ÉVORA - Alentejo - Portugal - 1/2
Catedral da Sé e a Fonte Giratória
A cidade foi fundada em 1166, mas sua história tem registros de mais de cinco milênios, comprovados por monumentos megalíticos encontrados próximos à cidade e vestígios arqueológicos mais antigos, da época dos romanos entre o século II a.C. e V d.C, com destaque para as ruínas do Templo Romano, do século I, ainda existente no centro da cidade. Depois dos romanos, houve uma época de dominação muçulmana. Em 1166 houve a reconquista cristã, quando Évora foi recuperada aos Mouros, data oficial da fundação da cidade. Évora fica a 137 km de Lisboa e é um dos principais passeios a partir da capital de Portugal. Há opções de viajar de trem, de ônibus, carro alugado, ou ainda, através de tours no esquema bate-volta.
De trem: A partida é na Estação Lisboa Sete Rios, que ligação com a Estação do Metrô Jardim Zoológico, da Linha Azul. A viagem dura 1.20h até a Estação de Évora e o valor era de 13 Euros;
De ônibus: A Rede Expressos tem linhas que partem do Terminal Lisboa – Sete Rios. O tempo de viagem era de 1.30h e o preço por trecho era de 14 Euros.
De carro: É tranqüilo viajar de carro entre Lisboa e Évora, as rodovias são duplicadas e seguras e o tempo de viagem é de pouco mais de 1 hora.
Onde estacionar
Se chegar a Évora de carro, o estacionamento pode ser um problema. Não é fácil arranjar estacionamento gratuito no coração da cidade, e o mais fácil era junto aos postos de combustível da GALP.
As referências históricas e turísticas
Aqueduto da Água de Prata
É uma complexa e enorme obra de engenharia hidráulica Inaugurado no ano de 1537, que tinha como objetivo abastecer a água para a cidade. Tem um total de 18 km de extensão e leva a água de nascentes de terrenos do Convento São Bento de Castris até a cidade. É um dos poucos Aquedutos desta época que continua a funcionar até os dias de hoje.
Anta do Zambujeiro –
Évora está rodeada de importantes monumentos pré-históricos e este é o mais extraordinário. É um dólmen com mais de 7 metros de altura, construído há cerca de 6.000 anos como local de sepultamento e com fins religiosos. Sete pedras enormes foram usadas para criar uma estrutura poligonal, que tinha uma passagem de 12 metros de comprimento e foi coberta com terra e pedras para parecer uma pequena colina. Mais antigas que as grandes pirâmides do Egito, esses tipos de construções eram comuns em toda a Europa Ocidental, particularmente na Grã-Bretanha, França e Portugal, e esta é a maior ainda existente no Continente. Alguns artefatos, como armas e jóias, foram encontrados em escavações arqueológicas no local, e podem ser vistos no Museu de Évora. Fica a 13 km fora de Évora, seguindo a estrada N-380. Não há transporte público até o local.
Arco Romano de Dona Isabel
É uma das portas da antiga muralha romana e trata-se de uma estrutura militar, civil e pública criada entre finais do século II e os inícios do século III d.C. Atualmente, já não apresenta as vigias originais que faziam parte da estrutura. Atravessar o vão rasgado na antiga muralha da cidade é como recuar no tempo.
Artesãos
Da cerâmica do Corval ao barro preto de Bisalhães, passando pelas tesouras de tosquiar do Jarmelo e para o projeto Rostos da Aldei, há os candeeiros artesanais da Luumi e as colheres de madeira do jovem André Panóias, vendidas sob a marca Mal Barbado. Quando visitar Évora preste atenção ao trabalho dos artesãos locais.
Centro Interativo de Arqueologia – Palácio do Vimioso - Largo de Dom Miguel de Portugal, 2 -
O Palácio do Vimioso é um notável prédio do século XVI, era residência do Bispo D. Afonso, de Portugal (1485–1522) e de seus descendentes, os Condes de Vimioso. Foi alvo de grandes alterações ao longo dos tempos, as demolições do século XIX e as intervenções realizadas no final do século XX, que o adaptaram à nova utilização como pólo da Universidade de Évora. Na ala poente do palácio, das antigas cocheira e cavalariças estão instalados, os espaços do Departamento de Arqueologia e do Centro Interativo de Arqueologia, lugar privilegiado na relação com o pátio principal do palácio, ao lado da Sé de Évora. As visitas podem ser agendadas de segundas a sextas-feiras pelo site visitas@uevora.pt.
