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ALICANTE  - Os museus - 2/2

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Castelo de Santa Bárbara

Museu Arqueológico-Paleontológico – Plaza de Espanha -

A iniciativa de criação do Museu surgira na segunda metade da década de 1970, por um grupo local preocupado com a preservação e conhecimento do patrimônio cultural regional. A celebração da Primeira Conferência de Arqueologia, na Cidade Velha de Vega Baja de Segura, organizada pelo mesmo grupo, contribuira para que a Câmara Municipal de Rojales criasse o Museu Arqueológico Municipal de Rojales, em 1981.

Museu Arqueológico Provincial – MARQ - Plazza Dr. Gómez Ulla  -

Era um museu que apostava na renovação do sistema expositivo tradicional, entendido como um acervo de achados, devidamente classificados e catalogados. Era um projeto concebido e desenvolvido a partir do desafio de ser o primeiro museu arqueológico do século XXI. O novo Museu Arqueológico Provincial de Alicante, era muito interessante do ponto de vista educacional e ao mesmo tempo divertido, rigoroso e espetacular. Oferecia a possibilidade de descobrir o método arqueológico. Em três áreas, a Sala de Arqueologia de Campo, a Sala de Arqueologia Urbana e a Sala de Arqueologia Subaquática, havia cenografias, audiovisuais e interativos, que permitiam mergulhar nas técnicas utilizadas pelos arqueólogos para descobrir o passado e informações valiosas que eram oferecidas a partir de uma proposta atrativa e educativa.

Museu da Água de Alicante – Plaza Arquiteto Miguel López - Plaza da Ponte – bairro de San Anton –

Aberto desde fevereiro de 2009 era o resultado de um compromisso empresarial para o 110º Aniversário de Águas de Alicante, em conjunto com a Câmara Municipal de desenvolver um espaço para promover o conhecimento, o respeito e a importância da água no cotidiano de vida da população. Entre os destaques estavam os Poços dos Garrigós, escavados na rocha, no século XIX, que formava um sistema de cisternas com capacidade para mais de 800.000 litros. Sua finalidade era captar e armazenar a água da chuva, para posterior distribuição à população. 

Museu da Cidade de Alicante - MUSA – Castelo de Santa Bárbara -  

Era composto por cinco salas complementadas pela Cisterna Renascentista. A história de Alicante que estava exposta no museu não poderia ser contada sem se considerar o Monte Benacantil e o Castelo de Santa Bárbara, que sempre estiveram ligados aos acontecimentos da cidade. 

Salas que compunham o Museu:

1. Prédio do Corpo de Engenheiros  -  Adaptado como Centro de Informações ao visitante. Com uma exposição de  vestígios arqueológicos e um audiovisual em tela grande sobre a história da cidade;

2. Antigo hospital  - Abrigava a exposição Alicante transferida do Mediterrâneo;

3. Quarto Longo -  Apresentava a exposição Histórias e Pessoas. No final da sala havia um antigo portão medieval da Fortaleza;

4. Salas da Mina ou Cavernas dos Ingleses - Apesentava a Exposição A Explosão da Mina, durante a Guerra de Sucessão 1701/1713;

5. As antigas masmorras sob a praça principal  - Devido ao risco da estreita escadaria que descia, só podiam ser    visitadas acompanhadas de Guia, dentro do programa de visitas guiadas à Fortaleza.

 

 

Museu da Corrida Oceânica – Praça Porta do Mar -

Desde 2008 Alicante, era o Porto de Partida da prova náutica, e a cidade também sediará a largada das próximas edições. Era uma exposição interativa inaugurada em 2012, com o objetivo de partilhar o rico patrimônio da história da prova oceânica, bem como a inovação tecnológica e o esforço humano que este desafio exigia. A visita era gratuita e incluia o Controle de Regata, onde os barcos eram monitorados durante a competição; um centro inovador de tecnologia usando a mais recente comunicação via satélite. Conheça um dos barcos que competiram na regata, o Brasil 1 que era um VO70 que participou da edição 2005-06. Visite a parte externa do barco, Piratas do Caribe, que teve que desistir da primeira etapa da edição 2005-06 por causa de uma antepara quebrada e um vazamento no casco. No casco do barco estava mensagem de sustentabilidade da regata: Turn the Tide on Plastic , que dava nome a uma das inscrições da edição 2017-18, e estava vinculada ao programa #CleanSeas, da ONU.

