Costa AMALFITANA - Itália - 1/2


As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta cidade. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...
ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa
Anunciado em 2016, o European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.
Está situada numa região montanhosa, com várias pequenas cidades e um trecho de estradas sinuosas, que tem em torno de 50 km de extensão, ao longo do litoral. As principais cidades são Positano, Amalfi, Ravello, Maiori, Minori e outros vilarejos de menor porte. Um roteiro pela região inclui, além das pequenas cidades, Sorrento, Salerno e a famosa Ilha de Capri.A Costa Amalfitana é muito movimentada no verão. Porém, embora possa parecer que é o melhor momento para visitá-la, viajar em meses como julho e agosto, o auge do verão europeu, pode ser uma experiência um pouco complicada. A combinação de estradas estreitas da Costa, às vezes com mão única, limitação de transportes e turistas em demasia, pode não ser a ideal para curtir a viagem com mais tranquilidade. A melhor época para circular por aqui, é entre maior e junho ou entre setembro e outubro.
O melhor roteiro
Por experiência própria, sugerimos que comece este roteiro a partir de Nápoles, onde poderá alugar um carro pequeno e seguir em busca das belezas da Costa Amalfitana. Vamos conferir os caminhos:
Pompéia
Localizada apenas a 24 km de Nápoles, essa antiga cidade romana foi atingida pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C e hoje é um sítio arqueológico reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. As cidades vizinhas, como Herculano e Stábia, também destruídas pelo Vesúvio, são outras opções de passeios próximas para quem deseja realizar o circuito arqueológico Vesuviano.
Pompéia foi redescoberta apenas no século XVI, mas sem que houvesse muito empenho em conhecê-la ou explorá-la. A cidade foi realmente escavada, apenas em 1748, mais de 1600 anos depois da erupção do vulcão que a destruiu. O enorme acúmulo de cinzas e detritos vulcânicos que deu fim a Pompéia e a escondeu durante tantos anos, é também o responsável por ter preservado tão bem toda a estrutura e construção dessa cidade romana. Outra peculiaridade um tanto conhecida de Pompeia são os calchi, uma espécie de gesso, que permite recuperar e ver a forma de animais ou pessoas no momento em que foram atingidos pelos efeitos do Vesúvio. Esses calchi ou “moldes” mostram as pessoas no momento em que foram mortas pelo vulcão são uma parte um tanto chocante do passeio.
As pessoas que não deixaram Pompéia na primeira fase de erupção do Vesúvio acabaram presas com o material expelido pelo vulcão e pouco depois houve uma onda piroclástica, que explicada de maneira muito simples e leiga é uma onda de gás muito quente e rápida, com pedras e cinzas expelidas na erupção, e que com sua alta temperatura causaram efeitos devastadores no corpo humano. O sítio arqueológico está dividido em nove áreas, tem 3 portões de entrada e 4 de saída. Na entrada do sítio, encontrará informações e panfletos sobre diferentes percursos sugeridos para fazer a visita — há itinerários sugeridos pelo parque com 2h, 3h, 4h e 7h de passeio. Dentro do sítio arqueológico há uma cafeteria e restaurantes, então é possível passar o dia inteiro por lá e fazer uma parada para comer quando achar melhor. O ingresso para três sítios custava €16 ou €18, para 3 dias consecutivos.
Sorrento
A cidade de Sorrento, não faz parte da Costa Amalfitana, mas é uma cidade que serve como base para quem viaja pela região, porque a hospedagem sai mais em conta do que na Costa Amalfitana. Tem pouco mais de 16.600 mil habitantes, e uma excelente estrutura, com vários restaurantes e bons hotéis. É uma região portuária, com grande fluxo de embarcações, que vão principalmente para as cidades da Costa Amalfitana, para Capri e Nápoles.
Há algumas pequenas atrações, entre elas o Corso Italia, uma ruazinha cheia de lojas e restaurantes, o Vallone dei Mulini e a Piazza Tasso, principal praça da cidade, construída sobre uma espécie de cânion, no meio de Sorrento! Aproveite para visitar a Catedral dos Santos Filippo e San Tiago, e o Claustro de São Francisco, o monumento mais antigo da cidade. Próximo ao Claustro fica um jardim público, com vista panorâmica para o porto e para as falésias, e um elevador que faz o trajeto entre a parte alta e baixa da cidade. Inclua uma visita ao Museu Correale di Terranova.
