mar e era cortada pela Strada Statale 163 – conhecida como a Amalfitana. Assim, para quem não viajasse em carro próprio ou alugado, a melhor forma de chegar a Amalfi era pelo ônibus da SitaSud, para quem vinha de Sorrento ou num barco da Travelmar, para que chegava de Salerno ou Positano. Lembrando que o estacionamento por aqui era muito difícil!
Todos os caminhos levam à Piazza del Duomo, onde estava a belíssima Catedral, construída no século IX e dedicada ao apóstolo Santo André, uma Catedral católica romana medieval e o prédio mais emblemática do vilarejo. Todo o Complexo era uma espécie de testemunho monumental de vários séculos de história, reunindo no mesmo espaço a chamada Basílica do Crucifixo, a Catedral propriamente dita, e ainda a cripta do apóstolo Santo André – primeiro discípulo de Jesus -, cuja cabeça e ossos estavam aqui guardados. Aproveite para participar do Tour do limão, que levava a uma fazenda próxima ao centro de Amalfi. O ponto de saída era na frente Catedral, na parte plana, de onde saia um carrinho de golfe que levava os turistas para conhecer uma das atrações da região, relacionada ao cultivo do limão. Nas proximidades havia um vilarejo interessante, denominado Fiordo di Furore, uma vila formada por um braço de mar que avançava entre os desfiladeiros, estava localizada entre Amalfi e Positano.
Onde dormir
A exemplo de Positano, não havia hotéis baratos em Amalfi. A hospedagem era mesmo muito cara! Por ser uma cidade pequena, bonita e charmosa, atraia turistas de maior poder aquisitivo, e por conta disso os hotéis eram mais sofisticados e cobram o preço que entendessem que seus hóspedes poderiam pagar. Como a demanda era maior que a oferta, valeeia o preço que cobrassem... Ainda assim vamos às indicações para sua eventual e futura busca, por onde dormir em Amalfi:
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Dieci Sedici – $$$$ - Piizza Municipio, 13 –
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Hotel Amalfi - $$$ - Dei Pastai, 3 –
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Il Porticciolo di Amalfi – B&B - $$$ - Via Annuziatella, 38
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La Bambaqina – $$$$ - Largo Duchi Piccolomini -
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La Piazzetta -$$$ - Via Salita Rascica, 1 –
Onde comer
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A'Sciurella - Piazza Duomo, 30 -
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Borgo San Pietro – Piazza San Pietro, 1 –
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Cuoppo d'Amalfi - Via Supportico Dei Ferrari, 12 –
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Donna Stella Pizzeria - Via Salita d’Ancora, 4 –
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Fiordipizza - Via Pantaleone Comite –
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Pasticceria Andrea Pansa - Piazza Duomo, 40 -
Atrani
Encostada em Amalfi, era outra pequena e agradável cidade que poderia ser visitada à pé, desde Amalfi, por um agradável caminho. O lugar tinha uma pequena praia de areia escura, a Praça Pizza Umberto I, a Igreja de San Salvatore del Bireto, a igreja Collegiata di Santa Maria Madalena, fundada em 1274 e que ficava no alto da cidade; e a Igreja de Santa Maria del Bando. Aproveite para caminhar por suas ruelas, conhecer um pouco mais da vida de seus moradores e curtir as belas imagens que o passeio proporcionava.
Onde comer
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La Cantinaccia del Popolo - Vico Terzo Rota -
Maiori e Minori
Depois de conhecer as mais famosas cidades da Costa, como Amalfi, Ravello e Positano, uma boa opção era explorar algumas cidades um pouco menos famosas e não tão procuradas pelos turistas, mas que garantiam belas surpresas, e proporcionavam uma experiência mais próxima de como se vivia por aqui. Muito próximas de Amalfi, estavam as pequenas e simpáticas vilas de Minori e Maiori. A partir de Amalfi, Minori era a primeira cidade que se chegava seguindo a estrada em direção a Salerno, era possível chegar pelo ônibus Sita, em um percurso que durava cerca de 20 minutos.
Minori era uma pequena vila de pescadores, que ainda hoje guardava traços de seu passado: a majestosa Villa Marittima Romana, do século I d.C., um raro exemplo de casa de praia, considerada um dos monumentos romanos mais importantes da Costa Amalfitana. Após tantos séculos, a construção guardava ainda hoje elementos e detalhes impressionantes, e poderia ser visitada diariamente das 9.00 até o pôr do sol. Junto estava o Museu Antiquarium. A Basílica Santa Trofimena era outra construção que merecia uma visita. Fora restaurada em 1800 e possuia três luminosas naves e um púlpito de mármore do século XVII. Na parte inferior da Basílica, estavam guardados os restos da santa protetora da cidade. A entrada era gratuita e o horário de visita é das 8.00 às 12.00h e das 16.00 às 20.00h. Para seguir explorando a costa, em direção à Salerno, Maiori era a cidade seguinte e a pouco menos de 2 kms de Minori.