Coleção de Carruagens – Largo Dr. Mário Chicó –
Localizada no antigo prédio do celeiro do Cabildo da Sé, reúne as atrelagens e utilitários de viagem datados entre a segunda metade do século XIX e os primeiros anos do século XX ao serviço da Casa Eugénio de Almeida, uma das mais poderosas e influentes famílias desse período em Portugal. É também uma porta de entrada para o espaço do Castelo Velho de Évora, sede da Fundação e onde se encontra o emblemático Paço de São Miguel, residência dos reis de Portugal durante a primeira Dinastia, que possui um notável programa de pintura a fresco, de temática profana, do século XVI. Aberto de terça a domingo de junho a setembro das 10.00 as 13.00h e de 15.00 as 19.00h. De outubro a maio abre das 10.00 as 13.00 e das 14.00 as 18.00h.
Capela dos Ossos –
Instalada no Convento de São Francisco, é uma construção no século XVII, com paredes e colunas revestidas com ossos e crânios humanos. A intenção seria provocar a reflexão sobre a transitoriedade da vida humana e o conseqüente compromisso de uma permanente vivência cristã. No teto abobadado, destaque para um conjunto de frescos, com uma variedade de símbolos ilustrados por passagens bíblicas e outros com os instrumentos da Paixão de Cristo. Na entrada, uma frase que não deixará de fazer sorrir o visitante: Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos. Abria das 9.00 as 18.30h durante o período em que vigora a hora legal de verão; e das 9.00 as 17.00 durante o inverno. A visita custava 8€ por pessoa, o mesmo preço do bilhete único para visitar todas as áreas de museus da cidade: Capela dos Ossos, Sala do Capítulo e Presépio Évora, Núcleo de Arte Sacra e a Sala da Tribuna Real, Sala Multimídia, Terraço da Galilé e a Coleção de Presépios Canha da Silva.
Catedral –
Oficialmente chamada de Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, está instalada em pleno Largo Marquês de Marialva, um local privilegiado do centro histórico da cidade. Para além da imponência do templo, de onde sobressaem duas torres medievais, a característica arquitetônica mais emblemática de seu exterior é o seu Zimbório, a torre-lanterna do Cruzeiro das naves erguida no reinado de Don Dinis, que é o ex-libris da Catedral. Seu interior é composto por três naves muito amplas, com cerca de 80 metros de comprimento. O terraço da Catedral é o ponto mais alto da cidade. As visitas são das 9.00 as 18.00h e o ingresso custava 6.00€ com acesso à Sé, ao Claustro e à vista panorâmica do terraço; ou 8.00€ se adicionar a visita ao Museu.
Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida - Largo do Conde de Vila Flor –
É um espaço destinado às artes e à cultura, que abriu em julho de 2013, depois duma remodelação total do antigo Palácio da Inquisição. O prédio inclui também as Casas Pintadas e o Fórum Eugénio de Almeida. Em dois andares, apresentam as exposições temporárias suas salas modernas ao longo de 1200 m2. No exterior do prédio, encontra-se o Pátio de Honra, o Jardim Norte e o Jardim das Casas Pintadas. Este último possui uma Galeria com uma pintura mural palaciana da segunda metade do século XVI e única no país.
Cromeleques dos Almendres -
Situado a pouco mais de 15 km da cidade de Évora, é um dos locais megalíticos mais extraordinários da Península Ibérica. Estima-se que tenha sido erigido entre o quinto e sexto milênio a.C., mas só foi descoberto há pouco mais de 50 anos. São quase 100 menires, dispostos num círculo de pedras pré-histórico denominado cromeleque. Ao contrário das antas, cuja função funerária está a muito estabelecida, ainda se discute o significado e função destes grandes recintos megalíticos, apesar de se reconhecer o seu caráter simbólico e sagrado. A localização numa encosta suave, claramente dominante sobre o horizonte a nascente e a orientação equinocial, parecem confirmar uma relação intencional com a movimentação cíclica do Sol e da Lua, é o texto que aparece logo na entrada do recinto.
Évora Plaza - Rua Luís Adelino Fonseca, 2 -
Apresenta uma arquitetura moderna e oferece uma oferta equilibrada de marcas de moda e lifestyle, lazer e gastronomia, é o primeiro e então único Centro Comercial da Região do Alentejo. Com mais de 80 lojas distribuídas em 16.200m2, oferece estacionamento gratuito com 950 vagas e os únicos cinemas da cidade.