Bastiano di Parsano
A antiga muralha medieval da cidade está aberta a visitação. Foi somente na década de 1920 que os estudiosos conseguiram desenterrar parte do antigo portão, a Porta Parsano, que servia de acesso à cidade medieval. Para visitar vá pela via Sersale, em horários que variam no decorrer do ano: 10h às 13h (em abril, maio e outubro); de 10h às 13h e de 19h às 22h (de junho a agosto); e de 10h às 20h (em setembro).
Catedral
A Basílica de Santo Antonino, também conhecida como Catedral, é uma construção do século X, dedicada a São Filipe e São Tiago e considerada obra-prima do barroco italiano. O templo teria sido supostamente erguido sobre as ruínas de um antigo templo de Júpiter, um dos principais deuses do panteão romano. O interior da igreja é maravilhoso, decorado com afrescos produzidos há séculos e muito ouro. A principal imagem sacra é uma preciosa estátua de Madonna do Rosário.
Chiostro
A Igreja São Francisco e Claustro, ou Chiostro di San Francesco, é uma construção do século XIV, erguida no centro histórico e que pode ser visitada gratuitamente. Além de templo católico, abriga a clausura e o refeitório de monges franciscanos, bem como uma exposição de quadros produzidos pelos religiosos, com a técnica de marchetaria.
Marina Grande e Marina Piccola
A cidade nasceu de um pequeno vilarejo de pescadores, às margens do Mar Tirreno, onde hoje existe a Marina Grande. O porto é bastante tranquilo e bem preservado. Apesar do nome, a Marina Grande é menor que a Marina Piccola, onde está o terminal das balsas que realizam passeios a outras ilhas e praias da Costa Amalfitana e da região da Campanha.
Museu Correale di Casanova
Está instalado na antiga residência Correale, na rua de mesmo nome, proporciona vista privilegiada do Golfo de Nápoles. O museu funciona de terça a sexta, das 9h30 às 18h30, e aos domingos, de 9h30 às 13h30, entre abril e outubro. No inverno, de novembro a março, o horário de funcionamento é reduzido, das 9h30 às 13h30 de terça a domingo.
Piazza Tasso
É o coração da cidade e principal ponto de referência no centro histórico, onde o viajante encontra monumentos em homenagem ao mais ilustre sorrentino, Torquato Tasso, e ao padroeiro da cidade, Santo Antonino Abate. A belíssima praça desemboca na Corso Italia, uma ampla rua com trânsito exclusivo de pedestres e repleta de boutiques elegantes, gelaterias, restaurantes e bares. A via é agradável tanto durante o dia quanto à noite, quando recebe iluminação especial e se transforma em um point boêmio.
Onde dormir
Hotel Continental - $$$$ - Piazza de La Vitoria, 4 –
Hotel del Corso - $$$ - Corso Itália, 1134-
La Ferrovia Guest House – $$$ - Piazza Giovanni Battista de Curtis, 12 -
Hotel Sorrento City - $$$ - Corso Itália, 221 -
Hotel Tourist - $$$ - Corso Italia 315 -
Onde comer
Da Paolino – Via Pallazo al Mare, 11 -
La Basilica – Viale San Antonino –
Ristorante Aurora – Via Fuoriovado, 18 –
Ristaurante Zi` ntonio - Via Luigi de Maio, 11
Trattoria da Emilia - Via Marina Grande, 62 –
Capri
Destino italiano famoso, Capri também não faz parte da Costa Amalfitana, mas está a apenas 19 km de Sorrento, 22 km de Positano ou 40 km de Napoli — todos esses trajetos podem ser feitos em menos de 1h, em embarcações de turismo, por isso Capri também figura nos itinerários de quem visita a Costa Amalfitana.
Considerada uma jóia do litoral italiano, é uma ilha riquíssima em belezas naturais, com praias e montanhas. A ilha é dividida em duas partes: Capri, o centrinho principal da ilha, e Anacapri, a cidade vizinha, que é um pouco mais tranquila e tem hospedagens mais econômicas. Entre as principais atividades para fazer em Capri, está o passeio de barco em torno da ilha, que permite ver a Gruta Azurra, com suas águas cristalinas. Faça uma visita ao Monte Solaro, pelo teleférico que leva à parte mais alta de Anacapri, onde a paisagem é maravilhosa!
Na parte alta de Capri, chega-se pelo funicular, onde estão alguns pontos com paisagem panorâmica, lojas de grifes como as da Via Camerelle e da Piazzetta, a pracinha principal. Visite os Jardins de Augusto, que tem uma vista incrível da região e de onde se pode ver a Via Krupp, uma trilha cênica, e os Faraglioni, três pedras no mar consideradas símbolos da ilha. Em Anacapri fica a Villa Michele, uma propriedade com jardins, cafeteria, museu e vistas também espetaculares. Capri e Anacapri podem ser percorridas a pé, mas para ir de Capri até Anacapri, precisará de um meio de transporte, como o táxi ou os micro-ônibus do transporte público, que no período de verão estão sempre lotados pelos locais e turistas.
