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Roteiro pela ALSÁCIA  -  França  - 

Cidade de Eguisheim

Este tour pode começar a partir de Zurich, seguindo em direção a Basel e depois já em território da Alsácia, a partir da cidade de Mulhouse, que tinha  em seu centro histórico um lugar de encontro com as fachadas coloridas, o Renaissance Town Hall Reno e o Templo de Saint-Etienne, com seu vidro manchado do século 1XIV e os mais prestigiados museus da Europa, incluindo museus relacionados ao seu passado industrial. 


Em Mulhouse, destaque para o Musée National de l'Automobile, que  abria diariamente das 10.00 às 18.00hs. Possuia uma coleção com mais de 400 carros, originais da coleção privada dos milionários empresários locais, os irmãos Schlumpf. Os veículos variavam das primeiras tentativas da indústria automobilística, como as rodas de madeira Jacquot, o extraordinário carro à vapor de 1878, para os 68 veículos de corrida da Porsche até protótipos de fábricas contemporâneas.  O maior grupo é dos modelos fabricados localmente pela Bugatti. Eram dezenas de carros de corrida, coupés e limusines, e o orgulho de estarem ali, os dois Bugatti Royales, dentre os apenas sete que foram construídos, sendo um deles de propriedade de Ettore Bugatti, cuja carroceria fora desenhada por seu filho.


O Museu do Automóvel tinha a coleção de maior prestígio e a  maior  no mundo. Estava instalado num velho moinho, onde Fritz Schlumpf armazenara  sua fabulosa coleção de 437 carros de 97 marcas. Eram 3 coleções divididas em 3 períodos: pioneiros (carros 1878-1913), a idade de ouro (1923-1938) e os modernos (1942-1997). Aproveite sua passagem por Mulhouse, e visite no centro histórico, a Praça da Reunião, o Hotel De Ville ( onde hoje funcionava a Câmara Municipal ), a Cidade do Trem, o Museu EDF Eletrópolis, o Museu da Impressão sobre Tecidos, o Museu de Belas Artes, o Museu Histórico, o Museu do Papel, o Ecomuseu da Alsácia, o Zoológico e o Jardim Botânico.  

Os caminhos da Alsácia 


Prosseguindo a circulada pela Alsácia, vamos até Andau em  seu Vale verdejante repleto de trepadeiras, Andlau era conhecida por sua imponente Abadia, suas três grandes safras de Riesling – o Moenchberg, o Kastelberg e o Wiebelsber – e também por uma intrigante deusa dos ursos, onde, aparentemente o vilarejo era um local de cultos Celtas. Les Ateliers de la Seigneurie, explicavam o patrimônio local e as tradições da Alsácia. Depos, encontraremos Bergheim, com suas muralhas ainda intactas, adoráveis sinuosas ruelas alinhadas com residências antigas e floridas, e histórias de bruxas... Uma trilha de vinho muito bucólica completava a imagem deste incrível vilarejo que, aparentemente, parara no tempo. No prossegumento vinha a pequena cidade medieval de Eguisheim, que devia ser vista tanto pelo que representava para a história do continente europeu, quanto pelo encantamento que proporcionava ao visitante. Era considerada pelo órgão oficial de turismo francês como uma das Villes mais charmosas do país.

Continunado nosso passeio encontraremos Hunawihr. Era bom se perder entre as vinhas desta Vila, uma das mais típicas da Alsácia, onde havia uma antiga Igreja de Fortaleza, seu cemitério fortificado e as sólidas casas dos produtores de vinho, com empenas e pátios pavimentados. Contava-se sobre a lenda da Santa Lavadeira Huna, que derramara vinho na fonte, na época em que a colheita das uvas estava baixa. Conheça o Naturoparc,  onde as cegonhas faziam seus ninhos. A seguir encontraremos Kaysersberg, que era o Vilarejo favorito dos franceses, em 2017. Aproveite e suba nas ruinas do Castelo Imperial e se encantará com a vista. Em Weiss, a velha ponte fortificada, em arenito rosa de Vosges, também era uma imagem interessante. Por toda a parte, as casas de madeira tradicionais, com telhados triangulares, competiam pelo cenário com sua elegância. A Fonte de Constantino, a Igreja de Sainte-Croix, com seu belo portal românico, contribuia para a magia deste lugar. A seguir vinha outro vilarejo atraente: Mittelbergheim, situado numa encosta, perto de Obernai e Mont Saint Odile, o vilarejo contrastava com seus vizinhos. Aqui, não havia casas de madeira tradicionais, mas casas elegantes de pedras rosadas, no estilo renascentista, ao lado de uma herança cuidadosamente mantida. Os poços, moinhos à óleo e prensas, contavam uma longa tradição vinícola como o Weinschlagbuh, um registro manuscrito, crônica da vinha e o troféu de um vinho criado em 1456. Único na Alsácia!