Museu da Universidade de Alicante - MUA  - Carrer de San Vicente do Raspeig - Sant Vicent del Raspeig -

Criado em 1999, foi concebido como um instrumento eficaz para a educação integral dos alunos, por meio de iniciativas que contribuem para promover sua sensibilidade e proporcionar um conhecimento mais profundo de nossa condição, sociedade e história. Além de um acervo museográfico próprio, integrado por obras artísticas contemporâneas de criadores como Pablo Picasso, Joan Miró, Eduardo Chillida, Eusebi Sempere, Arcadi Blasco, apresentava a cada temporada uma série de exposições temporárias, entre amostras de arte contemporânea, atividades de divulgação da pesquisa universitária e projetos institucionais em que toda a sociedade local estava envolvida. 

 

Museu de Arte Contemporânea - MACA – Plaza de Santa Maria, 3 -

Era o museu municipal que apresentava arte do século XX,  e contemporânea, reaberto em 2011 após uma grande reforma. Era composto por três coleções permanentes de cerca de 800 peças de arte: 

  • A coleção de arte do século 20 incluia obras de Joan Miró, Pablo Picasso, Juan Gris, Julio González e Salvador Dalí. Foi arrecadado por  Eusébio Sempere, por meio de árduas compras e trocas de trabalho e fora generosamente doado à cidade em 1976;

  • A coleção Juana Francés,  era composta por pinturas, esboços e outras obras gráficas de Juana Francés, nascida em Alicante.  A coleção fora legada à cidade pela artista e foi adquirida após sua morte em 1990;

  • A Coleção Eusebio Sempere, era composta por várias obras do próprio, desde guaches sobre papel a esculturas. O acervo fora adquirido pela Prefeitura em 1997.

Nem todas as obras das coleções estavam em exibição. Apenas um terço da Coleção Eusebio Sempere ra exibido por vez, com rotação a cada três a quatro meses. O prédio do museu era mais um exemplo de arte moderna dos arquitetos espanhóis Sol Madridejos e Juan Carlos Sancho. O moderno prédio incorporava a Casa de la Asegurada original , que era o prédio civil mais antigo da cidade desde 1685, construído originalmente como um celeiro, depois foi transformado em prisão, depósito de pólvora, escola de comércio e outrora como uma sede temporária da Prefeitura.

Museu de Belas Artes Gravina – Carrer Gravina, 13 –

Estava localizado no Palácio do Conde de Lumiares, um prédio de quatro andares, construído entre 1748 e 1808 e declarado monumento histórico. O museu era dedicado à pintura e escultura de Alicante, reunindo cerca de 500 obras de fundos do Conselho Provincial, incluindo uma escultura de Francisco Salzillo e um retrato de Fernando VII, do pintor Valenciano Vicente López Portaña. Possui várias obras dos mais importantes pintores regionais do século XIX: Antonio Gisbert, Joaquín Agrasot, Lorenzo Casanova e Fernando Cabrera Cantó.

Museu de Fogueres d'Alacant  - Rambla Méndez Núñez, 29 - 

Constituia-se num espaço para mostrar as diferentes etapas evolutivas pelas quais passou o Festival mais representativo da cidade e que se celebrava no mês de junho: les Fogueres de Sant Joan. Expunha, por meio de documentos, indumentárias, fotografias, etc., o nascimento e a trajetória de Les Fogueres de Sant Joan, que definia um dos signos da identidade popular local desde sua criação em 1928, até chegar à categoria, em 1983, de Festival de Interesse Turístico Internacional.

Museu do Chocolate Valor – Calle Pianista Gonzalo Soriano, 13 – Villa Joyosa -

Quando começara em 1998 era uma pequena fábrica familiar, e hoje se poderia conhecer o processo de fabricação do chocolate e a história da empresa Chocolates Valor, desde o seu nascimento até o presente, passando pelas cinco gerações de mestres chocolateiros que a dirigiram. Possuia uma das melhores coleções de maquinário da indústria de chocolate de diferentes épocas, desde os dias em que o cacau era moído em pedra até os dias atuais.  Abria para visitas de segunda a sexta-feira das 10.00 as 16.00h e aos sábados das 10.00 as 14.00h.

Museu do Mar e do Sal de Torrevieja – Calle Patricio Perez, 10 - Bajo

Era o museu mais importante da cidade, fundamentalmente etnológico, e onde se poderia conhecer sobre as origens da cidade e sua história. Inaugurado em fevereiro de 1995 na sua atual sede, exibia uma seleção de objetos que constituam um reflexo das raízes de Torrevieja, como uma amostra de artesanato de sal, uma coleção de fotografias antigas, modelos de navios, material arqueológico, elementos de pesca e navegação e outros. Destacava-se a exposição de um magnífico modelo e diorama do veleiro Torrevieja Pascual Flores, a última embarcação da antiga navegação costeira Torrevieja, que estava sendo reabilitada no Muelle de la Sal e fora adquirida nos Estados Unidos Unido pela Câmara Municipal de Torrevieja. Aqui se poderia visitar o submarino Dolphin S-61, cedido pelo Ministério da Defesa espanhol.