Onde dormir
Albergo Gatto Bianco -
Hotel A Pazziela –
Hotel La Palma –
Hotel Syrene –
Onde comer
Al Buco – Viale Tommaso di Tommaso, 35 -
Bucca di Bacco – Via Longano, 35 –
Capri Pasta - Via Parroco Roberto Canale, 12 –
Salumeria da Aldo - Via Cristoforo Colombo, 26 -
Positano
É uma das cidades mais conhecidas da Costa Amalfitana, sempre procurada para ensaios fotográficos, por proporcionar um visual deslumbrante. É uma cidade bastante íngreme, com um centrinho à beira do mar e acesso restrito para veículos. Estacionar em Positano não é nada fácil, assim como nas demais pequenas cidades. A sugestão é visitar, sem utilizar carro.
Entre as atrações da cidade, aparece a Igreja de Santa Maria Assunta, com sua cúpula em estilo bizantino, que pode ser admirada de vários pontos da cidade. A muvuca de Positano concentra-se ao redor da Praia Grande, que tem cerca de 300 metros de extensão, onde há clubes de praia, com acesso pago, restaurantes à beira-mar e um pequeno porto, de onde chegam e saem diversas embarcações e mais adiante, a Praia di Fornillo.
Onde dormir
Não há hotéis baratos em Positano, mas se quiser dormir por aqui, temos essas sugestões:
Casa Guadagno - $$$ -
Marincanto - $$$$ -
Onde comer
La Cambusa - Piazza Amerigo Vespucci, 4
Ristoranti Covo dei Sarraceni – Viale Regina Giovanna, 5 -
Ristorante da Constantino - Via Corvo, 95 –
Ravello
Está a 365 metros, acima do nível do mar e tem um visual maravilhoso. É destino recomendado e menos popular que suas vizinhas Amalfi e Positano. O acesso é através de uma estrada estreita, e que em alguns pontos, só há espaço para um carro. O percurso para chegar e sair da cidade já é uma atração. Tem menos de três mil habitantes, é conhecida como a Cidade da Música. Seu comércio é pequeno e tem algumas atrações como a Villa Rufolo, com jardins criados em meados dos anos de 1200. Visite a Villa Cimbrone, que tem jardins com vistas panorâmicas das montanhas e do mar; a Piazza Vescovado, onde fica o Duomo de Ravello. Há um auditório desenhado belo brasileiro Oscar Niemeyer, que se diferencia bastante da arquitetura dos outros prédios.
Onde dormir
Ravello é dos povoados mais charmosos e um dos melhores locais onde se hospedar na Costa Amalfitana. Até porque, ao entardecer, após a maioria dos turistas ter se recolhido, o povoado ganha um charme especial. Fica romântico, como se as ruelas e praças fossem iluminadas por velas e a música ecoasse suave, pelo vilarejo. Há hotéis com muito requinte, mas os preços são um pouco salgados.
Auditorium Rooms – B&B - Via Crocelle, 23 -
Casa di Nonna Marianna - Via Casa Rossa, 2 -
Maera B&B Ravello - Via della Marra, 3 -
Onde comer
L`Antica Cartiera - Via Marmorata, 4 -
La Bottega del Ferrari - Piazza del Dogi, 24 -
Restaurante e Pizzeria Giardiniello - Via Victorio Emmanuele, 11 -
Amalfi
Considerada uma das mais antigas Repúblicas Marítimas, Amalfi desenvolveu intenso intercâmbio com o Império Bizantino e Egípcio, durante a Idade Média. Os mercadores amalfitanos conquistaram, dos árabes, o monopólio do comércio mediterrâneo, fundando, no século X, a base mercantil da Itália meridional no Médio Oriente. Entre os testemunhos mais importantes da grandeza de Amalfi, há as Tábuas Amalfitanas, um código que reunia as normas do direito marítimo e que permaneceu válido por toda a Idade Média. Atualmente, é um pequeno aglomerado de casas instaladas entre a escarpa e o mar, com becos sem saída, ruelas estreitas e escadarias íngremes. Assim como Positano e Ravello, Amalfi também atrai uma legião de amantes da sofisticação e do luxo.