Maiori era rica em história, arquiteturas antigas, paisagens magníficas e era detentora da praia mais extensa de toda a Costa Amalfitana, com aproximadamente 1 km. Uma das referências da cidade era o Castelo de San Nicola de Thoro-Plano, um prédio tombado pela Unesco e atualmente era mantido pelo seu atual dono e sua família, que abriam a propriedade para visitação e faziam questão de contar a sua história. A construção datava de meados do século IX e fora modificada em 1400. A visita proporcionava um belo visual para o mar e a costa. Era ainda possível fazer uma parada para um almoço ou jantar no Restaurante Torre Normanna, que ficava localizado dentro da Torre da Fortaleza. Para visitar o Castelo, faça contato com antecedência para verificar se haveria visitação liberada.
Visite o Museu de Arte Sacra Don Clemente Confalone - Piazza Monsenhor. Milo Nicola Prevosto. Outro lugar interessante era a Igreja Collegiata di Santa Maria al Mare, localizada no alto da cidade, onde era preciso subir uma longa escadaria, mas proporcionava uma bela vista sobre o centro de Maiori. Na Via Giovanni Amendola, um calçadão à beira-mar e ao longo da avenida,era possível encontrar várias opções de restaurantes.
Onde comer
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Pasticceria Sal De Riso – Via Roma, 80 -
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Pizzeria O Sarracino - Via Roma, 32 -
Onde dormir
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Hotel Baia Verde - $$$ - Via Arsenale, 8 -
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Hotel De Rosa – $$$ - Via Orti, 28 –
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Hotel Miramare - $$$$ - Via Nuova Provinciale Chiunzi, 5 –
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Hotel Sole Maiori - $$$ - Lungomare Gaetano Capone, 7 -
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Hotel Villa Pandora - $$$$ - Via Diego Tajani, 25/27 -
Salerno
Era uma cidade histórica, que fora um rico Ducado no século XI. Seu centro histórico mantinha o traçado medieval e era bastante preservado. Comece pela Via dei Mercanti, a rua principal, e depois pelas ruelas, procurando becos e palácios. Aqui estava o Duomo de Salerno, uma das catedrais mais bonitas da região, também construída no século XI. A igreja era dedicada a São Mateus e diziam que os restos do apóstolo estão na cripta abaixo da Catedral, cuja entrada era gratuita.
Aqui encontrará várias igrejas medievais, como a de San Pietro a Corte, a de San Giorgio e a Di Santa Maria de Lama. Dentre os museus, o Arqueológico Provincial que tinha ao lado os Jardins de Minerva. Em 1076, quando Roberto Guiscardo tornara-se Duque de Salerno, apoiara o crescimento de uma escola médica, fundada dois séculos antes, a Scuola Medica Salernitana, que tornou-se uma das mais famosas da Europa. Hoje, o museu usava de tecnologia 3D e interatividade para contar essa história. A entrada custava 5 euros. Eram duas as avenidas principais e ótimas para uma caminhada: Corso Vittório Emanuele, uma avenida larga, moderna, com partes fechadas para trânsito, muitas lojas e a Lungomare Triste, um calçadão de 8 km, na beira do mar e com uma vista bem bonita. Era uma típica cidade do sul da Itália, com muita tranqüilidade, sem a grande demanda de turistas, ainda assim com uma boa oferta de hospedagem e gastronomia.
Onde dormir
Entre as propostas com preço aceitável, destacavam-se os seguintes hotéis:
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Grande Hotel Salerno - $$$$ - Lungomare Clemente Tafuri, 1 -
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Hotel Montestella - $$$$ - Corso Vittorio Emanuele, 156 –
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Hotel Plaza - $$$ - Piazza Vittorio Veneto (Piazza Ferrovia), 42 -
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Palazzo Scaramella - B&B - $$$ - Via Indipendenza, 27 -
Onde comer
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Mamma Rosa - Via Alberto Pirro, 22 –
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Pizzaportafoglio & Fessarie - Via Porta Elina, 7 – Piazza Portanova –
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Trattoria Da Sasa – Via Degli Orti, 22 -
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Vaco ´e Pressa - Viccolo Barriera, 2 –
Aqui acabava nosso passeio e o prosseguimento da viagem ficava à seu critério, podendo retornar a Nápoles ou direto a Roma.