Igreja da Graça - Instalada no Convento de Nossa Senhora da Graça, é uma bela igreja em estilo renascentista fundada em 1511, situada no Largo da Graça, no centro histórico. Na fachada se encontram algumas estátuas de atlantes que o povo de Évora apelidou de Os Meninos da Graça e no topo da torre há três sinos aparentes.
Igreja de São Francisco - Consta que os primeiros Franciscanos teriam chegado a Évora em 1224, oriundos da Galiza. Do primitivo Convento restam apenas vestígios da igreja gótica e uma parte do claustro, edificado em 1376. O interesse dos reis em instalar o Paço em Évora, numa parte do Convento, trouxe como contrapartida a reedificação de uma nova igreja sobre a antiga, de modo a conferir-lhe a dignidade e beleza consentâneas com o Palácio Real. Começadas as obras com D. Afonso V, tiveram especial desenvolvimento com D. João II, até alcançarem com D. Manuel, a magnificência arquitetônica e artística que hoje demonstra.
Igreja de São João Evangelista – É também conhecida como Igreja do Palácio Cadaval ou igreja do Lóios, situa-se ao lado do Palácio e em frente das ruínas do templo Romano. Foi fundada em 1485 sobre as ruínas de um castelo árabe e depois destruída em revoltas no século XIV. Entre 1957 e 1958 foi reconstruída pelo Duque de Cadaval, mantendo suas características originais. Possui vários murais com belas coleções de azulejos em seu interior, datados de 1711.
Igreja de Santo Antão - Localizada na Praça do Giraldo, foi construída em 1557. Possui duas torres de granito na área externa e belos ornamentos em seu interior. É constituída por três naves de abóbadas, com colunas de granito, e três capelas instaladas atrás do altar-mor.
Igreja do Salvador do Mundo – Rua do Salvador, 2 - A Igreja e Convento do Salvador foram fundados neste local no princípio do século XVII, ocupando uma parte do Palácio dos Condes de Sortelha. O Convento foi parcialmente demolido em 1942, procedendo-se à abertura da Rua da Olivença e construção do prédio dos CTT. Subsistiu apenas a torre da Cerca Velha e o Claustrim contíguo. A Igreja foi inaugurada em 1610 e tem no seu interior silhares de azulejo policromos, onde se salientam os frontais de altar, do tipo indo-português, com origem em 1650. Aberta a visitas de segunda a sexta das 9.30 as 12.30h e das 14.00 as 17.30h.
Igreja dos Lóios - Com vista privilegiada para o Templo Romano desde a sua entrada, também chamada de Igreja de São João Evangelista, guarda um dos maiores tesouros da cidade. Quem desce pelos poucos degraus até ao portal de inspiração gótico-flamejante, não faz idéia dos pormenores que guarda o interior desta pequena igreja pertencente à Casa de Cadaval. Sua nave tem painéis de azulejos brancos e azuis do século XVIII até ao teto, que retratam episódios da vida de São Lourenço. Destaque para a Sacristia e para a Sala do Capítulo.
Além das igrejas ora mencionadas, tem ainda a Igreja da Misericórdia, Igreja do Senhor Jesus da Pobreza, Igreja do Hospital do Espírito Santo, Igreja de São Tiago, Igreja do Convento do Salvador, Igreja de São Mamede, e a Igreja de Santa Clara.
Vinícola Cartuxa
Jardim de Diana -
É uma praça localizada numa área de grande interesse cultural da cidade. Seu jardim com flores complementa um belo cenário com o Templo Romano ao fundo. Logo ao lado fica o Palácio Cadaval e a Igreja de São João Evangelista. Na ponta do Jardim há um mirante que proporciona bela imagem de parte da cidade.
Jardim Público -
Um dos espaços verdes mais apreciados é este pequeno jardim, que reproduz o ideário romântico de jardim, muito em voga na segunda metade do século XIX, caracterizado pelo traçado orgânico, com lagos, repuxos e quedas de água. Dispõe de um coreto em ferro forjado, onde, onde a Banda Filarmônica da cidade costumava realizar os seus concertos dominicais. No local estão os restos da muralha medieval, o Palácio de D. Manuel e as Ruínas Fingidas.
Mercado Municipal – Praça 1º de Maio –
É bastante simples e acanhado, o que causa certa frustração aos visitantes. Tem um pequeno café que é bastante procurado para o café matinal. Aberto de terça a domingos das 7.00 as 18.00h.
Miradouro do Jardim Diana – Rua do Menino Jesus, 45 –
Fica numa pequena pracinha meio escondida, mas muito bonita e agradável. O pequeno mirante obviamente serve para proporcionar uma boa visão da cidade.