É uma pequena e charmosa cidade com cerca de cinco mil habitantes, debruçada sobre o mar, tem uma praia com restaurantes de um lindo visual e um centrinho movimentado, onde ficam os restaurantes, gelaterias, lojinhas e a Piazza del Duomo, com sua Catedral. A cidade é tão importante para a história do país, que seu símbolo está representado na bandeira da Marina Militare, uma das forças armadas italianas. Amalfi fica à beira-mar e é cortada pela Strada Statale 163 – conhecida como a Amalfitana. Assim, para quem não viaja em carro próprio ou alugado, a melhor forma de chegar a Amalfi é pelo ônibus da SitaSud, para quem vem de Sorrento ou num barco da Travelmar, para que chega de Salerno ou Positano. Lembrando que o estacionamento por aqui é muito difícil!
Todos os caminhos levam à Piazza del Duomo, onde está a belíssima Catedral, construída no século IX e dedicada ao apóstolo Santo André, uma catedral católica romana medieval e o prédio mais emblemática do vilarejo. Todo o Complexo é uma espécie de testemunho monumental de vários séculos de história, reunindo no mesmo espaço a chamada Basílica do Crucifixo, a Catedral propriamente dita, e ainda a cripta do apóstolo Santo André – primeiro discípulo de Jesus -, cuja cabeça e ossos estão aqui guardados. Aproveite para participar do Tour do limão, que leva a uma fazenda próxima ao centro de Amalfi. O ponto de saída é na frente Catedral, na parte plana, de onde sai um carrinho de golfe que leva os turistas para conhecer uma das atrações da região, relaciona ao cultivo do limão. Nas proximidades há um vilarejo interessante, denominado Fiordo di Furore, uma vila formada por um braço de mar que avança entre os desfiladeiros, está localizada entre Amalfi e Positano.
Onde dormir
A exemplo de Positano, não há hotéis baratos em Amalfi. A hospedagem é mesmo muito cara! Por ser uma cidade pequena, bonita e charmosa, atrai turistas de maior poder aquisitivo, e por conta disso os hotéis são mais sofisticados e cobram o preço que entendem que seus hóspedes podem pagar. Como a demanda é maior que a oferta, vale o preço que cobrarem... Ainda assim vamos às indicações para sua eventual e futura busca, por onde dormir em Amalfi:
Dieci Sedici – $$$$ - Piizza Municipio, 13 –
Hotel Amalfi - $$$ - Dei Pastai, 3 –
Il Porticciolo di Amalfi – B&B - $$$ - Via Annuziatella, 38
La Bambaqina – $$$$ - Largo Duchi Piccolomini -
La Piazzetta -$$$ - Via Salita Rascica, 1 –
Onde comer
A'Sciurella - Piazza Duomo, 30 -
Borgo San Pietro – Piazza San Pietro, 1 –
Cuoppo d'Amalfi - Via Supportico Dei Ferrari, 12 –
Donna Stella Pizzeria - Via Salita d’Ancora, 4 –
Fiordipizza - Via Pantaleone Comite –
Pasticceria Andrea Pansa - Piazza Duomo, 40 -
Atrani
Encostada em Amalfi, é outra pequena e agradável cidade que pode ser visitada a pé, desde Amalfi, por um agradável caminho. O lugar tem uma pequena praia de areia escura, a Praça Pizza Umberto I, a Igreja de San Salvatore del Bireto, a igreja Collegiata di Santa Maria Madalena, fundada em 1274 e que fica no alto da cidade; e a Igreja de Santa Maria del Bando. Aproveite para caminhar por suas ruelas, conhecer um pouco mais da vida de seus moradores e curtir as belas imagens que o passeio proporciona.
La Cantinaccia del Popolo - Vico Terzo Rota -
Maiori e Minori
Depois de conhecer as mais famosas cidades da Costa, como Amalfi, Ravello e Positano, uma boa opção é explorar algumas cidades um pouco menos famosas e não tão procuradas pelos turistas, mas que garantem belas surpresas, e proporcionam uma experiência mais próxima de como se vive por aqui. Muito próximas de Amalfi, estão as pequenas e simpáticas vilas de Minori e Maiori. A partir de Amalfi, Minori é a primeira cidade que se chega seguindo a estrada em direção a Salerno, é possível chegar pelo ônibus Sita, em um percurso, que dura cerca de 20 minutos.
Minori era uma pequena vila de pescadores, que ainda hoje guarda traços de seu passado: a majestosa Villa Marittima Romana, do século I d.C., um raro exemplo de casa de praia considerada um dos monumentos romanos mais importantes da Costa Amalfitana. Após tantos séculos, a construção guarda ainda hoje elementos e detalhes impressionantes, e pode ser visitada diariamente das 9.00 até o pôr do sol. Junto está o Museu Antiquarium.A Basílica Santa Trofimena é outra construção que merece uma visita. Foi restaurada em 1800 e possui três luminosas naves e um púlpito de mármore do século XVII. Na parte inferior da Basílica, estão guardados os restos da santa protetora da cidade. A entrada é gratuita e o horário de visita é das 8:00 às 12:00 e das 16:00 às 20:00. Para seguir explorando a costa, em direção à Salerno, Maiori é a cidade seguinte e a pouco menos de 2 kms de Minori.