Museu do Presépio – Calle San Agustin, 3 -

A profunda tradição de Alicante na criação de presépios, tinha um expoente intimista e evocativo nesta coleção de dioramas de Natal, que recolhia diferentes aspectos do nascimento e da vida de Jesus, realizados por artistas da Associação de Presépios de Alicante. Da mesma forma, era exibida uma importante coleção de presépios feitos em diferentes partes do mundo, que despertava grande interesse por sua originalidade. Este curioso museu estava localizado em uma antiga casa restaurada, no bairro antigo da qual a Cisterna fora preservada. O Monarca espanhol Carlos III, foi quem deu um grande impulso à exposição de composições de presépios, fora do âmbito estritamente eclesiástico, tanto no próprio Palácio Real como nas residências nobres da Corte de Madrid, tornando-se popular em todas as casas, a partir do início do século XIX. Abria a visitas no inverno de terça a sexta, das 10.00 as 13.45h e das 17.15 as 19.45h. No verão abria de julho e setembro de terça a sexta, das 10.30 as 13.45h. e das 17.45 as 19.45h. No mês de agosto abria de terça a sexta, das 10,30  as 13.45. O ingresso era grátis.

Museu dos Bombeiros de Alcoy – MUBOMA  - Carrer Alcassares, 64 - Alcoy - Alicante

Instalado num prédio centenário que fora ironicamente destruído por um incêndio nos anos 80, o museu era um belo exemplo de um prédio industrial abandonado, que ganhara nova vida como referência cultural. Embutido em pedra de silhar,  junto ao Rio Serpis, possuia uma coleção de caminhões, uniformes e equipamentos de combate a incêndios que, juntamente com exibições interativas mostram a importância da prestação do serviço para a comunidade. Abria de segunda a quinta-feira das 10.00 as 16.00h. Nas sextas-feiras das 10.00 às 14.00h. e das 16.00 as 18.00h. Sábado das 10.00 as 14.00h.  e aos domingos e dias de festa abria das 11.00 as 14.00h.

Museu do Torrão – Polígono Industrial Ciudad del Turrón – Pol. Espartal II Carretera Busot km 1 –

Havia  10 gerações na mesma família, a empresa nascida em 1725, era a mais antiga fábrica em funcionamento em Jijona, mostrando parte da história do torrone e da própria empresa. Em duas salas estavam expostos instrumentos, peças e máquinas antigas, que mostravam evolução da produção. Na exposição destacava-se a a carrinha (caminhão) Rolls Royce antigo, com a inscrição do torrão 1880, que fora usado para publicidade e marketing da empresa. O torrão de Alicante era um doce feito com mel, clara de ovos e amêndoas.

Museu Microgigante – Calle do Sol, 2 - Castelo de Guadalest –

Era um pequeno e surpreendente museu que se destacava pela excelência da criatividade e pelo capricho e carinho que dedicavam a manutenção do pequeno e grande acervo. Veja o que estava em demonstração: 

♦ A Bíblia feita na seção de um cabelo;

♦ Família sobre a textura de uma pena;
♦ A Basílica de São Basílio construída sobre um fóssil;
♦ Meninas brincando em uma espinha de peixe;
♦ O portal e a torre sineira de Guadalest;
♦ Casa dentro de um osso;
♦ Amantes dentro de uma flor;
♦ Mulher saindo de uma concha;
♦ Micro escultura dentro da linha espiral de um fóssil;

♦ Sereia e peixe em uma vértebra;

♦ Caracol humano;
♦ Natividade Floral;
♦ Escultura no chifre de um inseto;
♦ Aldeia construída na superfície de um osso;
♦ Mulher dentro de um ninho de vespas;
♦ Homem verde emergindo de uma semente;

♦ O Enterro do Conde de Orgaz, pintado num grão de arroz;
♦ Auto-retrato de Manuel Ussá ,esculpido num grão de areia;
♦ O coração da Natureza dentro de um caracol;
♦ Casal subindo a perna de um gafanhoto;
♦ Metamorfose;

♦ ♦ Mulher vestida de inseto;
♦ Nu floral;

♦ O cavalo da árvore de cristal.

Praça de touros construída na cabeça de um alfinete;

Formiga tocando violino;

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