Muralhas de Évora
Serviam para proteção contra eventuais invasões nas batalhas, e foi mandado construir pelo Rei Afonso IV, de Portugal, no século XIV. Há torres de observação e as Portas de Aviz.
Palácio de Dom Manuel - Paços de Évora – Rua 24 de Julho –
É também conhecido como Palácio Real de São Francisco ou Paço Real de Évora é um dos prédios mais bonitos e repletos de história do patrimônio de Évora. O que resta do grande conjunto palaciano de São Francisco foi a partir do Convento de São Francisco que se desenvolveu o novo e grandioso Paço Real de Évora, que passou a alojar a Corte e onde se realizou o casamento do Infante D. Pedro, filho de D. João II, e D. Constança Manuel. O Rei D. Manuel I - o Venturoso, que subiu ao trono em 1495 e que imprimiu ao conjunto monumental a grandiosidade e a beleza arquitetônica que ostentava. O monumento é também conhecido como Galeria das Damas, está situado no interior do Jardim Público de Évora, foi mandado construir por D. Afonso V, por volta de 1468 e século mais tarde foi mandado destruir por iniciativa de Filipe III. Apenas a galeria quinhentista o Paço das Damas, datada da primeira metade do século XVI e integrada no ciclo manuelino-mudéjar, foi a única salva da destruição, e depois foi utilizada como armazém de guerra nas lutas da independência. Em Março de 1916 foi destruído por um incêndio, tendo permanecido até 1943, quando foi recuperado pelos Monumentos Nacionais, que restauraram o imóvel e salvaram as partes essenciais do antigo pavilhão.
Palácio dos Duques de Cadaval -
Ao visitar é sentir de perto também a história da terra portuguesa. Era berço e propriedade da família dos Duques de Cadaval, e desde a sua fundação no século XIV, até aos dias de hoje, o Palácio nasceu sobre as ruínas de um Castelo Mouro, no coração da cidade de Évora, e soube prolongar-se no tempo em toda a sua essência através de programas de intervenção cuidados. Situado em frente ao Templo Romano, é um exemplo singular no patrimônio arquitetônico do país, resultando da fusão dos estilos mudéjar, gótico e manuelino. O corpo do prédio integra uma vasta área residencial de vários pisos, dois jardins interiores e uma igreja que é também panteão de todas as gerações da família Cadaval. A igreja constitui uma referência nacional por seus grandiosos interiores, onde imperam painéis de azulejos assinados e datados do início do século XVIII. Foi Martim Afonso de Melo, fidalgo servidor do Mestre de Aviz e descendente da Família Real Portuguesa, quem mandou erguer o prédio, designado como Palácio da Torre das Cinco Quinas, tendo sido residência temporária dos monarcas Dom João II, Dom João IV e Dom João V. Foi também neste Palácio que esteve prisioneiro Dom Fernando II, Duque de Bragança, acusado de conspiração contra o Rei Dom João II e depois decapitado na Praça do Giraldo, em 1483.
Atualmente permanece como a residência dos Duques de Cadaval, embora a igreja e parte das salas estejam abertas ao público ao longo de todo o ano, exibindo uma coleção de peças históricas e contemporâneas da família, como livros, forais, armarias, pinturas, esculturas, mobiliário, porcelanas e retratos. A Igreja do Palácio Cadaval, propriedade privada com culto religioso, é também conhecida e referida em livros e guias como Igreja de São João Evangelista ou como Igreja dos Lóios, por ter feito parte do Convento da Ordem de Santo Eloi, Lóios, por deturpação portuguesa. Fundada em 1485, foi construída sobre as ruínas de um castelo árabe, destruído pelas revoltas do Mestre de Aviz no século XIV. Restaurada em 1957 e 1958, por Dom Jaime Álvares Pereira de Melo, 10º Duque de Cadaval, foi-lhe então restituída toda a sua beleza e esplendor original, preservando-se cuidadosamente as suas mais emblemáticas características e que fazem desta igreja um dos templos religiosos privados mais bonitos de Portugal.