Maiori é rica em história, arquiteturas antigas, paisagens magníficas e é detentora da praia mais extensa de toda a Costa Amalfitana, com aproximadamente 1 km de extensão. Uma das referências da cidade é o Castelo de San Nicola de Thoro-Plano, um prédio tombado pela Unesco e atualmente é mantido pelo seu atual dono e sua família, que abrem a propriedade para visitação e fazem questão de contar a sua história. A construção data de meados do século IX e foi modificada em 1400. A visita proporciona um belo visual para o mar e a costa. Era ainda possível fazer uma parada para um almoço ou jantar no Restaurante Torre Normanna, que fica localizado dentro da Torre da Fortaleza. Para visitar o Castelo, faça contato com antecedência para verificar se haverá visitação.
Visite o Museu de Arte Sacra Don Clemente Confalone - Piazza Monsenhor. Milo Nicola Prevosto. Outro lugar interessante é a Igreja Collegiata di Santa Maria al Mare, localizada no alto da cidade, onde é necessário subir uma longa escadaria, mas proporciona uma bela vista sobre o centro de Maiori. Na Via Giovanni Amendola, um calçadão a beira-mar e ao longo da avenida, é possível encontrar várias opções de restaurantes.
Pasticceria Sal De Riso – Via Roma, 80 -
Pizzeria O Sarracino - Via Roma, 32 -
Onde dormir
Hotel Baia Verde - $$$ - Via Arsenale, 8 -
Hotel De Rosa – $$$ - Via Orti, 28 –
Hotel Miramare - $$$$ - Via Nuova Provinciale Chiunzi, 5 –
Hotel Sole Maiori - $$$ - Lungomare Gaetano Capone, 7 -
Hotel Villa Pandora - $$$$ - Via Diego Tajani, 25/27 -
Salerno
Era uma cidade histórica, que foi um rico Ducado no século XI. Seu centro histórico mantém o traçado medieval e é bastante preservado. Comece pela Via dei Mercanti, a rua principal, e depois pelas ruelas, procurando becos e palácios. Aqui está o Duomo de Salerno, uma das catedrais mais bonitas da região, também construída no século XI. A igreja é dedicada a São Mateus e dizem que os restos do apóstolo estão na cripta abaixo da Catedral, cuja entrada é gratuita.
Aqui encontrará várias igrejas medievais, como a de San Pietro a Corte, a de San Giorgio e a Di Santa Maria de Lama. Dentre os museus, o Arqueológico Provincial que tem ao lado os Jardins de Minerva. Em 1076, quando Roberto Guiscardo tornou-se Duque de Salerno, apoiou o crescimento de uma escola médica fundada dois séculos antes, a Scuola Medica Salernitana, que tornou-se uma das mais famosas da Europa. Hoje, o museu usa de tecnologia 3D e interatividade para contar essa história. A entrada custava 5 euros.São duas as avenidas principais e ótimas para uma caminhada: Corso Vittório Emanuele, uma avenida larga, moderna, com partes fechadas para trânsito, muitas lojas e a Lungomare Triste, um calçadão de 8 km, na beira do mar e com uma vista bem bonita. É uma típica cidade do sul da Itália, com muita tranqüilidade, sem a grande demanda de turistas, ainda assim com uma boa oferta de hospedagem e gastronomia.
Onde dormir
Entre as propostas com preço aceitável, destaca-se os seguintes hotéis:
Grande Hotel Salerno - $$$$ - Lungomare Clemente Tafuri, 1 -
Hotel Montestella - $$$$ - Corso Vittorio Emanuele, 156 –
Hotel Plaza - $$$ - Piazza Vittorio Veneto (Piazza Ferrovia), 42 -
Palazzo Scaramella - B&B - $$$ - Via Indipendenza, 27 -
Onde comer
Mamma Rosa - Via Alberto Pirro, 22 –
Pizzaportafoglio & Fessarie - Via Porta Elina, 7 – Piazza Portanova –
Trattoria Da Sasa – Via Degli Orti, 22 -
Vaco ´e Pressa - Viccolo Barriera, 2 –
Aqui acabava nosso passeio e o prosseguimento da viagem ficava à seu critério, podendo retornar a Nápoles ou direto a Roma.