Eguisheim fora construída em três círculos concêntricos, ao redor do castelo e tinha cinco portas de acesso. A permanência ensejará visitar, curtir a culinária e seus vinhos famosos. Prepare  a máquina fotográfica, para registrar os ninhos das cegonhas, símbolo da cidade e da região. Seguindo no rumo norte, vamos à pequena Kaysersberg, situada em um ponto estratégico da Alsácia: na entrada do Vale Weiss. O nome Kaysersberg significava montanha do Imperador, o tinha sua origem na Fortaleza,  adquirida pelo Império em 1227. A cidade se desenvolvera em torno da Fortaleza e se tornou uma cidade imperial com muralhas e torres. Kaysersberg sofria com as lutas medievais entre os bispos de Estrasburgo e seus súditos.  Em 1353, Kaysersberg tornara-se uma parte do Décapole. Aproveite e visite a Igreja Paroquial.   No outono, os restaurantes promoviam o Festival do  Choucroute, um forte  prato alsaciano, empilhados e atados com cortes de carne de porco e lingüiça. No entorno da cidade havia uma Route du Vin, onde estavam localizados diversos winstubes, onde se podia provar os bons vinhos  brancos da região.


Já recuperado da noitada de choucroute e vinhos, vamos conhecer Ribeauvillé, outra pequena cidade onde os Magos teriam parado para descansar e se ofereceram para o estalajadeiro Kougelhop.  No verão, aqui acontecia o Ribeauvillé Alsatian, um festival de artesanato, comidas e bebidas.   Passear pelo  centro de Ribeauvillé, era um prazer em suas ruelas interligadas as pitorescas praças, como a do l'Hotel de Ville e a Grand Street. A cidade tinha sua própria água mineral, conhecida pela marca Alsatians Carola. Ribeauvillé era culturalmente rica, com muitos monumentos: a Câmara Municipal, com suas relíquias  de Ribeauspierre, a Casa da Ave Maria ( dos violinistas ), o Butchers (campanário antigo que, uma vez dividira a cidade Média da Cidade Alta), várias fontes, as ruínas do Castelo e a Igreja Grande de Dusenbach. 


A Alsácia era cheia de histórias e lendas.  No coração desta  região, em um labirinto estranho que escondiam as crianças perdidas, reis, lobos e ursos, duendes e bruxas teriam vividos e praticado suas loucuras.  Todos esses personagens escaparam dos contos de fadas que os  irmãos Grimm legaram ao mundo.  Na parte mais alta da cidade, o Castelo de Staint Ulrich,  proporcionava uma linda vista da cidade e da região. Zellenberg, situada em uma colina no meio das vinhas, poderia ser visto de longe. Suas vinhas se estendiam até as casas, que possuiam uma arquitetura típica, construídas uma do lado da outra. Tinha um belo esconderijo vigiado por duas torres, que eram as ruínas do antigo castelo. A primeira torre, localizada na entrada do vilarejo, ao lado da bela igreja barroca, era coberta por um ninho de cegonhas. 


Quem chegava a Barr pela primeira vez, podia imaginar estar numa cidade austera. Isso até poderia ser no inverno, mas durante o verão era enfeitada com flores que a transformavam numa das cidades mais atraentes da Alsácia, com suas  sinuosas ruas de paralelepípedos e prédios multicoloridos. A cidade devia seu crescimento   ao   vinho,  pois  era  uma  aldeia  próxima  a  Estrasburgo,  com  seus  montes  cobertos  de  parreirais. Diziam  que  os habitantes de Barr eram de temperamento temperado a quente  e  seu  vinho,  inebriante que  só  servia  para  atiçar  as  chamas  do  caráter.  Esta  situação era ilustrada pela seguinte história:  As tropas francesas que ocuparam Barr, foram retiradas em 09 de novembro de 1678, quando souberam que um oficial tinha  sido  morto  por  um  dos  moradores  da  cidade,  Andreas Fromm,  para  vingar  a  honra  da  sua  noiva.