A Igreja apresenta-se com um pórtico gótico de grande nobreza, do último terço do século XV, e integra uma lápide em forma de baldaquino, com a inscrição da data da sua fundação e com o brasão do seu fundador, Dom Rodrigo de Melo, 1º Conde de Olivença. A nave está ornamentada com nervuras góticas e revestida com uma esplendorosa coleção de painéis de azulejos do pintor Antônio de Oliveira, assinados pelo autor e datados de 1711, que representam cenas da vida do Patriarca de Veneza, São Lourenço Justiniano, fundador da Ordem de Santo Eloi. No chão da igreja encontram-se túmulos das várias gerações de Duques de Cadaval e seus ascendentes, desde o século XV, e uma cripta com Ossário atribuído a frades da Ordem de Santo Eloi. Na nave central é possível admirar uma cisterna árabe e numa das paredes laterais, com ligação direta ao Palácio, há uma tribuna do século XVII.
O altar da capela-mor da Igreja é em talha dourada, ao estilo maneirista do período de transição da renascença para o barroco e as suas imagens representam São João Evangelista, fundador da congregação do mesmo nome e São Lourenço Justiniano, fundador da Ordem de Santo Eloi. As paredes estão revestidas com azulejos do século XVII, poli cromados, ao estilo tapete. No chão encontram-se dois originais túmulos de mármore desenhados e gravados – um retrata as figuras de Dom Rodrigo de Melo, 1º Conde de Olivença, fundador da igreja e de sua mulher, a Condessa Dona Isabel de Meneses, o outro representando as figuras de Dom Álvaro de Bragança e de sua mulher, Dona Filipa de Melo, Condessa de Olivença. A capela do Santíssimo destaca-se com o altar dourado do século XVIII. Numa das paredes laterais está o túmulo renascentista do século XVI, de Dom Francisco de Melo, grande latinista e Conselheiro do Rei Dom João III. Aberto de terça a domingos das 10.00 as 17.00h. O ingresso custava 8 Euros.
Portas de Moura –
É a segunda maior Praça de Évora já abrigou as famílias mais ricas da cidade e é cercada por detalhes arquitetônicos interessantes. Para chegar precisa descer a ladeira junto à Sé Catedral, na Rua de São Manços, que termina na residência quinhentista do poeta Garcia de Resende. O prédio conserva uma bela janela de mármore e granito dos anos quinhentos, de estilo manuelino. Caminhe até a Fonte Esférica no centro da praça, que data 1556 e foi projetada pelo arquiteto do Aqueduto da cidade, cuja água chegava até aqui.
Praça do Giraldo -
É a principal praça da cidade, onde outrora estariam os Paços do Conselho e acontecia um importante mercado regional, uma Feira Anual e Corridas de Touros. O Chafariz constituiu-se ao longo do século, uma das mais importantes estruturas de abastecimento de água à população.
Rua Cinco de Outubro -
Algumas ruas de Évora são tradicionais pontos de comércio e passagem obrigatória de turistas em seu roteiro pela cidade. Passeando pela Rua 5 de Outubro dá para conhecer o artesanato e os melhores produtos locais.
Sé de Nossa Senhora da Assunção -
É a maior Catedral medieval de Portugal. O início da sua construção toda em granito e em estilo gótico românico, foi no ano de 1156, e só foi concluída no ano de 1250. Destaque para as estátuas dos apóstolos na porta principal.
Templo Romano -
É também conhecido como Templo de Diana, é um dos mais bem preservados templos romanos da Península Ibérica. Fica no coração do centro histórico – que a UNESCO incluiu na lista do patrimônio mundial português desde 1986 – e é, naturalmente, o ex-libris da cidade. Em termos arquitetônicos, de referir que sobre a base retangular do templo romano assentam várias das suas colunas originais com bases de formato circular, esculpidas em mármore branco de Estremoz.
Universidade -
É uma das mais antigas da Europa e a segunda Universidade fundada em Portugal, no ano de 1559, depois da Universidade de Coimbra. Atualmente conta com cerca de 8 mil alunos, sendo 1.500 estudantes estrangeiros. Oferece 40 opções de cursos de licenciatura, 55 mestrados e 31 doutorados. Quatros escolas da Universidade de Évora são nas áreas de Artes, Ciências Sociais, Ciências e Tecnologia e Enfermagem e também conta com um Hospital Veterinário.
Os Museus
Évora é carinhosamente chamada de cidade-museu, porque museu é o que não falta na capital alentejana!