Em  represália,  as  tropas  incendiaram a cidade e enforcaram o culpado  em  um  poste  de  iluminação pública.  Mas Fromm,  sendo  um  bom  produtor  de  vinhos,  levava no bolso uma pequena faca de poda e, aproveitando o fato de que os soldados estavam com pressa para deixar a cidade em chamas, libertou-se e fugiu para as montanhas de Vosges, até estar seguro para seu retorno.

Obernai se orgulhava de ser a segunda cidade mais visitada  no Baixo Reno, Alsácia (leste da França), depois de Estrasbourg.  Localizada na Rota dos Vinhos e enfiada junto ao pé das montanhas de Vosges e Mont Sainte Odile, era charmosa e encantadora.  Foi uma das cidades imperiais que integravam a Decápole e oferecia, com sua população de pouco mais de 12.500 habitantes um ambiente impecável e uma excelente qualidade de vida. Estava cercada por muralhas, com suas tradicionais casas de enxaimel, o seu  Campanário e o centro da cidade, recheados de história. Era uma cidade de cultura, esportes, negócios, gastronomia, e flores, muitas flores. Obernai era realmente um dos Most Beautiful Detours da França. Durante todo o ano, Obernai era palco d vários eventos culturais e desportivos: o Estivales, o Triathlon Internacional, o Noturne du Hans, o Novo Circo Festival, a Feira de Obernai, o Festival de Outono, e o tradicional Mercado de Natal. Grandes empresas como a Häger, e as cervejarias Kronenbourg, Triumph, CMO, Ebm Papst, Stoeffler e Supra, estabeleceram-se e produziam aqui seus produtos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Colmar com seus canais e vielas

Considerada a capital do vinho da Alsácia e conhecida como Petite Venice por seus canais Colmar,  era outra cidade antiga, bonita e interessante para visitar. Conheça a Igreja dos Dominicanos, onde estava a tela La Virgen de las Rosas – pintada por Martin Schongauer; o Museu de Jogos e Pequenos Trens e depois passeie pela Cidade Antiga para conhecer a Maison Pfister – considerada o melhor exemplo da arquitetura regional alsaciana. Aqui nasceu em 1834 Frederic Auguste Bertholdi, criador da estátua da Liberdade, de Nova Iorque.

Quase no término desta viagem, encontrava-se Molsheim e seus importantes sítios históricos, arqueológicos e arquitetônicos.  Em particular,  após a reforma, Molsheim fora considerada a Meca da cultura.  O encanto da pedra velha permanecia ainda hoje.  As muralhas presentes e suas ruelas sinuosas, recordavam as lutas heróicas travadas na Idade Média. Molsheim era a casa da lendária marca Bugatti.  A cidade que se abria para o Vale  Bruche, era não só um importante centro espiritual do passado, mas também o berço de uma escritora contemporânea da Alsácia: Camille Schneider, que criara o Dia das Mães e servira como presidente da Academia da Alsácia.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Strassbourg e a Catedral de Notre Dame

Para encerrar este tour, chegamos a Strassbourg, uma das dez maiores cidades da França, com quase meio milhão de habitantes e uma área urbana que atravessa o Reno para a cidade alemã de Kehl.  Era sede do Conselho da Europa, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, o Provedor de Justiça Europeu, o Eurocorps, o Observatório Europeu do Audiovisual e, do Parlamento Europeu. Por isso mesmo era considerada a capital da Europa. 


Catedral de Notre-Dame

Construída entre 1176 e 1439,  tinha a mais alta torre de Catedral da França, com 142 metros. Perto estava a Place du Château e o Museu de l'Oeuvre Notre Dame, um magnífico Museu de arte sacra medieval relacionados à Catedral, onde se poderia visitar o Relógio Astronômico. À esquerda, quase em frente, ficava a Maison Kammerzell, construída no século XV. Visitá-la era um programa obrigatório! 


Palácio de Rohan - Construido em estilo francês, após a aquisição da cidade pelos franceses (1681).  Abrigava o Museu de Belas Artes, o Museu Arqueológico e o Museu de Artes Aplicadas. 


Museu Alsaciano - Apresentava artigos da vida quotidiana dos povos da Alsácia do XIII século ao XIX: vestuário, mobiliário, brinquedos, ferramentas de artesãos e agricultores, e utilizado em objetos religiosos cristãos, judeus e até mesmo de rituais pagãos.  As exposições estavam em salas de madeira, ligadas por escadas e varandas em torno de um pátio central.