Museu da Misericórdia -
A Santa Casa da Misericórdia de Évora foi criada em Dezembro de 1499 e sua primitiva sede localizou-se na Capela de São Joãozinho, na Igreja de SãoFrancisco. A atual igreja foi fundada em meados do século XVI. A sua construção é de estilo maneirista, portal rococó, decorado pelas armas reais de Portugal. A nave, de planta retangular, tem recheio suntuário e ornamental de estilo barroco e as paredes são forradas de azulejos. Tem um imponente retábulo na capela-mor, de talha poli cromada e colunata salomônica, de estilo barroco. Em março de 2022 inaugurou seu museu onde o visitante encontrará seis salas expositivas e culmina a visita na nave da Igreja. Durante o percurso, através das obras de arte expostas e da narrativa associada, o visitante conhecerá as razões da sua fundação, o compromisso que a rege e a sua ligação com a cidade que a acolhe.
Museu de Évora -
Tem mais de 100 anos e expõe permanentemente uma coleção de arqueologia, além de exposições temporárias sobre diversos temas. Entre seus destaques está o conjunto de 13 painéis que representam a Vida da Virgem, além de seis painéis menores sobre a Paixão de Cristo, pintados em meados do século XV. Abre de terça a domingo, das 10.00 às 18.00h e o ingresso custava 5 Euros.
Centro de Arte e Cultura Eugênio de Almeida – Largo do Conde de Vila Flor -
Este centro de cultura oferece exposições temporárias. O prédio do Palácio da Inquisição, onde se encontra também proporciona belos exemplos de arquitetura. Abria de terça a domingo, das 10.00 às 18.00h e o ingresso custa 3 Euros.
Museu da Arte Sacra da Catedral -
Localizado em dois pisos da casa contigua da Catedral da Sé, expõem uma das melhores coleções de Arte Sacra de Portugal. Abria de terça a domingo, das 9.00 às 17.00h no verão e das 9.00 as 12.30h e das 14.00 as 17.00h no inverno. O ingresso custava 5 Euros.
Museu do Artesanato e do Design – MADE – Praça 1º de Maio, 3 –
Sua criação é o resultado de uma parceria, entre a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, o Município de Évora e o colecionador Paulo Parra. Aberto ao público desde Novembro de 2011, é um espaço que aposta na ligação estreita entre artesanato e design, associando a componente da identidade, com uma zona expositiva de artesanato, à nova importância do design. O MADE abriga a coleção do antigo Centro de Artes Tradicionais e promove a memória dos ofícios tradicionais do Alentejo, através do programa de exposições temporárias. Abria de terça a domingo de abril a novembro, das 9.30 as 13.00h e das 14.00 as 18.30h. De novembro a março abria das 9.30 as 13.00 e das 14.00 as 18.00h.
Museu do Convento dos Remédios – Avenida de São Sebastião –
Foi fundado pelo Arcebispo de Évora em 1606 e hoje possui uma vertente cultural muito forte, e o prédio também acomoda o Conservatório Regional Ebora e Música. É no Convento que fica a exposição Megalithica Ebora, onde os visitantes podem entrar em contato com a época do Megalitismo e época romana. O museu abria de segunda a sexta das 9.30 as 12.30h e das 14.00 as 17. 30h. A entrada era gratuita.
Museu das Carruagens – Pátio de São Miguel -
O Museu expõe veículos que eram utilizados nos séculos XVIII e XIX, nas ruas de Évora. Há diversos tipos de carruagens acompanhados de seus apetrechos. Abria diariamente, das 10.00 as 13.00h e das 15.00 as 19.00h no verão, e das 10.00 as 12.30h e das 13.30 as 18.00h no inverno. A entrada custava 2 Euros.
Museu do Brinquedo – Jardim Público -
Este museu expõe um acervo da década de 40 e 50, incluindo brinquedos musicais, tradicionais, militares e de meios de transporte. Abria de segunda a sexta, das 10.00 as 12.30h e das 14.00 as 17.30h. A entrada custava 2 Euros.
Museu do Relógio – Rua de Serpa Pinto, 6 -
É uma filial do Museu do Relógio de Serpa e expõe mais de 2.300 exemplares fabricados desde 1630 até os dias de atuais. O acervo inclui relógios de bolso, sala, pulso, além de objetos relacionados a atividade relojoeira. Abria de terça a sexta 14.00 as 17.30h e aos feriados e finais de semana, das 10.00 as 12.30h e das 14.00 as 17.30h. A entrada custava 4 Euros.
Museu da Metrologia – Casa da Balança – Largo do Chão das Covas, 15 -
Reúne peças relacionadas à metrologia fabricadas entre o século XV e XX. A coleção tem um acervo de antigos instrumentos de medição de peso, distância, e outros. Abria de segunda a sexta, das 9.30 as 12.30h e das 14.000 as 17.30h. A entrada era livre.