 
Petite France -  Era o nome dado à pequena área situada entre os rios, ao sul da Ilha Grande. Era o lar de algumas das ruas mais bonitas e mais fotogênicas de Estrasburgo e com prédios, moradias de madeira com janelas debruçadas sobre as ruas estreitas de paralelepípedos.  


As compras
 

Havia um Mercado das Pulgas, na rua Velho Hospital,  as  quartas  e  sábados.   Na Place des Halles,   tinha  um Shopping Center,  com  mais  de 100 lojas e restaurantes, situado ao norte do centro da cidade, aberto das 9.00 às 20.00h.  Um centro comercial Rivetoile - inaugurado no final de 2009, na Place d'Etoile, entre o Etoile Polygone e a Etoile Bourse,  Galeries Lafayette, na Rue du 22 Novembre e a Printemps, na Rue de la Haute Montée. Para compras baratas, incluindo vinhos e cervejas, vá a um dos  três estabelecimentos da NORMA, cadeia alemã de discount, cujos três pontos estavam situados na esquina da rue Saint-Michel e rue Sainte Marguerite perto da Estação Ferroviária Central, no 79 da Grand Rue - perto do centro da Ilha Grande e no 27, na Rue des Frères, próximo da Catedral.   


O que comer e aonde

Não deixe de provar o sauerkraut (chucrute ), que tinha  um preço padrão em toda Alsácia, em torno de 15 Euros. Mas cada prato era muito bem servido e dava para duas pessoas. Outras especialidades incluiam a carne de porco, o Flammeküche ou flams flambeados (tartes), que era uma espécie de pizza fina feita com molho de creme de cebola; Baeckeoffe, guisado de carne de porco cozida, com batatas e cenouras, geralmente servida em porções que serviam duas ou mais pessoas; e Fleischnackas, carne de bovino mista apresentada em espirais e servida com saladas.

Quando estiver andando pela Rua Maroquin,  por volta do horário de almoço, aproveite para conhecer os chamados Weinstubs – tradicionais dessa região da Alsácia e de partes da Alemanha: eram restaurantes de comidas típicas, e relativamente baratos, também frequentados pelos locais, os weinstubs eram característicos pela atmosfera rústica e extremamente calorosa. Aproveite para visitar a bonita Igreja Luterana de Saint Thomas, que ficava nas proximidades, construída no ano de 1196, em estilo gótico era chamada de Catedral do protestantismo alsaciano.

Fink’Stuebel - 26 Rue Finkwiller -

Era um restaurante acolhedor, com vigas de madeira e decoração alsaciana. O cardápio era de comidas caseirras de ala qualidaade. Os pratos eram  excelentes, fartos e os preços adequados.

Fior di Pizza Grand Rue, 2 -

Era bom e barato! Servia pizza italiana genuína, vendida em fatias. Ficava perto da Estação Central. Era um lugar simples e agradável.

La Grange du Gloeckelsberg - Rue du Marechal Foch, 21  -

Era um restaurante familiar, que ficava aberto apenas 3 noites por semana. Era um lugar muito movimentado. Exagerava na qualidade dos pratos da cozinha  francesa. 

Le Goût du Terroir  - ( O Sabor do Solo ) -  Rue des Serruriers, 3 -

Era uma bela loja de campo, localizada à beira da PeTit France, em frente à praça da Igreja de São Tomás, que era a Catedral Protestante da cidade, era especializada em massas,  queijos e salsichas de diversas procedências. Willy Leproust, que se aperfeiçoara em seus porões de Riquewhir, criara este lugar sóbrio, observando com segurança as massas de montanha de qualidade, que vinham de Savoy,  os queijos de cabras e ovelhas e as salsichas produzidas por eles ou trazidas de várias regiões da Europa. 

Le Village de la Bière  -  Rue des Frères, 22  -

Ficava atrás da Catedral, onde havia uma pequena aldeia com cerca de 400 habitantes que louros, vermelhos, marrons, brancos que vinham e iam de acordo com as estações do ano. Alain o simpático e falador mestre do lugar lhe contará a estória destas cervejas locais, internacionais, artesanais, originais, raras e o guiará entre a Rainha de Langstross, a Rodovia a Ale, o Vagabonde Flamingo, Bigorre IPA, entre outras tantas bièrres.

Pan y Vino - Place des Orphelins, 6 

Era um restaurante e wine bar, dedicado a cozinha espanhola. Era muito bem recomendado, tanto pela qualidade da comida como pelo ambiente agradável e alegre.

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